Quando as notícias surgiram na sexta-feira, eu mal queria acreditar no que estava a ler - a TFL retirou a licença ao Uber a contar a partir do final deste mês, e como tal o Uber vai deixar de poder operar em Londres.
O Uber chegou a Londres, e ao mundo, com um conceito extremamente inovador, e alterou por completo a forma como eu, e muitos de nós, viajamos por distâncias curtas. O Uber tornou possível a ideia de eu não voltar para casa à noite de Autocarro Nocturno e andar nas ruas sozinha desde a paragem até casa, mas pagar antes por um táxi operado pela Uber. A diferença de preço é mais que significativa. Ainda me lembro da minha primeira viagem de Uber. Custou-me £7 uma viagem de Green Park a Stoke Newington. £7!!! Na altura, num mini cab normal custaria pelo menos £15. E seria pelo menos £25 num táxi de Londres. Os anos foram passando e, hoje provavelmente custaria-me cerca de £15 pela mesma viagem, mas o preço de um mini cab normal e de um táxi também seria um pouco mais elevado. Mas para além do factor preço, aprecio a aplicação do Uber em si - o facto de poder ver o número de estrelas de cada taxista que está associado à experiência de outros passageiros; o facto da informação de cada taxista estar disponível com o Uber, pelo que se torna uma aplicação muito mais segura do que noutro tipo de táxi onde não consigo identificar quem é aquela pessoa que confiei que me conduza ao meu destino. Além disso, o app torna a experiência de marcar um táxi imediatamente, extremamente fácil, e sem ter que ter as preocupações de ter dinheiro suficiente comigo nem ter que pensar no que é apropriado deixar de gorjeta. O Uber permitiu tornar viagens de carro muito mais acessíveis, por isso no momento em que li as notícias, só queria demonstrar o meu descontentamento. E comigo, muitas mais pessoas também o demonstraram, com mais de meio milhão de pessoas a assinar a petição do Uber contra a decisão da TFL durante as primeiras 24 horas.
No entanto, não deixei de pensar na razão exacta porque a TFL está a ser tão exigente, e qual é a importância dessas mesmas exigências. Segundo a TFL, as razões porque decidiu contra a renovação da licença do Uber referem-se à falta de satisfação da forma como o Uber demonstra manter as regras que a TFL estabelece necessárias para todos os outros fornecedores de serviços de transporte em táxi em Londres. Elas são:
A forma como abordam queixas à polícia de ofensas criminais sérias
A forma como abordam a verificação de certificados médicos
A forma como abordam a verificação de historial (prisional, referências, etc.) dos taxistas
A forma como abordam o uso do Greyball em Londres (uma tecnologia que permite fazer selecções de quem vê os serviços normais do Uber, tais como indivíduos que tenham sido 'blacklisted' que poderão ser criminosos ou que poderão ser também oficiais regulatórios - dependendo de quem está a falar do Greyball, existem diferentes explicações para a justificação do uso do Greyball)
Ora, olhando para esta lista de exigências, faz-me pensar duas vezes sobre a decisão da TFL. Se o Uber não está a fazer as verificações necessárias para os seus taxistas e não apresenta as queixas sérias de taxistas à polícia, também fico com dúvida se quero que deixem esta empresa a continuar a manter operações em Londres. Se bem que o número apresentado de casos de ofensas não relatas à polícia seja mínimo (dois casos em milhares de viagens), mesmo assim, não deixa de haver certo risco, e concordo que o Uber deveria aceitar os termos definidos pela TFL. Não parecem ser termos exagerados. Ou pelo menos, aqueles que são apresentados ao público não parecem ser exagerados. Mas é possível que os detalhes desta situação ainda estejam para ser descobertos.
O Uber vai fazer um apelo a esta decisão e, até haver uma conclusão jurídica, o Uber vai continuar a poder operar em Londres. Sinceramente, eu não quero que o Uber deixe de operar em Londres, mas também quero que sigam as medidas de segurança necessárias. Parece mais que certo que a TFL e o Mayor of London não vão reduzir as suas regras. A pergunta é mesmo se o Uber vai aceitar cumprir com os requerimentos.
Se estiverem interessados em ficar a saber mais sobre o Uber e o seu modelo de negócio, achei interessante ler este artigo.
A nova estação de Tottenham Court Road abriu na semana passada e foi na sexta-feira que tive oportunidade de passar por lá. A estação ainda continua com muitas obras relacionadas com a CrossRail que só tem planos para abrir em finais de 2016, mas para já, a saída de metro já é diferente e mais espaçosa proporcionando melhores acessos em hora de ponta. A desvantagem é que os comboios da Central Line de momento não param em Tottenham Court Road e esta estação só vai reabrir para a Central Line em Dezembro de 2015.
Entretanto, ficam aqui com as fotos da nova estação:
Ontem e hoje tem havido greve do metro aqui por Londres. O nosso Presidente da Câmara, o Boris Johnson, decidiu que com as máquinas de compra de bilhetes, não existe necessidade para que as bilheteiras estejam abertas até tão tarde o que levará ao corte de mais de 960 trabalhadores. Claro que os trabalhadores não estão muito satisfeitos e, como tal, houve greve ontem e hoje e está já outra planeada para o dia 11 e 12 da próxima semana.
Com mais de 3 Milhões de pessoas a viajar no metro de Londres todos os dias, sem dúvida que a greve afecta muitos. De tal forma que ontem, quando saí do trabalho pelas 18h (hora de ponta), a Oxford Street estava completamente parada até Holborn. De tal forma era rídiculo ficar à espera de um autocarro que muitas pessoas simplesmente decidiram andar até casa (ou até uma zona menos congestionada de tráfego). Eu claro que escolhi a bicicleta como o meu meio de transporte, mas desde o início do ano que a tenho usado na maioria dos dias, por isso iria nela com greve ou sem greve. Não fui a única a ter essa ideia. Já não via tanta bicicletas nas estradas de Londres desde o auge do verão. Enfim, foi uma confusão de automóveis, autocarros, pedestres e bicicletas a tentar sair do centro de Londres.
A ver se as coisas são menos más para a semana que vem, ou melhor ainda, que o governo consiga entrar em resolução com o sindicato entretanto e a greve seja evitada.
Estou triste ao ter que escrever que a minha vontade de andar de bicicleta foi vencida pelo frio do inverno. No início desta semana a temperatura baixou para uma média de 4C. Como o ceu continuava limpo pensei que ainda ia conseguir andar de bicicleta sem problemas. Na primeira noite de frio intenso, estava a voltar para casa, e todo o meu corpo tremia. Os dedos das mãos e dos pés começaram a ficar mais e mais frios até não sentir a circulação do sangue nas pontas - "Mal posso esperar para chegar a casa!" - pensava eu - "está quase, só mais 10 minutos e chego a casa,... só mais 5 minutos,... é já ao canto da rua,..." Ao chegar a casa, o alívio era intenso, mas mesmo assim ainda demoraram mais de meia hora para a circulação do sangue voltar ao normal nas minhas mãos e pés.
Na manha seguinte, olhei para a temperatura e estavam 3C. Achei que nesse dia ia fazer a coisa como deve de ser e usei dois pares de meias, uns leggings apropriados para ciclismo com umas calcas por cima. Dois tops (um deles de gola alta), uma camisola, um casaco e um sobretudo e calcei dois pares de luvas. Ao começar a andar de bicicleta estava bem, eventualmente comecei a ficar demasiado quente na parte central do corpo mas as mãos, os pés e a cara estavam extremamente frios na mesma. Com uma experiencia igualmente desagradável na volta para casa, assim que lá entrei, virei-me para os meus flatmates e disse "está decidido. Amanha compro um travelcard!"
Faz agora 2 semanas que a temperatura Londrina mudou radicalmente. Numa semana estavamos a bater os 29C, na semana seguinte fomos para os 12C. Com esta coisa de andar de bicicleta para o trabalho, agora é que vou comecar a ver se efectivamente vou conseguir "sobreviver" ao inverno Londrino a continuar a andar de bicicleta.
Já na semana passada comprei no ebay umas luvas que tinham como descricao "warm winter cycling gloves". Espero que sejam tao quentes como o indicado. É que um dos meus problemas é que assim que estou uns minutos com as maos ao frio o sangue comeca a desaparecer dos dedos e nao os consigo sentir. Portanto, luvas quentes de inverno vao ser essenciais para evitar que isso aconteca já que com as minhas luvas normais a coisa nao vai lá.
Ontem tive o meu primeiro desafio mais 'a séria, ao decidir sair de casa a chover e andar de bicicleta até Chelsea, no lado oposto da cidade. Só choveu torrencialmente durante uns 3 minutos quando estava a voltar para casa, mas de resto foi tudo chuva molha tolos, por isso nao fez muito mal.
O London Calling também tinha comecado a andar de bicicleta frequentemente mais ou menos ao mesmo tempo que eu neste verao como contou neste post, por isso a ver se ambos conseguimos resistir a este inverno - ou quem desiste primeiro.
Desde que a minha empresa se mudou para o nosso novo escritório mais para o centro de Londres no início de Julho, que comecei a ir para o trabalho de bicicleta. Mudou a minha vida!! A sério, a sensação de fazer o percurso de bibicleta pelas ruas de Londres traz-me uma sensação de liberdade; deixa-me feliz; relaxa-me quando saio de um dia stressante de trabalho; e dá-me controlo em termos dos locais por onde passo e quanto tempo demoro a passar.
É tão interessante descobrir todas as novas ruas, principalmente ruas secundárias por onde nunca antes tinha passado e que são, muitas delas muito bonitas. No primeiro dia em que fui para o trabalho de bicicleta fui pelas ruas principais que conhecia, incluíndo a Euston Road que é um autêntico pesadelo de manhã, com imenso trânsito parado nos semáforos, motociclistas a passarem-te ao lado de repente; condutores a apitarem; espaço limitado para a bicicleta passar ao lado; levar com os fumos dos automóveis. Muito mau mesmo. Na volta já procurei uma rua alternativa, paralela à principal e descobri que apenas umas ruas mais a sul, paralela à Euston Road existe uma estrada para ciclistas separada da dos carros. Muito bom! Com o passar dos dias fui descobrindo mais os trajectos para ciclistas e, não é que existe autentico tráfico de bicicletas pelas ruas de Londres. É engraçado chegar a certas zonas em semáforos nos percursos para ciclistas e deparar-me com outros 20 ciclistas ali parados. E gostei de andar a descobrir por mim mesma as diferentes estradinhas. Por vezes seguia grupos de outros ciclistas, outras vezes simplesmente tentava ir em certas ruas na direcção para a qual pretendia, mas quando estou com pressa para chegar a algum sítio basta ir ao site da Cycle Journey Planner no site da TFL ou directamente ao Google Maps e fazer a pesquisa por percursos de bicicleta e rapidamente consigo perceber por onde tenho que ir.
Não há demoras, não há custos associados ao transporte, vou onde quero, quando quero à velocidade que pretendo. Adoro! Ao princípio ainda não me sentia comfortável para sair à noite de bicicleta mas rapidamente me habituei e é 100 vezes melhor que esperar pelo autocarro nocturno durante meia hora. Quanto mais viajo de bicicleta, mais comfortável fico, consigo andar mais rápido e as distâncias já não parecem tão longas. Felizmente estou apenas a 25-30 minutos de percurso entre a casa e o trabalho o que ajuda bastante mas com o hábito, viajar para qualquer outro ponto de Londres, pelo menos até à zona 3 faz-se muito bem sem esforço e dá para descobrir mais da cidade o que acho excelente.
Quando chegar o inversno e o frio? Pois isso aí já talvez seja uma história diferente que eu e o frio não nos damos muito bem, mas nada como experimentar quando essa fase chegar.
Para já, adoro a minha nova vida de bicicleta e adoro a minha Bobbin!
Recentemente decidi-me que estou farta de tanta espera por autocarros, atrasos para chegar a encontros com amigos, e demoras no transito, e como tal dicidi que queria comprar uma bicicleta. Uma bicicleta é basicamente algo indispensável para quem vive no Nordeste de Londres, numa área pouco servida de metros. Practimente toda a gente tem uma bicicleta. Só no edifício onde eu moro, onde somos nos os 3 no nosso apartamento mais um casal no apartamento de baixo, existem 6 bicicletas. O casal tem 4 bicicletas e ambos os meus flatmates têm uma cada um. Só mesmo eu é que ainda nao tenho uma e de facto não faz mesmo sentido não a ter já que torna a vida tao mais fácil em termos de transporte.
Optei por comprar uma bicicleta numa loja de bicicletas em 2ª mão. Já sei exactamente qual é que quero, mas faltava-lhe um cesto e, para ter o cesto, tinha que esperar até ontem para a ir buscar.
Acordei ontem toda entusiasmada com a ideia de ir buscar a bicicleta, mas estava, novamene, toda a manhã a chover a potes, por isso não havia mesmo possibilidade de ir buscar a bicicleta ontem já que não queria ter a minha primeira experiência a conduzir a nova bicicleta em plena chuva. Assim decidi esperar por hoje. Ao chegar lá, estava um papel na porta a indicar que voltavam às 15h. Como ainda eram só 14h fiquei-me por um café local a fazer tempo. Quando voltei à loja, pelas 15:15h, esta ainda estava fechada. Acabei por esperar mais 45 minutos até que desisti. Fui fazer umas coisas e voltei mais tarde já que a loja era suposta estar aberta até às 19h. Quando voltei estava o dono à porta hiper chateado. Afinal era a responsabilidade de um dos empregados abrir a loja à tarde e só ele é que tinha a chave por isso nem o dono podia lá entrar e, tinha perdido uma tarde de negócio. Ainda mais não conseguia entrar em contacto com o empregado. Muto chato mesmo. Imagino que aquele empregado é capaz de ir lá continuar a trabalhar durante muito mais tempo. Resumindo, ainda não tenho a bicicleta que tinha tanta vontade de ter. A ver se amanhã a consigo ir buscar.
Chegou hoje no correio a chave que me dá acesso às 6000 bicicletas espalhadas pela cidade nos pontos de aluguer de bicicleta que se encontram por toda a zona 1 da cidade. Paguei pelo acesso anual no valor de £45 o que me parece bem em conta já que apenas por 7 dias teria que pagar £5. Estas bicicletas têm por objectivo a sua utilização de curta duração, sendo que desde que não use a mesma bicicleta durante mais de 30 minutos seguidos não terei que pagar nada extra por isso.
Existe a desvantagem de que eu vivo na zona 2 por isso não posso andar de bicicleta até próximo de casa. De qualquer forma imagino que me vá facilitar muitas viagens de curta distância sem ter que esperar por metros ou autocarros e sem ter que andar aos encontrões aos turistas no centro da cidade que param sem mais nem menos no meio da rua para tirar fotos.
Como já aqui referi antes, o acesso a estas bicicletas só pode ser feito para já por residentes que se registem antecipadamente, mas segundo informações no website da Transport for London o uso casual de aluguer destas bicicletas por não residentes ou por residentes que preferem pagar apenas cada vez que utilizem estas bicicletas estará disponível em breve.
Fica aqui o vídeo que explica a utilização destas bicicletas para os interessados:
Ora e lá os trabalhadores do metropolitano de Londres decidiram fazer nova greve hoje. Ou seja, a viagem de manhã que me costuma demorar 40 minutos, demorou 1 hora e 45 minutos. OK, em parte até foi culpa minha ter demorado assim tanto porque eu bem tinha planeado um percurso mas à última da hora decidi mudar a pensar que tinha encontrado uma melhor opção e o tiro saiu-me pela culatra. Ora eu que já tinha tudo bem planeado de ir de autocarro até Clapham junction, de lá apanhar o comboio para Victoria Station e de lá um autocarro para o trabalho. Na pior das hipóteses, com trânsito, essa viagem iria durar cerca de 1 hora - 1 hora e 15 minutos. Mas estava eu a andar para a paragem do primeiro autocarro quando me lembrei que em Clapham High Street também há uma estação de comboios, e para essa podia ir a pé. Então lá fui toda contente só para verificar, ao lá chegar, que ainda faltava meia hora para o próximo comboio. Ahh pois é!! De Clapham High Street só existem dois comboios por hora e eu tinha acabado de perder um deles. Oh que maravilha!
Áquela altura do campeonato também já era tarde para me decidir ir para Clapham Junction visto que o tempo que me ía demorar a esperar por autocarro e chegar a essa estação mais valia ficar ali meia hora à espera. Enfim, com essa história toda cheguei meia hora atrasada ao trabalho. Eu bem que queria ter ficado a trabalhar em casa hoje para evitar estes problemas, mas logo hoje a nossa Vice Presidente decidiu vir dos "States" verificar o ponto de situação das coisas no nosso escritório e fazer as suas reuniões habituais de estratégia para o resto do ano, números atingidos, e blá blá blá,... ou seja, todas aquelas coisas que até têm o seu interesse mas que são uma total perca de tempo do trabalho que efectivamente se tem que fazer. É que é mesmo assim. Estas reuniões estendem-se sempre por muito mais do que aquilo que era suposto e, pior que tudo, obrigam-me a ir para o escritório num dia em que o resto da cidade fica a trabalhar de casa.
Resultado, tive que ficar lá mais umas horas a fazer o trabalho que não pude durante o horário normal e ainda tive nova lenga lenga para voltar para casa visto que os metros ainda não estão abertos. A vantagem é que já vim depois da hora de ponta por isso, ao menos não havia muito trânsito e a viagem até se conseguiu fazer em pouco mais de 1 hora.
O melhor no meio disto tudo é que aparentemente o metro amanhã volta à normalidade :-)
Depois da última vez em que decidi marcar já tardiamente o meu voo para Portugal e me deparei com o preço abusivo de cerca de £300 para conseguir um lugar por alturas do Natal, andei numa pesquisa incessante pela Internet para encontrar o voo o mais barato possível para as datas pretendidas. Utilizei alguns dos websites que costumo usar sempre nas minhas pesquisas e descobri outros quantos novos que apresentavam boas ofertas de voos e preços especiais.
Acabei por conseguir encontrar um voo para as datas que queria por £170 o que, sem dúvida, fez com que o tempo perdido na pesquisa tenha valido bem a pena. Vou então com a companhia aérea Ibéria. Tem a desvantagem que tenho que fazer escala em Madrid e ficar lá umas 3 horas à espera do avião para Lisboa mas por £130 poupados, claro que compensa.
Durante a pesquisa, o truque é não depender só de um website porque enquanto numa determinada altura um certo site pode apresentar os melhores preços, passado algum tempo já poderá ser mais fácil encontrar preços descontados noutro website qualquer. É o meu caso visto que dantes utilizava sempre o Kayak.com como o primeiro motor de pesquisa de voos já que ali encontrava preços muito bons, mas ao longo dos últimos meses isso já não tem acontecido pelo que tenho pesquisado mais noutros sites alternativos.
Existem três tipos fundamentais de websites para efectuarem as pesquisas:
Websites de comparação de preços
Agências de viagens online
Directamente com as companhias aéreas
- Websites de comparação de preços: Os lugares nos voos não são vendidos directamente através destes sites. Eles simplesmente pesquisam em toda a rede de websites com os quais têm parcerias (apesar deles indicarem que estão a pesquisar pela Internet inteira todos os preços, isso não é verdade. Pesquisam apenas pelos websites com os quais têm parcerias. Portanto os que tiverem geralmente parcerias com um maior número de agências de viagens e companhias aéreas irão provavelmente apresentar os melhores preços). Quando a pesquisa é efectuada, estes sites de comparação de voos apresentam toda a listagem de voos para as datas indicadas. Se forem websites bem construídos irão também dar-vos a hipótese de verem os resultados uns dias atrás ou à frente das datas pelas quais pesquisaram. Ao clicarem nos detalhes dos voos aos preços e condições que mais vos interessam serão redireccionados para os respectivos websites das empresas a partir dos quais poderão efectuar o pagamento dos voos.
Os websites de comparação de preços que costumo utilizar e que costumam apresentar, de forma geral, bons resultados sao os seguintes:
Vantagens do Skyscanner: Este site é bastante bom porque não só pesquisa os voos dentro de uma rede muito grande como também faz combinações automáticas dos voos de ida e volta por companhias diferentes caso a combinação apresente um preço final mais barato.
Desvantagens do Skyscanner: O facto de apresentar voos combinatórios efectuados por companhias aéreas diferentes (isso não acontece em todos os casos) faz com que tenham que comprá-los separadamente através dos respectivos websites onde foram encontrados o que significa que se esses websites cobrarem taxas por pagamento com certos cartões, então vão estar a pagar essas taxas mais do que uma vez o que obviamente poderá aumentar significativamente o custo do voo de forma a não ser a opção mais barata. Além disso, outra desvantagem de comprar voos através de sites diferentes é que poderá acontecer o caso de um dos websites esgotar os bilhetes para o voo que queriam antes de completarem o processo de pagamento nele mas já terem comprado o primeiro voo. Por exemplo, imaginem que encontraram um voo muito barato de Lisboa para Londres com escala em Barcelona. Nesse trajecto de hipótese, de Lisboa para Barcelona viajam com a Vueling e de Barcelona para Londres viajam com a Easyjet. Ora agora imaginem que começam por comprar o bilhete da Vueling e depois quando vão efectuar o pagamento para o voo da Easyjet aparece no ecrã que esse voo entretanto já está esgotado e todos os lugares foram vendidos (é possível que alguém tenha comprado o último bilhete disponível entretanto). Já tendo pago o voo para Barcelona significa que irão ter que encontrar outro voo qualquer que faca Barcelona -Londres o que poderá apresentar-se como uma hipótese muito cara, caso não encontrem nada mais barato. De qualquer forma isto não é comum acontecer.
Vantagens do Cheapflights: tem parcerias com um largo número de agências de viagens e companhias aéreas, mesmo das que não são tão conhecidas e, como tal, consegue pesquisar por muito bons preços entre todos esses websites.
Desvantagens do cheapflights: sendo uma empresa Britânica apenas podem comprar voos a partir do Reino Unido ou Irlanda. Existem outras versões para outros países, mas Portugal ainda não está incluído na listagem de momento.
- Agências de viagens online: Este tipo de sites podem funcionar apenas para venda de voos mas também para venda de pacotes de viagem com hotel, aluguer de automóveis, etc. A vantagem deste tipo de agências é que podem combinar voos entre diferentes companhias aéreas aos preços mais baixos dentro da network de companhias aéreas parceiras que possuem, e estes sites permitem-vos efectuar o pagamento dos voos directamente a partir do seu site, pagando apenas uma vez pelos voos independentemente de serem ou não operados pela mesma companhia aérea. A desvantagem é que, obviamente apenas têm acesso aos preços operados por essa agência logo, convém olhar para algumas delas antes de se tomar uma decisão relativamente ao voo a comprar. É de notar que pelo mesmo voo as agências de viagens podem cobrar valores diferentes dependendo da comissão que elas querem para elas e também dependendo do preço a que conseguiram negociar os bilhetes com a companhia aérea. É perfeitamente habitual que as agências tenham até melhores preços do que as próprias companhias aéreas caso tenham conseguido negociar um bom preço com a companhia para datas específicas.
Algumas das melhores agências que considero existirem no momento são as seguintes:
Vantagens da Expedia: Fácil de pesquisar e muitas vezes oferece pacotes de viagens incluindo hotel em que oferecem uma noite de estadia gratuita ou apresenta outras ofertas semelhantes.
Desvantagens da Expedia: As pesquisas geralmente apresentam resultados através das companhias aéreas mais conhecidas, mas nao é muito frequente apresentarem resultados para companhias aéreas “low cost” tipo Ryanair ou Easyjet.
Vantagens do Opodo: Site muito bom que geralmente apresenta bons preços com uma grande quantidade de companhias aéreas e também vos permite efectuar pesquisas por múltiplos destinos e através de datas flexíveis.
Desvantagens do Opodo: Nem sempre é o mais barato pelo que convém sempre comparar com outros websites.
Vantagens da Lowcostholidays: Sendo uma empresa Europeia, apresenta pesquisas não só com grandes companhias aéreas mas também com pequenas companhias aéreas Europeias sobre as quais à partida não se pensaria, logo apresentando novas opções de voo que não são muito fáceis de encontrar a partir de outros websites. É também fácil de pesquisar e geralmente apresenta bons preços.
Desvantagens da Lowcostholidays: Muitas vezes nos resultados da pesquisa apenas apresenta um número muito limitado de voos em vez de dar uma grande quantidade de opções. Possivelmente apresentam apenas os voos que encontram mais baratos, mas isso torna-se um pouco limitado caso os horários não sejam convenientes para o viajante.
- Directamente com as companhias aéreas: É um mito o facto de que se consegue sempre comprar bilhetes de avião mais baratos directamente com a companhia aérea. Isso pode ou não ser verdade. A razão pela qual agências podem apresentar bilhetes de avião mais baratos que as próprias companhias aéreas apesar da sua comissão, está relacionado com o facto de que os preços dos bilhetes para certas datas serem negociados previamente com as companhias aéreas. Com o intuito de manterem-se competitivas, as agências de viagens podem optar por não aumentar muito o preço dos bilhetes até próximo da data do voo, enquanto que a companhia aérea poderá decidir ir aumentando o seu valor sucessivamente, o que fará com que, eventualmente o preço oferecido pela agência atinja valores inferiores ao fornecido pela companhia aérea. Nenhum dos casos é certo por isso, aconselho que após encontrarem um voo óptimo através das agências, verifiquem junto do website da própria companhia se não conseguem encontrar ainda mais barato directamente através do seu website.
Fica a listagem de algumas companhias aéreas que costumo pesquisar no percurso Reino Unido-Portugal. Algumas vezes fica mais barato fazer escala em Espanha por isso também coloco aqui as companhias Espanholas com preços mínimos entre Portugal e Espanha. De Espanha para Inglaterra existem mais companhias “low cost” com preços mais em conta do que os voos directos para Portugal por isso de vez em quando compensa o tempo perdido na escala:
British Airways - Não precisa de introduções. A principal companhia aérea do Reino Unido, por vezes pode ter preços mais elevdos, especialmente se comprados os bilhetes em cima da hora, mas com antecedência muitas vezes é ou mais barato ou ao mesmo valor que outras companhias. E mesmo quando é um bocadinho mais caro, vale a pena pela experência de voo que geralmente é mais agradável do que uma Easyjet, e os voos partem dos principais aeroportos de Londres.
Vueling Esta é uma companhia aérea Espanhola “low cost” que permite preços mesmo muito baixos entre Espanha e Portugal.
Easyjet: Sendo uma “low cost” a Easyjet também gosta das suas taxas extra tais como £10 por cada bagagem extra apresentada no aeroporto ou £5 caso indiquem online que vão levar uma segunda. Também existe um custo extra por bagagem colocada no porão de £10.
Ryanair A Ryan Air efectua voos a partir dos aeroportos de Faro e Porto em Portugal. É de estar alerta com a Ryanair porque esta companhia cobra custos extra por tudo, inclusive para efectuar check-in online. O check-in online da Ryanair custa £5; se efectuarem check -in no aeroporto custa £20; se quiserem colocar mala no porão custa-vos £9,50. Por cada quilo extra de bagagem que levarem cobram-vos £15 e se levarem equipamento desportivo ou musical o custo extra é de £60. Portanto basicamente os voos da Ryanair compensam para viagens de poucos dias em que levem pouco mais do que uma mochila às costas. Ahh, e notem que no momento em que confirmam a compra do bilhete a Ryanair não vos apresenta descriminado o valor de £5 do check-in. Só depois do pagamento ser efectuado é que esse valor aparece.
Iberia : Companhia aérea Espanhola que costuma apresentar uma boa alternativa para as viagens Londres-Lisboa quando os voos directos se encontram demasiado caros.
Lufthansa: por vezes viajar com a Lufthansa também compensa mas tem a desvantagem de necessitarem fazer escala noutro país, geralmente na Alemanha.
Assim a sugestão é, sempre que pesquisarem bilhetes de avião, quer sejam para Londres, para Lisboa ou para outro destino qualquer, primeiro façam uma pesquisa em 2 ou 3 bons sites de comparação de preços de voos que vos irão dar uma boa noção dos preços disponíveis no momento. Sigam o link da oferta que vos parecer melhor quer seja direccionado para o site de uma agência de viagens ou de uma companhia aérea. Depois pesquisem em mais uma ou duas agências de viagens que ainda não tenham encontrado a partir dos resultados dos sites de comparação de preço e, finalmente, ao encontrarem os voos do vosso interesse, antes de efectuarem a compra pesquisem pelo site da própria companhia aérea para ver se não encontram um preço melhor ainda.
Por vezes as diferenças de preço são pequenas entre diferentes websites pelo que vale a pena verificar se algum deles tem custos adicionais como taxas do cartão de crédito utilizado ou de alocação de lugar, bagagem no porão ou outro custo qualquer (caso frequente da Easyjet e Ryanair por exemplo) que façam com que o preço altere bastante.
Para este género de marcações de voos online duas notas que são importantes. Primeiro, apenas coloquem os vossos dados do cartão para pagamento se verificarem que no endereço do website em vez de estar escrito http://.... Está escrito https://... O “s” adicional assegura que aquele pagamento está a ser efectuado por uma plataforma de pagamentos legítima. Caso não tenha o “s” de “seguranca” NAO coloquem os vossos dados. Esse site será uma cópia do site oficial em que tudo aparentemente é idêntico, mas é de facto apenas uma forma de pirataria na Internet.
Segunda nota é que, se houverem taxas extra para pagamento com cartões, o pagamento efectuado com cartão Visa Electron é geralmente o único que não tem taxas extra.