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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

It's a girls night out

Sábado à noite;... uma amiga de outra amiga pela primeira vez em Londres,... tinhamos que lhe mostrar como é a noite Londrina numa típica "girls night out".

O local escolhido para a grande noite foi a On Anon, uma discoteca em Picadilly Circus que pessoalmente eu não teria escolhido porque é uma daquelas discotecas mais ´"básicas" no sentido em que vai tudo o que é turísta e pessoal Inglês que seja fora de Londres por não conhecerem outros locais onde sair e aquela discoteca ficar localizada mesmo no centro. No entanto, é garantido que à sexta e sábado à noite vai estar sempre cheia e animada, por isso a minha amiga achou por bem que seria o melhor local para mostrar à sua amiga uma típica noite na cidade. E verificou-se uma boa escolha afinal, já que de certeza que ela não se vai esquecer da noite de Londres tão cedo depois desta - conversas de gaja; vários copos de Rosé; um "bartender" Italiano de bradar aos céus que nos dava atenção especial; a descoberta de que uma de nós nunca viu nenhum episódio da série "Sex & the City" o que nos leva a convocar urgentemente uma noite de sessão consecutiva de visualização da série inteira; uma pista a bombar a noite toda com boa música - resultado: uma "girls night" no seu melhor.

 

Para outros apreciadores de discotecas animadas com um estilo de música que varia entre o comercial, house e R&B tal como a On Anon, aqui fica uma lista das discotecas mais óbvias (pelo menos para mim e para os meus amigos) do centro Londrino que são boas para visitar principalmente para quem vem pela primeira vez a Londres dada a conveniência da sua localização e o ambiente que a maioria gosta:

  • Tiger Tiger - Localizada em The Haymarket, uma rua que desce a partir de Picadilly Circus na direcção de Trafalgar Square onde também fica localizado o Centro de Turismo de Londres. Tem dois andares com duas pistas e uma zona separada para restaurante.
  • Zoo Bar - Localizado em Leicester Square, esta discoteca é bastante grande com dois andares e encontra-se aberto o dia todo como bar normal abrindo no início da noite para discoteca também. Costuma ter noites temáticas e tem duas pistas.
  • Sound - Bem no centro de Leicester Square, convém ir cedo para evitar a fila que lá costuma estar.
  • The Langley - Fica em Convent Garden muito próximo da estação de metro, localizado numa cave muito espaçosa e com boa decoração retro. Aqui a música já muda um pouco pois não costuma passar tanta música comercial nem R&B embora o ambiente seja semelhante às restantes. Convém notar que não têm rede de telemóvel lá dentro.
  • Strawberry Moons - Localizado na Heddon Street paralela a Regent's Street onde vão encontrar também muitos outros bares e restaurantes muito agradáveis nessa mesma rua. O Strawberry Moons é conhecido pelos seus cocktails.

Qualquer uma destas discotecas tem um menu de comida e bebidas que não são caras e na maioria destes locais (pelo menos das últimas vezes que lá fui) se entrassem antes das 22h não pagavam entrada e a partir dessa hora já seria £10 por pessoa. Não se preocupem que, ao contrário de Portugal, às 22h aqui as discotecas já estão cheias e com a pista a bombar. Algumas destas discotecas, no entanto, por serem os locais "básicos" onde ir, acabam por ser conhecidas um pouco como "meat markets". Mesmo que não conheçam a expressão, acho que ao fazerem a tradução à letra para "mercados de carne" é fácil de perceber o que os Ingleses querem dizer com essa expressão quando se referem a uma discoteca.

Mais uma despedida e Thames Festival

Desta vez foi uma amiga Portuguesa que decidiu voltar para a Pátria. Estas festas de despedida fazem-me sempre pensar se eu não deveria fazer o mesmo. Mas rapidamente chego à conclusão de que Não. Ainda não chegou a minha altura e com credit crunch ou sem credit crunch ainda gosto muito de viver por cá.

 

Mas lá passámos uma noite divertida em festança que acabou no Zoo bar em Leicester Square. Já não ía lá à cerca de 1 ano e sinceramente apesar de nos termos divertido como grupo fiquei um bocado desiludida com a discoteca desta vez. Já passei umas noites mesmo muito divertidas no Zoo bar, mas agora talvez esteja mais habituada a outro tipo de discotecas, mas o facto é que a vi com outros olhos este fim-de-semana. É um autêntico "meat market" para os jovens Ingleses que não vivem em Londres e para os turistas que, em ambos os casos, não conhecem mais nada de Londres por isso vão a estes locais bem no centro de Londres (tal e qual como eu fazia também). Para quem não conhece a expressão "meat market" em bom Português pode-se dizer que "andam à caça" ou "tentam a sorte" ou "têm as hormonas aos saltos",... Portanto quem quizer vir para Londres, divertir-se à grande e conhecer as Inglesas ou os Ingleses mais intimamente, vão ao Zoo bar em Leicester Square, não tem nada que enganar.

 

No domingo comecei a tarde num almoço num pub em Greenwich com um grupo de amigos. Daí apanhamos o barco até Westminster onde fomos depois passar o resto da tarde no Thames Festival. Gosto bastante deste festival, e tenho vindo sempre desde que estou em Londres.

 

O melhor do festival para mim foi mesmo a demonstração de freerun e de Beatbox. Muito, muito bom mesmo! Para quem não sabe "Freerun"  é o conjunto de movimentos fluídos e saltos que  se conseguem fazer com o corpo humano após muito treino e dedicação que demonstram que o free runner tenha uma flexibilidade e força enorme no corpo. Geralmente os free runners são duplos em filmes, aparecem em vídeos (muito famosos nos anúncios da Nike, por exemplo) e conseguem fazer coisas tal como andar nas paredes à "Matrix".

Vários grupos de free runners vieram fazer a sua apresentação no Thames festival, sendo que o mais conhecido deles era o grupo "Urban free flow".

 

Podem ver em baixo um pouco do que eles fizeram:

 

 

Depois veiu a apresentação do "The Pete Box" que fez uma apresentação fenomenal de Beatbox. Beatbox é basicamente o som musical que se consegue fazer apenas com a voz e a boca. Geralmente utilizado em músicas de rap.

Primeiro ele fez uma apresentação em que se ouviam definitivamente os diferentes sons de vários instrumentos só que todos eram produzidos pela boca em simultâneo. Depois, numa segunda fase utilizou um gravador que lhe permitia gravar um certo som, carregava no play e esse som tocava repetidamente, enquanto ele começava com outro som que gravava e juntava ao som inicial, e sempre assim continuamente até conseguir fazer músicas inteiras. Bem, mas só vendo e ouvido é que percebem, se bem que ao vivo era muito melhor:

 

 

E aqui fica o final da apresentação com freerun e beatbox em simultâneo em que o The Pete Box já usou o sistema do gravador para conseguir fazer aquela música:

 

A noite acabou com o fogo de artifício às 21:45h que deu a conclusão a um fim-de-semana bem passado.