Pelo terceiro ano consecutivo volto a participar na exposição do World Travel Market visto que a empresa para a qual trabalho é fornecedora de organizações da indústria das viagens e turismo.
Este ano já estava a achar estranho ainda não ter recebido a visita de nenhum Português no nosso stand já que por lá há tantos. No entanto ontem não me apareceu nem um à frente, mas também, diga-se de passagem que a exibição estava muito fraquinha ontem e não se falava com muita gente mas era de país nenhum. Felizmente as coisas deram uma volta de 180º hoje já que o show estava com a sua habitual movimentaçãp (vê-se logo pela linha do metro Jubilee Line de manhã que se tiver a abarrotar mais do que é normal é sinal que o show vai ser bom) e pela hora de almoço eu já estava rouca de tanto falar.
Se encontrei uns Portugueses hoje? Hoje sim! Já deu para dar dois dedos de conversa com um dos directores das viagens Abreu e mais um representante da Quinta do Lago. Ainda me apareceu lá pelo stand um terceiro Português mas como estava lá a dar conversa a um Britânico lá acabei por perder a minha oportunidade para exercitar o meu vocabulário Português mais um bocadinho e a minha colega é que falou com ele em Inglês.
Ainda não fui tirar fotos ao stand do Turísmo de Portugal, no entanto está exactamente igual ao do ano passado, e do ano anterior, por isso a novidade não será muita por aí. De qualquer forma, a ver se volto a passar por lá com mais calma amanhã.
E com isto tudo tenho mas é que ir dormir que amanhã é acordar bem cedinho novamente para evitar as confusões da Jubilee Line e DLR que são um autêntico pesadelo em dias de show.
A exibição World Travel Market acabou hoje, depois de uma estafa de 4 dias onde passaram uns valentes milhares de pessoas pela porta de entrada do centro de exibições ExCel. Os stands da zona onde eu estava da parte tecnológica e prestação de serviços eram os mais normais de uma forma básica, mas tal como no ano passado os vários stands representantes dos diferentes países estavam espectaculares e cada um que se via, passava à frente do anterior em termos de decoração ou animação de stand ou do que fosse. O stand de Portugal, no entanto, manteve-se muito semelhante ao do ano anterior e com o uso de pouca decoração extraordinária para além dos banners típicos com imagens do país que todos os outros stands também tinham. Nem sequer davam nada de extraordinário no stand para além dos folhetos informativos normais. Não davam nada como calendários, carteiras, malinhas boas, porta-chaves nem nada do género (ou pelo menos não que eu tenha visto) o que considero uma falta, porque, apesar de serem aqueles "objectos gratuitos" que qualquer pessoa estará interessada em levar mesmo que não seja por negócio, ao menos são esses o tipo de coisas que as pessoas não deitam foram e costumam manter expostas ou em uso, fazendo-as relelmbrar do país com maior frequência. Mas enfim, ao menos fiquei com uma revista das Pousadas de Portugal o que pode ser sempre útil.
Mas de forma geral viu-se uma redução nos "freebies" que os vários stands estavam a dar. São os efeitos da credit crunch provavelmente.
Apesar do cansaço geral gostei muito da exibição e aqui ficam algumas imagens destes quatro dias.
Bem, ainda só estamos na terça feira mas parece que já passaram imensos dias. Tenho andado de um lado para o outro non stop e no final do dia completamente esausta, tal como agora. Esta semana estou em mais uma exibição, desta vez no World Travel Market na ExCel que é basicamente uma FIL (Feira Internacional de Lisboa) multiplicada por 5 (pelo menos).
Esta exibição é mesmo muito conhecida e todos os anos trás milhares de pessoas de todos os cantos do mundo para a visitarem. O espaço de exibição é gigante e há alguns stands absolutamente espectaculares.
Para além dos exibitores que são servidores de serviços para as empresas do mercado das viagens e turismo, como a minha, a maioria dos stands são dedicados a cada país em que cada qual tenta colocar algo de mais original e atraente do que o outro. O da China, por exemplo era criado com o aspecto dos tradicionais "palacetes" vermelhos, ou o das Filipinas que tem um ambiente totalmente tropical,entre tantos outros. Claro que Portugal também lá está representado, embora não com decorações tão originais, mas destaca-se bem por ter uns banners cilindricos pendurados do tecto a marcar que ali está a zona do Turismo de Portugal. Basicamente no stand Português, tal como de tantos outros países, há uma área de recepção central onde se dão as informações gerais e, ao longo do corredor estão representadas as regiões de Portugal, assim como têm também a sua presença várias agências turisticas e hoteis ou complexos turisticos.
Os Portugueses não estavam era a dar "freebies" nada de jeito. Sim, que claro que adoro os meus freebies, ou não seria eu Portuguesa. Então lá fui ao stand das Canárias onde bebi uma amostra de licor de amêndoa muito bom, noutra dum stand qualquer tropical estavam a dar suminhos naturais de várias frutas tropicais que estava muito bom, e mais ao fim da tarde ainda recebi um copo de vinho e uns canapés que estavam também deliciosos dum stand que estava perto do meu.
Claro que todos os stands dão alguma coisa aos visitantes, mas nem sempre são coisas assim tão obvias. É que sinceramente acho que esse género de freebies, do ponto de vista da empresa, só lhes traz custos. Porque vejamos o caso deste stand que está perto do meu que, todo o dia tinha só ali meia dúzia de gatos pingados; para o final da tarde quando abrem o bar para o vinho, de repente ficam com o stand apinhado de gente. Hum, será que os visitantes de repente se aperceberam do seu súbito interesse por aquele operador turistico? Hum,.. não me parece.
Enfim, mas desde que os outros é que estejam a gastar dinheiro com esses freebies, eu de certeza que não me importo em recebê-los. Afinal se estão ali a dar, até parece mal não aceitar, não é? Bem, mas à parte das visitas aos outros stands, de forma geral estar na exibição torna-se muito cansativo porque não dá para parar de falar o dia todo o que, claro que é muito positivo, mas por outro lado, estar a colocar o sorriso, responder às mesmas perguntas 50000 vezes, preencher formulários e trocar business cards o dia todo, não é assim tão simples e agradável como possa parecer.
E depois de um dia destes ainda chego a casa e tocam-me logo à campanhia 5 minutos a seguir, que é a primeira pessoa da noite a ver o quarto. Bem, e temos visto tanta gente!!! Anunciar no Gumtree é mesmo optimo. O telefone não temparado de tocar nestes últimos dias só de pessoas a quererem marcar para ver o quarto.
Talvez tenha encontrado a pessoa certa hoje, mas ainda vamos ver mais umas pessoas amanhã e depois lá iremos decidir quem achamos que se irá enquadrar melhor cá por casa. Quem quer que seja acho que pior do que ter alguém a andar esburacar a porta do quarto com o berbequim não vou encontrar (ver "ter housemates não é bem como se vê na série Friends - parte 4" de Outubro), por isso, acho que isto visto assim, qualquer pessoa das que já vimos deve servir.