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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

Preparações para o casamento - Parte III

A próxima viagem para Portugal aproxima-se já para o próximo fim-de-semana, e com ela, tive que tratar de mais algumas coisas para o casamento antes de ir. Chego na sexta-feira ao início da tarde e vou imediatamente do aeroporto para uma reunião com a banda que escolhemos para o casamento. Então tive a pensar na música este fim-de-semana, responder a um questionário que a banda nos tinha enviado, e preparar uma playlist para o DJ ter uma ideia do tipo de música que gostaríamos que passe na festa.

 

Gostei da preparação da música porque uma das questões do questionário pedia a que cada um de nós indicasse as músicas que tenham tido um sentido especial para nós individualmente até agora. Então isso lá me fez pensar nas músicas do baú que já não ouvia à imenso tempo. Fez-me também lembrar dos momentos e épocas da vida a que cada uma das músicas que escolhi estava relacionada. Entre elas tinha algumas de Hip-Hop Português que me relembra os meus tempos em que andava num grupo de dança Hip-Hop. Umas de Hard Rock, que me relembra os meus tempos rebeldes de final da universidade, algumas de dança/club dos anos 90 e das minhas primeiras saídas a discotecas, umas quantas também de Indie Rock que associo aos meus primeiros anos em Londres. Foi giro relembrar o passado através da música. 

 

Logo a seguir à reunião com a banda vou fazer a segunda prova do vestido. Para isso tinha que ter sapatos para poder experimentar o vestido com os sapatos com o salto de altura correcta etc. Encontrar sapatos foi uma dificuldade daquelas. Procurei por tudo que é loja de retalho e loja online, vi entre lojas de noiva e sapatarias normais e não conseguia encontrar nada com as características que eu queria. Como tal acabei por comprar uns online que tinham uns brilhos, o que eu não gosto muito, mas de resto tinham o aspecto, altura e eram do material que eu queria. Recebi-os hoje. Continuo a não achar muita piada aos brilhos, mas imagino que com o vestido não se veja, por isso vou levar para experimentar. O que acham deles?

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Depois do vestido, ainda vou encontrar-me com a empresa de decoração e flores para ir comprar as flores para experimentar colocar no cabelo. 

 

E no dia seguinte de manhã tenho a prova do penteado no cabeleireiro, seguida da prova de comida na quinta. Isto vai ser mesmo um corropio entre cada fornecedor. 

 

Entre as visitas a fornecedores, ainda vou tentar ir jantar a Lisboa na sexta-feira, umas sardinhas assadas aos Santos. Se alguém souber de algum local específico/restaurante que tenha uma festa tradicional boa planeada para esta Sexta, por favor indique, que adorava ter uma melhor noção da zona para onde me destinar. 

 

Um fim-de-semana em Lisboa

Já fui e já voltei. Passou a fugir.

 

Assim que cheguei ao aeroporto da Portela no sábado de manhã, os meus pais estavam lá para me ir buscar. O destino, desta vez não era a casa onde cresci, mas a aldeia onde o meu pai cresceu no Alentejo. Desde que estão reformados, os meus pais passam o tempo entre a zona de Lisboa, o Alentejo, e a  Estremadura (onde a minha mãe cresceu). Desta vez, era fim-de-semana de festa na aldeia do meu pai, na zona de Montemor-o-Novo, e os meus pais já tinham planeado lá ir antes de saberem (e eu saber) que ía a Portugal este fim-de-semana. Por isso não quiz que mudassem os planos por mim. Como tal, fomos à festa da aldeia

 

Era a festa das Tasquinhas, e emvolve que qualquer pessoa da aldeia possa candidatar-se a ter uma tasquinha na festa onde possa vender uma variedade de comida, bebida ou artesanato. Só havia um dos stands que efectivamente vendia artesanato, sob a forma de pulseiras. De resto, o pessoal só qqueria mesmo saber dos comes e bebes. Haviam carnes grelhadas, fritas, omeletes, empadas, muitos doces incluíndo Sericaia e outros doces Alentejanos e Portugueses de forma geral. Os pratos eram de tamanho petisco, mas vendiam-se apenas a €3.50 cada um. E quanto às sobremesas, eram fatias mesmo grandes de bolo a €1 cada uma. Nem sei como fazia qualquer dinheiro àqueles preços, mas concerteza que a intenção não era lucrar, mas sim cobrir os custos e ajudar a fazer aquele evento acontecer, o que me pareceu muito agradável. É que nem pensar encontrar uma festa em Londres, onde os comerciantes estejam só a cobrar o custo de produção e pouco mais. Nem pensar! Mas claro está, os custos de vida de Londres comparados com os custos de vida de uma aldeia no Alentejo, também não são bem os mesmos. Imagino qie muitos emigrantes como eu, quando fazem estas viagens e deparam-se com a diferença de preços, pensam duas vezes se querem voltar para o seu país de acolhimento. OK, eu não tive que pensar no assunto porque adoro Londres muito para além do que a diferença de custos de vida possam justificar, mas de qualquer forma, imagino que quem não esteja tão decidido acerca da localidade para onde emigrou, repense duas e três vezes se vale a pena toda a distância. 

 

Para além da festa da aldeia que também contou com muita dança pimba como não podia deixar de ser, e eu lá no meio a dançar até partir a sandália (literalmente), aproveitei também para descansar, para ler e para pôr a conversa em dia com a família. Quem segue o Instagram do @tugaemlondres terá visto um pouco mais da animação nos posts.

 

Foi um bom fim-de-semana a ajudou a reenergisar as forças para o dia-a-dia. 

 

Uma semana na Creta

Escrevi este post ontem quando estava fechada num aeroporto: 

 

"Esta semana passei-a de férias na Ilha de Creta e neste momento encontro-me fechada numa porta de embarque de onde não posso sair, à espera de um voo da Ryanair que está 2 horas atrasado e sem qualquer expectativa de quando vai sair. “Já não chovia assim desde Fevereiro” - disse o taxista que me trouxe para o aeroporto. Pelos vistos a falta de chuva faz com que os pilotos não façam ideia de como pilotar nestas condições e o resultado é evidente.

 

Para piorar a situação um bocadinho, a lojinha da porta de embarque onde me encontro não tem sequer um jornal ou revista à venda; já acabei os meus livros durante as férias; a Wi-Fi é inexistente e a minha 3G demora imenso a puxar qualquer informação. Ao menos tenho comigo o iPad com 75% de bateria o que, ao menos, me permite ir escrevendo este post offline.

 

Felizmente durante a semana a temperatura esteve agradável o que deu para aproveitar e ficar a conhecer a ilha. Fiquei num local chamado Georgiopoulis, localizado no norte da ilha, entre as cidades de Chania e Heraklion (a capital). Georgiopoulis é uma aldeia bonita com uma longa praia, e vários restaurantes agradáveis, mas a sua localização é principalmente interessante por estar próxima de vários locais de interesse. Optámos por não alugar carro, mas isso não foi problema para passear. Autocarros locais fazem a ligação entre Georgiopoulis e as cidades de Chania e Heraklion, assim como diferentes pontos de interesse entre as duas. A nossa primeira visita foi a vila de Rethymno com as suas pequenas ruas calcetadas, o seu porto Veneciano, o forte no alto e, os seus muitos bares e restaurantes agradáveis. Durante os outros dias tivemos a oportunidade de visitar Chania, que também é uma cidade muito bonita, demos passeios de bicicleta, visitámos o lindíssimo Lago Kourmas, fizemos uma prova de vinhos na vinha que produz o Nostos Wines, que por sinal, só utiliza rolhas de cortiça importadas de Portugal, e descansámos também um pouco. Muito bonita a ilha e recomendo a visita. A experiência talvez seja um pouco diferente se vierem no pico do verão quando está muito calor que, imagino, reduza o interesse em andar de um lado para o outro quando o sol torra, mas para quem tiver a possibilidade de passear um pouco na ilha, sem dúvida que vale a pena."

 

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Porto de Rethymno

 

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Lago de Kournas

 

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Mounasakis Winery - Nostos Wines

 

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Georgiopoulis 

 

O meu vôo acabou por ficar 6 horas atrasado! E ainda tivemos que ir parar em Frankfurt para mudarem o staff. Enfim,.. uma chatisse. Tinha imensos planos de chegar a casa no início da tarde para tratar de várias coisas e afinal, cheguei apenas a tempo de ir dormir. 

 

Uma semana na neve

Já voltei da Austria na semana passada, e esta semana tem tudo sido uma correria, daí ainda não ter tido oportunidade para aqui vi reportar a viagem. Adorei, mas devo dizer que, para quem nunca fez férias na neve, aprender a fazer snowboard não é propriamente fácil. Ao que parece, depende de pessoa para pessoa. Haviam algumas pessoas nas minhas aulas que rapidamente apanharam a ideia dos movimentos que precisavam de fazer com o corpo para conseguirem virar com a prancha, enquanto que o resto de nós dedicámo-nos a cheirar a neve. Como parecia que não cheirava a nada, então eu certifiquei-me de colocar muitas vezes a cara na neve para ter mesmo, mesmo a certeza que não tinha qualquer cheiro.

 

Enfim, não é fácil, mas ao fim do 3º dia sem dúvida que estava um pouco melhor. Mas sinceramente acho que não conseguia fazer um 4º dia já que o meu corpo doía por todos os lados, incluíndo doíam-me músculos que nem sequer sabia que tinha. Aparte, das dores, das caídas, da frustração de não conseguir virar a prancha como deve de ser,... adorei a experiência.

 

Durante o dia passávamos o tempo na montanha. No segundo dia, descobrimos um óptimo bar, que fazia parte do festival, para o qual tinhamos que chegar lá de ski ou snowboard (no meu caso, de teleférico, snowboarding e sku). O bar era uma típica cabine das montanhas feita em madeira, situada num vale e rodeada de montanhas a toda a volta. A paisagem era incrível. Daqueles sítios em que nos faz pensar de que não queríamos estar em mais local do mundo naquele momento. Os DJs estavam a tocar no andar de cima do chalé, a olhar para a zona do terraço que estava cheio de pessoal a dançar em cima das mesas, das cadeiras, e por todo o lado.

 

Honda Snow Park
 
 

Honda Snow Park
 
 

Pelas 17h, as montanhas fechavam e todos tinhamos que voltar para a vila de Mayrhofen, onde a festa continuava pela noite dentro em bares de apré-ski, restaurantes, discotecas e no largo da vila. Uma boa semana sem dúvida nesta localização picturesca das montanhas Austriacas. 

 
Tirol Austriaco
 
 

Histórias do Wisconsin

Os transportes: Um pesadelo. Aqui só se anda de carro, portanto se não tiverem carro, bem podem esquecer ir a algum lado de transportes públicos Sim, existe um autocarro - passa 1 a cada hora, e é se passar. portanto podem estar ali eternamente à espera para nada. A custar $25 por cada viagem de táxi também não é ideal por isso acaba-se por evitar ir ao centro da cidade.

 

O escritório: Sabem como nos EUA há aquele estereotipo do pessoal 'geek' que adora ir às convenções de ficção cientifica, adora super-heróis e tudo o resto. Pois, esse estereotipo tem razão de ser. Na minha empresa eles incentivam que cada um decore o seu cubículo de trabalho como bem entenderem já que a maioria do seu tempo é passado no trabalho. Então vê-se pessoal com cubículos completamente decorados com bonecos dos X-Men, outros com coisas dos Star Wars, mas não é só um ou outro boneco, é a decoração completa do cubículo, desde posters, a 'papel de parede' quadros, autocolantes a condizer para a capa do portátil, tudo! Alem das decoracoes interessantes, o pessoal por aqui tem bastantes benefícios - um bar de cereais todos os dias; uma grande variedade de chãs e cafés; pequeno-almoço gratuito às sextas-feiras; um frigorifico com 'aguas de sabores e refrigerantes gratuitos e ate uma torneira de cerveja (não tenho a certeza se existe uma melhor terminologia em Português?) disponível a qualquer hora.

 

A nova colega: Comigo, esta semana também houve outra nova colega a receber treino, por isso passei a maioria das reuniões com ela. Novamente ela representava mais um estereotipo da cultura Americana - apareceu no escritório na terça à tarde acabada de vir do aeroporto, toda super embonecada com imensa maquilhagem e cabelo arranjado como se tivesse acabado de sair do cabeleireiro (quando tinha acabado de vir de viagem), uma voz fina muito feminina, olhos azuis, cabelos longos (hoje vim a descobrir que eram extensões) morenos encaracolados. Vive em Los Angeles e parecia uma autentica Barbie. Simpática, sem duvida, mas Barbie dos pés à cabeça.

 

O Denny's: Numa das noites fui jantar ao Denny's. Tinha aspecto de um diner tipicamente Americano por isso não pude perder esta oportunidade de ir jantar a um diner autentico. Segundo os meus colegas, o Denny's é autentico demais. Existe um em cada esquina de estrada e sao reconhecidos pela comida gordurenta. Só vim a saber disso depois de la ter ido, mas não deixei de gostar de la ter ido jantar. pelo contrario. A comida - uma sandes feita com um pão de batata grelhado, que achei muito interessante, era bastante boa e a comida não era frita por isso não houve problemas do gordurento. Talvez ainda lá volte antes de me ir embora.

 

 

O Irish Pub: Existe sempre em qualquer local do mundo, e a zona onde estou não é excepção. Uma das noites fui lá encomendar o meu jantar para trazer para o hotel. Enquanto esperava, sentei-me ao bar a beber uma cerveja. Tal como é típico nos bares Americanos, existe sempre mais alguém que esta sentado sozinho no bar (pelo menos é o que aparece nos filmes, e ate que não estavam enganados neste caso), por isso lá o homem que estava também a jantar ao bar começou a meter conversa e em pouco tempo ficou informadíssimo sobre o futuro referendo relativo à independência da Escócia. Lá ficou ele com algo para pesquisar no Google quando chegasse a casa. Muito simpático, e gostei da nossa pequena conversa e companhia enquanto esperava pelo meu jantar.

 

O Tanner's: Ontem fui jantar ao Tanner's, outra rede de bares que servem hambúrgueres e afins, espalhados em vários locais do país. Novamente sentei-me ao bar enquanto esperava pela minha comida, o grupo de dois rapazes e 1 rapariga que estavam sentados perto de mim começaram a meter conversa em pouco tempo (não sei se é o facto de eu estar sozinha sentada num bar que chama as atenções ou se é mesmo só o facto dos Americanos do Wisconsin serem simpáticos e meterem conversa com toda a gente. Os meus colegas ja me tinham informado que é normal pessoas irem jantar sozinhas a este tipo de bares por isso acho que é mesmo só o facto de serem simpáticos. Com estes acabei por ter uma conversa mais longa e chegamos a trocar números para o caso de dar para nos encontrarmos ainda outra noite enquanto eu cá estou. Era bom que em Londres também fosse assim tão fácil de conhecer pessoas novas mas geralmente esse não é o caso.

 

A Portuguesa: Achei um piadão como algumas das pessoas que conheci nesta semana, inclusive o Vice Presidente de Vendas e os rapazes que conheci no Tanner's ficarem muito surpreendidos de eu ser Portuguesa. É que aparentemente nunca tinham conhecido ninguém de nacionalidade Portuguesa antes, por isso conhecerem-me a mim foi quase como se estivessem entrado num programa do National Geographic. Haha!

 

A Happy Hour: Estava toda contente porque a minha chefe tinha organizado uma Happy Hour do departamento de marketing hoje à noite porque eu estou por cá. Afinal, quando chegamos ao bar (e eu cheguei com ela), ela não se ofereceu para pagar a minha bebida. Entretanto chegaram só mais duas colegas e o resto não veiu que já tinham planos para a sexta à noite. Fiquei um pouco chateada - 1 porque nao veiu quase ninguém; 2 porque afinal a happy hour nao foi happy hour coisíssima nenhuma. Em Inglaterra chamar Happy Hour a um encontro no bar organizado pela empresa e nao ser pago pela empresa seria considerado como uma blasfémia.

 

Sexta à noite: Ainda não sei como vai ser porque neste momento ainda sao so 21h. Um dos meus colegas convidou-me para sair com ele e com os amigos o que achei muito simpático da parte deles porque senão ia passar a noite aqui no quarto a ver TV. Eles vem-me buscar daqui a meia-hora por isso no próximo post posso falar sobre como é a noite de Madison.

Uma semana e pouco no Wisconsin

Esta semana estou nos Estados Unidos. Mais precisamente no Wisconsin. Mais precisamente ainda, em Madison. Mais precisamente que tudo, nos arredores de Madison, no meio do nada. Ah, quer dizer,... no meio da nada tambem nao. Aqui mesmo ao lado do hotel, há um MacDonald's e um Starbucks. Pode nao haver habitacao e apenas uma zona empresarial nos arredores, mas um MacDonals e um Starbucks 'e que não podiam faltar. OK, fazem parte de um outlet que existe ao lado, mas tombem não deixa de ser um outlet relativamente pequeno e com lojas de pouco interesse.

 

Com muitos ou poucos locais de interesse, esta 'e a zona onde me encontro de momento, e ou vou viver durante mais uma semana, por isso ha que tentar tirar o melhor partido da zona. 

 

Quando cheguei aos EUA, no sábado, foi óptimo porque passei a noite em Chicago, por isso ainda tive a oportunidade de passear um bocadinho no centro da cidade:

 

Chicago congelado

 

 
 
Chicago

 
Chicago view

 
 
No dia seguinte ao fim da manhã já estava no meu actual hotel no meio da nada, por isso aproveitei essa tarde para ir visitar a cidade de Madison. Como não podia deixar de ser, o sistema de transportes públicos 'e praticamente inexistente por isso a minha única opção foi mesmo chamar um taxi para me levar 'a cidade. Pedi ao taxista que me deixasse no meio da "downtown" e ele deixou-me na State Street. Passado pouco tempo cheguei 'a conclusão que efectivamente nao haveria muitas mais alternativas onde ele me deixar que basicamente não há quase nada para alem da State Street com as suas lojas que liga o campo Universitário ao Capitol (o edificio governamental do Estado de Wisconsin). 
 
Capitol em Madison
 
Apesar da cidade ser pequena 'e bonita, com os seus lagos, que de momento estavam completamente gelados e cobridos com muita neve. Achei muito interessante a experiencia de estar a andar por cima de um lago que, eu sabia, que a menos de 1 metro de profundidade estaria em 'agua. Mas de qualquer forma, o gelo 'e tão forte que seria extremamente improvável que se partisse comigo lá em cima. 
 
Durante a semana tenho estado a trabalhar a maior parte do tempo por isso nao tive mais oportunidade de voltar a passear, mas conto com isso este fim-de-semana já que ainda estarei por cá. Durante estes dias tenho tido umas experiencias interessantes a lidar com a cultura local, mas vou ter que deixar os detalhes para um próximo post que ainda não recuperei totalmente do Jetlag. 
 
P.S. - Peco desculpa que o texto desta tem ainda menos acentuacao do que o normal porque no mac ainda nao sei como adicionar quaisquer tipo de acentos e o corrector automatico nao deteta todos.

Quem consegue comprar um voo barato para o Natal?

Não sou eu de certeza. Lembrei-me esta semana de que se calhar não era má ideia começar a pensar no assunto e olhar para os voos disponíveis para o Natal, mas já foi tarde. Durante a semana a TAP estava a cerca de £350 para as datas que queria de 21 a 29 de Dezembro e agora fui dar uma olhadela e, para as mesmas datas já está a £417! {#emotions_dlg.confused}

 

Para quem ainda não sabe, as aparentemente boas notícias é que este Natal a RyanAir já está a voar para Lisboa, trazendo os preços um pouco mais abaixo, Mas será que a Ryanair é mesmo assim tão boas notícias? É que quando fiz a pesquisa, os preços estavam a £222 (hoje estão a £227) mas com a Ryanair não se pode levar mala de porão gratuitamente! E quem é que vai sem uma mala grande para Portugal no Natal? Não sou eu concerteza. Sò a pensar nos presentes que tenho que levar, aqueles que possivelmente terei que trazer, mais roupa nova comprada nos Saldos Lisboetas, o bacalhau, chouriços e toda aquela comida de conforto boa que costumo trazer nessa altura do ano - claro que nem pensar ir sem mala. A Ryanair só deixa levar uma mala de mão (pode ser uma mala de rodinhas que ainda cabe lá algumas coisas dentro, mas não será grande o suficiente para aquilo que eu quero). Fica a £50 pagar para levar uma mala até 15kg (também não me chega) ou £70 por uma mala de 20kg. Ora por mais £70, isso fica-me a mais de £290! Mais o bilhete de comboio para Stanstead que é mais caro que ir por Heathrow, etc., fica num dinheirão. Além do mais de que o serviço da Ryanair deixa muito a desejar e aqueles aviões mais parecem uns autocarros com asas. Ou melhor, são menos confortáveis do que muitos autocarros onde já viagem. Portanto, para mim a Ryanair é um NÂO bem grande. 

 

Olhei para a Easyjet e, durante a semana estava por £280. Agora já está a £327!!! E com a Easyjet tem-se o mesmo problema com a bagagem. Custa £36 para levar uma mala no porão, logo já fica para cima dos £360 + eventuais taxa do cartão de crédito, etc., Vão mas é lá roubar para a terra deles!! Ah, espera, eles estão na terra deles. Filhos da mãe! 

 

Tentei encontrar alternativas, pensando em voos com múltiplas companhias aéreas. Pesquisei vários sites de comparação de preços. maioritariamente aqueles que já indiquei no post "Como encontrar voos baratos" e foi mesmo através do Cheapflights que encontrei a melhor opção - vou para a Alemanha! OK, eu sei que parece estranho, ir para a Alemanha, quando quero ir para Portugal no Natal? A lógica é que, com o voo que encontrei, vou fazer escala a Colónia na Alemanha, mas fico lá umas 6 horas até ao meu voo para Lisboa. Portanto, com tanta hora posso ir dar uma espreitadela à cidade, e assim compensa a viagem para o lado oposto da Europa. Afinal, tomar o pequeno-almoço em Londres, almoçar em Colónia e jantar em Lisboa tudo no mesmo dia, não me parece nada má ideia. {#emotions_dlg.smile} Claro que isto na prática não é tão agradável assim porque vou estar na preça para conseguir ir à cidade de Colónia fazer uma pequena visita, e pelo preço que terei que pagar para ir ao centro e voltar poderia ter pago pela Ryanair com a mala de 20kg e ao menos o voo era directo. Mas eu não quero ir na Ryanair!! E, o melhor que tudo é que no voo de volta apanho um voo directo de Lisboa para Londres da TAP. É na volta que venho sempre carregada e quando só quero é chegar a casa e descansar. Na ida estou sempre mais apta para estas aventuras, portanto assim vou fazer. A viagem ficou-me a £267 sem ter que pagar extras nenhuns para malas e afins por isso estou contente com a minha escolha. 

 

para quem ainda não comprou bilhetes para o natal e pretendem ir a Portugal fica um conselho - comprem JÁ!

Tuga em Londres na Croácia

Durante os últimos 10 dias este blog esteve de férias. Voltou um blog bem mais bronzeado e cheio de energia para recomeçar a relatar os acontecimentos Londrinos, mesmo a tempo do último dia dos Jogos Olímpicos. 

 

Durante os últimos dias, a autora do blog deliciou-se com as muitas maravilhas que o país da Croácia tem para oferecer. Começou, durante 5 dias com um festival de música, localizado numa pequena baía que se tornou num pequeno paraíso seleccionado exclusivamente para os festivaleiros que lá estavam presentes. Desde dias quentes banhados nas calmas águas do Adriático às longas noites de música e festa, foi sem dúvida um festival para não esquecer e, para repetir. 

 

Passados os primeiros 5 dias, as férias continuaram primeiro pela bonita cidade de Split, com as suas ruas estreitas, arquitectura tradicional, animação nocturna, comida fantástica e os seus habitantes extremamente simpáticos. 

 

O plano era lá ficar uma noite, depois mais duas noites em Dubrovnik e vir para cima, passando pelas cascatas do Parque Nacional de Krka e visitar também uma das ilhas. Mas os planos mudaram, uma vez chegada a Dubrovnik já que o resto dos dias foram passados por lá entre a cidade, as praias e as ilhas próximas da cidade. Aquela parte do mundo é linda! Só tinha hotel para as primeiras duas noites e na sexta o hotel estava completo, mas aconselharam-nos uma acomodação privada e, a escolha não podia ter sido melhor porque, além de ser mais próxima da vila antiga, o dono da casa era super simpático e ajudou-nos imenso em termos de conselhos e transporte. Se alguma vez foram a Dubrovnik podem pedir-me o contacto desta acomodação privada que é sem dúvida aconselhada.

 

A comida,.... uuui, que bela comida que há naquele país. Só é pena o azeite que servem ser tão fraquinho. Foi de surpreender já que têm tantas oliveiras naquele país, mas definitivamente o azeite não é o seu forte. 

 

Achei algumas semelhanças com Portugal em termos das paisagens, algumas características dos habitantes, a arquitectura das localidades, alguma comida e, claro está, a temperatura elevada, mas concerteza que tem muitas coisas bem distintivas que valem bem a pena visitar.

 

Ficam algumas fotos:

 

Festival beach bar

Festival boat party

 

Split Port

 

Dubrovnik Old Town vista da Dubrovnik Wall

 

Vista da ilha de Sipan




O meu guia de Nova York

A minha viagem para Nova York está quase, quase a chegar! Como ainda não conheço nada da cidade pedi indicações a algumas amigas minhas de locais onde ir e visitar, sem contar com as óbvias atracções turísticas já que isso é fácil de encontrar no guia da cidade.

Ambas foram muito queridas e detalhadas nos locais que me aconselham ir. Acabei de compilar as respostas de ambas o que me deu o seguinte guia que vou aqui copiar para poder também ser útil para outras pessoas que pensem visitar Nova York. Deixei ficar alguns dos comentários delas visto que achei que ajudam a dar uma ideia geral do local. Aqui ficam elas:

 

Sightseeing:

  • Walk along the Brooklyn bridge- it's a famous landmark and something worth doing, especially if it's a nice day. When you're doing the Brooklyn Bridge walk, if you're stuck of places to go in Brooklyn, take a look at the Court Street area. It's really pretty. There is a really cool organic shop called Trader Joes that has taken New York by storm here.
    Make sure you visit Canal Street- it's the New York version of China Town and it's huge. If you get off at Grand Street and walk alond and up the road you will see most of the area. It's great for buying imitation stuff and costume jewellery.
  • I recommend a bike ride around Central Park. Take the subway stop to Colombus circle, have lunch in Whole foods which is inside the mall and then cross the road to get into the park. You will see lots of people advertising bike hires. I think we got the price down to $25 dollars for both for an hour. An hour was just about enough time but if you can get it for 2 hrs at a good price, I recommend that instead as you will have time to stop and take in the sights AND have the time to cycle back to the bike shop which may be a considerable distance away from the park. You will need ID for this too.
  • I love the Moma and Natural History Museum. You’ll be close to Central Park, so you’ll definitely have to do a walk through, go around the reservoir, check out the boat house, etc. If you want a great view of the Statue of Liberty without having to pay/wait in line, you can take the Staten Island Ferry which is free and has drinks for purchase on board! You might get stuck talking to someone from Staten Island, but it’s all apart of the experience.

 

NY areas:

  • Go to Bedford avenue in Williamsburg- I think it's on the L line. Make sure you go to the right part though- there is another Bedford Ave but it's in an Orthodox Jewish area, and I have spent many hours walking around there and wondering what all the fuss was about and searching for 'coolness'!
    In this area you will find plenty of good restaurants and cafes.
  • Go the MeatPacking district- it's excellent if you want a night out but make sure you arrive after 11pm and always take ID with you.
  • Have a look around SOHO and the lower east side- if you get off at Delancey, there are lots of retro bars and if you get off at Broadway-lafayette (I think I've spelt it incorrectly?!) you will be in soho.
  • Most of the clubs are in Chelsea or Meat Packing district. It would probably be fun for you guys to get all fancy pants and go to The Standard or Hotel Gansevoort one night.

 

Breakfast/Brunch places:

  • Find The City Bakery and have a hot chocolate there- they are to die for!- closest Subway stop is Union Sq: 3 West 18th Street
  • If you want to have a boozy brunch one day, here are some suggestions … The Sunburnt Cow - 137 Ave. C, New York
  • The Essex 120 Essex St., New York

 

Snack food/coffee places:

  • Make sure you check out an ice cream parlour called Cold Stone- get one of the specials- like Birthday cake or something and watch how it's made- yum and cool - between 7th and 8th Aves, 253 W. 42nd Street
  • Go to Rice to Riches, a cool Rice pudding cafe- you should check it out.37 Spring Street between Mott and Mulberry St.
  • It might be a bit on the cold side now, but the Boat Basin is an excellent spot to sit by the river, people watch, eat, drink. W. 79th St. at Henry Hudson Pkwy., New York

Shopping:

  • My favorite shopping spots are in Nolita. Great bookstores, little boutiques, etc. Spring St, Mott, Mullberry, Prince. All fantastic.

 

Dinner:

  • Inoteca - It’s my favorite place. Amazing service, great Italian food, etc. You can choose to sit upstairs and order off the menu, or go downstairs for a pre fix thing for a group of 10+. 98 Rivington St., New York
  • Il Bastardo - 191 Seventh Ave., New York
  • Firemans, a hidden little hotspot - End of Freeman Alley, New York
  • There are so many great places along Amsterdam and Columbus such as Freds - 476 Amsterdam Ave., New York
  • Freds - 476 Amsterdam Ave., New York
  • Calle Ocho - I think they have some specials on Thurs nights?? 446 Columbus Ave., New York
  • Totally forgot about this place. Such a cool spot! La esquina Brasserie and Tequilla bar. 114 Kenmare St., New York 

Bars:

  • I usually go to the Stanton Social’s upstairs bar for a drink before or after dinner. This is also a great place for dinner. It’s not ridiculously expensive and it’s a bunch of tapas, so you get to try a lot of great stuff ie: French onion soup balls. 99 Stanton St., New York
  • If you’re into the beer/wine bar scene check one of these places out. They have three bars in the city – Tribeca (my favorite), Soho, and West village, Another room 249 West Broadway, New York
  • Prohibition - perfect to stop into on your way home, can often turn into quite the late night out. 503 Columbus Ave., New York
  • Bin 71 is an excellent little wine bar. Perfect for a drink before dinner or a happy hour w/ some little nibbles. 237 Columbus Ave., New York
  • Dive 75 - great little bar, I mean … it has board games! 101 W. 75th St., New York

 

Tips:

  • Always take some form of ID with you.
  • Don't bother visiting Magnolia Bakery- it's so expensive and a waste of time- when we went there wasn't even that much to choose from and the queues were outside the door.
  • Do lots of sightseeing during the day, have dinner and rest before going out as the clubs properly kick off after 11pm and it's not worth it to go early.
  • Woman out there are really conservative when they go out at night- it's all high heels, little black dressed and such
  • Check timeout to see what you can get into for free. You don't have to pay to visit the MET- just a voluntary contribution and the MOMA is free on friday afternoons- expect to queue though if you want to go in. I also like the Gugenheim Museum- not sure about the price.

E retomo à Bretanha

Já tinha falado um pouco sobre a minha última viagem à Bretanha num post anterior mas ainda não tinha deixado aqui umas fotos e, sinceramente, acho que valem muito a pena deixar. A Bretanha tem sítios lindos e, no último dia da viagem fui a Dinan que é uma vila medieval bem bonita e que, sem dúvida, vale a pena visitar. Dinan é a combinação de localidades maiores e mais turísticas da Bretanha como Rennes, onde tinha estado no ano passado, mas não tão pequena quanto a localidade de Combourg da qual também tinha falado no post do ano passado. Dinan é simplesmente o sítio perfeito a visitar num fim-de-semana, para quem vem de Londres e quer sentir-se no campo, mas, ao mesmo tempo, ter algo de diferente e interessante para visitar. Fica apenas a 20 minutos de carro do aeroporto de Dinard, o qual, por sua vez, fica apenas a 1:30h do aeroporto de Stansted, se tanto. Fácil de lá chegar, tão "perto" de Londres e, mesmo assim com características tão diferentes da capital Britânica. A vila em si é um encanto, com pequenas ruas que serpenteam pela cidade, acompanhadas de edifícios de ar medieval, cafés e "crêperies" com carácter simpático e, uma zona junto a um pequeno rio que só faz com que apeteça ficar por lá a passear o dia todo.

Muito bonita esta localidade e, parece-me uma óptima opção para quem quer ir passar um fim-de-semana romântico fora de Londres. Fica a sugestão e as fotos para abrir o apetite.

 

No centro de Dinan

 

 

Junto ao castelo de Dinan

 

Porto de Dinan