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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

As primeiras semanas na nova casa

Não me tinha apercebido de há quanto tempo não vinha aqui escrever mas já passaram 7 semanas! Sei que de forma normal, já não consigo vir escrever tão frequentemente como o fazia há alguns anos atrás, mas 7 semanas?! É o que faz fazer uma mudança de casa tão significativa que me consome todo o tempo em que não estou a trabalhar. 

 

Fizemos a mudança a 27 de Agosto. Apesar dos construtores terem prometido que tudo estaria completo em termos das remodelações que tinham para fazer, quando nos mudámos ainda não tinham terminado. Algumas coisas essenciais como pintar escadas, chão da cozinha e algumas paredes ainda estavam por fazer. Então durante as primeiras duas semanas ainda tivemos pessoas a trabalhar na casa diariamente. Isso atrasou a possibilidade de arrumarmos as coisas e tivemos que viver a tentar descobrir em que caixa é que estava aquilo que queríamos. 

 

Quando eventualmente o trabalho principal terminou, depois ainda haviam os vários acabamentos finais que, sendo trabalhos pequenos, eles demoraram a voltar para os acabar, e finalmente terminaram na semana passada ao mudarem a caixa do autoclismo que eu tinha mencionado no post anterior que estava extremamente descontente com ela. Mas ao menos entre as últimas semanas já deu para ir arrumando as coisas, comprar os electrodomésticos essenciais etc. 

 

No primeiro fim-de-semana de Outubro íamos receber as primeiras pessoas em casa para a minha festa de aniversário, combinada com a nossa 'house warming' portanto tínhamos essa data como um marco para nos incentivar a ter a casa o mais organizada possível, e conseguimos livrar-nos das caixas todas que ainda estavam no meio de um quarto a tempo. OK, sinceramente algumas dessas caixas simplesmente foram colocadas na arrecadação que ainda não temos mobília suficiente para colocar tudo organizado nos respectivos locais, mas ao menos, os quartos estavam todos com ar organizado. Altamente minimalistas com quase nenhuma mobília, mas ao menos não tinham caixas no meio. E a partir dessa data finalmente comecei a sentir-me mais confortável em casa. 

 

Também sabe bem poder passar algum tempo fora do trabalho em que não estou a pesquisar por mobília online. Ainda falta muita coisa mas já nada é super urgente por isso torna o processo mais descansado agora. 

 

Algo que ainda queria resolver o mais rapidamente possível são os roupeiros que, neste momento, ainda temos a roupa pendurada naqueles charriots do IKEA e não consigo encontrar ninguém que me construa os roupeiros. O espaço para roupeiros é pequeno pelo que queremos construí-los à medida para aproveitar o espaço ao máximo. Idealmente queria contactar um carpinteiro local por serem mais baratos, e talvez mais prestativos que uma grande empresa, mas estes carpinteiros locais estão com trabalho marcado com meses de avanço e demoram um tempão para responder, e alguns nem nunca responderam. Comecei então também a pesquisar por empresas que fazem esse tipo da carpintaria, mas são caríssimas! Então não sei muito bem o que fazer. Tenho que continuar a contactar mais carpintarias e ver o que se consegue, mas para já ainda não tenho isso marcado, e a partir da data de marcação ainda vão ser pelo menos mais 1-2 meses até poderem vir construí-los. 

 

Aparte desta coisa entre organizações e mobílias, estou a gostar de descobrir mais o novo bairro que é bem calmo e quase parece que não estamos na cidade por ser tão residencial. Adoro também o nosso rio e parques locais e estou ansiosa para poder ter mais fins-de-semana livres para poder começar a aproveitar melhor a zona local. 

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Até para a próxima, Hackney

E está feito - na semana passada saí do meu apartamento. O meu primeiro apartamento que tanto prazer me deu a decorar e onde adorei viver durante os últimos 5 anos e meio. Sem dúvida que sair de lá foi um pouco emocional. Mas com o passar do tempo mudam-se as necessidades e o meu apartamento já não satisfazia o espaço onde queria estar a viver por isso a mudança era importante. 

 

Para já mudei-me para o lado sul do rio. Adorei este apartamento com o seu carácter industrial, e nada como experimentar viver numa zona diferente durante uns tempos até, espero eu, conseguir encontrar um casa mais permanente na zona de Hackney. Quero voltar porque é nessa zona onde estão a maioria dos meus amigos e onde gosto bastante do ambiente, da abertura das pessoas, da diversidade de culturas, do seu carácter artístico e inovador, e dos seus parques, canais e animação. Mas para já vou tentar aproveitar a nova zona o mais possível. 

 

O meu novo senhorio deixou a casa toda mobilada (talvez até mobilada de mais para ser sincera) que tivemos que colocar imensas coisas numa arrecadação que não nos cabe no apartamento, mas ao menos, também significa que houve menos arrumação para fazer, e uma semana depois de nos termos mudado para cá, já está tudo tratado e o apartamento arranjado. 

 

Como estou perto de London Bridge, é um pouco estranho estar numa zona tão central, por haver tantas pessoas por todo o lado. Então o meu passeio matinal não tem sido necessariamente tão calmo como aquele que fazia ao longo do canal em Hackney mas imagino que a localização central também venha a ter outras tantas vantagens. De qualquer forma, estou a adorar a experiência de viver numa zona cheia de armazéns antigos, na sua maioria hoje em dia convertidos em apartamentos ou escritórios, e descobrir as novas ruas cheias de carácter por onde ainda nunca tinha passado.

Ficam algumas fotos dos meus primeiros passeios matinais na zona: 

 

 

E a venda da apartamento está finalmente acordada

Hoje foi um dia importante para mim. Foi o dia em que os meus advogados trocaram contratos com os advogados da compradora do meu apartamento. Para quem se lembra, eu tentei colocar o apartamento a vender no final de Janeiro do ano passado. Ficou dois meses no mercado à venda em Shared Ownership mas só recebeu visita de duas pessoas interessadas. Coloquei-o depois à venda com um agente ao valor total de mercado mas tive que retirar do mercado logo no dia seguinte de ter sido anunciado porque entretanto recebi a notícia de que o meu edifício também ia sofrer com esta situação que quase todos os apartamentos estão a sofrer recentemente devido à sua construção não estar aprovada pelas novas regulamentações de construção de edifícios para prever fogos. No nosso caso não era tão mau como muitos edifícios que têm que alterar completamente a fachada. Simplesmente temos que alterar o chão das varandas por ser de um material combustível, mas mesmo assim, o facto significava que o edifício não ia alcançar um valor satisfatório no certificado da 'EWS1 form' e, como tal, os bancos não vão emprestar dinheiro a um comprador que pretenda ficar com o apartamento. Assim sendo, decidi retirar de imediato o apartamento do mercado porque achei que não valia a pena o stress de tentar vender nesta altura e decidi esperar para ver o progresso da remediação do problema. 

 

Um ano depois, ainda tenho o edifício cheio de andaimes preparado para a tal mudança de chão das varandas que ainda não foi mudado. E já estou mais que farta de viver demaixo de andaimes! Mas, apesar do assunto ainda não estar resolvido, pelo verão do ano passado, como forma de tentar resolver o assunto que estava a afectar tantas pessoas, o governo concordou com alguns bancos que não teriam que pedir a EWS1 form para edifícios mais baixos que 18m de altura (que é o nosso caso). Não ficou tudo bem oficial mas foi o suficiente para me dar força para voltar a colocar o apartamento no mercado com o mesmo agente, e a primeira pessoa que viu o apartamento, adorou-o, fez uma oferta no mesmo dia, e é a quem o estou a vender agora. Com a troca dos contratos entre os advogados hoje, a mudança é oficial e já nenhuma de nós pode voltar para trás com a nossa decisão.

 

Entretanto, temos andado numa procura frenética para conseguir encontrar um novo apartamento para alugar temporariamente e isso não foi nada fácil que, até em aluguer, imensas pessoas fazem ofertas e colocam acima do preço pedido para conseguirem ficar com o apartamento. Enfim, nós perdemos dois apartamentos com essa história mas, eventualmente lá conseguimos um de que gostámos, mas vamos ter que sair de Hackney.  Por um lado tenho imensa pena de sair desta zona que adoro, mas por outro lado, também gosto da ideia de experimentar viver numa zona diferente onde ainda nunca vivi. A mudança desta nova fase está  marcada para fins de Março.

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O meu jardim da varanda

Nas Stories da @tugaemlondres no Instagram de hoje (dia 23 - só duram 24horas) aproveitei para apresentar o meu pequeno jardim da varanda que me tem dado alguma alegria. Todos os anos, por início da primavera, costumo ir compras novas plantas que necessitem de substituição no Columbia Road Market, também conhecido como o Mercado das Flores, localizado na zona entre Bethnal Green e Shoreditch. Adoro passear por aquele mercado cheio de flores, escolher as mais coloridas, e passar a tarde em plantações e organização dos potes para ficar com a varanda o mais verdejante e colorida possível. 

 

Não queria deixar de fazer o mesmo este ano, só que, claro que com o coronavirus, este ano não há mercado para ninguém. A minha sogra ofereceu-nos um Loureiro este ano através da Patch Plants, e eu sei que têm flores e plantas excelentes, mas, para as restantes flores que queria comprar, queria manter os custos reduzidos e a Patch não vende propriamente a preços que encontraria no mercado. Então, acabei por comprar umas no Sainsbury's, para dar côr à varanda, e limpei todas as outras plantas que tinham sobrevivido ao inverno. Espero que, sem as folhas secas, tenham espaço para novos ramos, e as flores cresçam com força. A ver vamos. Para já está simples, mas está bonito, e como agora tenho passado muitas tardes na varanda, sabe bem, ter um espaço à nossa volta que nos inspire e nos faça sorrir. 

 

Entretanto, também já descobri que um dos vendedores da Columbia Road, criou uma nova página de facebook para poder vender as flores e plantas online, portanto acho que ainda vou tentar comprar mais umas coloridas através dele. Para quem estiver interessado encontram-no no Facebook como Roman Road Plants

 

Nos anos anteriores

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Este ano

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E já lá vão 2 anos

Vão 2 anos que me mudei para esta casa. Em celebração, fiz uma refeição completa de 3 pratos, abri o Prosecco e enviei uma mensagem congratulatória ao grupo de Facebook que tenho com os meus vizinhos do prédio, visto que, na sua larga maioria, terão todos se mudado para os respectivos apartamentos na mesma altura que eu, já que o edifício era novo, e que saiba, ainda ninguém vendeu o seu apartamento. Acho que eles apreciaram a mensagem positiva já que, é um facto, que cada vez que comunicamos através do grupo, é geralmente para nos queixarmos de algum problema que a associação que trata do edifício ainda não resolveu. Mas problemas à parte, estamos num edifício bem localizado, onde podemos ir a pé para imensas zonas muito interessantes, e o apartamento possibilita o espaço e condições necessárias para me sentir confortável. Não há razões para me queixar. OK, talvez não me importasse se não tivesse que ver o apartamento dos vizinhos do edifício oposto ao meu, e por isso conhecer um pouco mais deles do que aquilo que gostaria, mas tudo bem. Já estou habituada. 

 

Aqui fica em celebração de mais um ano nesta casa. 

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10 dicas para dar um toque Português a uma casa moderna

O pessoal do Zaask.pt contactou-me no outro dia a perguntar se aceitava ‘guest posts’. O interessante do site deles é que, à semelhança do buzzfeed, eles têm jornalistas que escrevem sobre tudo e mais alguma coisa e ofereceram para escrever um post sobre um tópico à minha escolha. Não tive que pensar duas vezes. Como o meu tempo livre nos últimos tempos tem sido maioritariamente passado a pensar e procurar por peças de decoração, pedi-lhes para escreverem um post que oferece-se dicas sobre como decorar um casa moderna com uns toques Portugueses. Eles aceitaram a ideia, e aqui fica o resultado:

           

  1. Azulejos: Quem é que não conhece os azulejos tipicamente portugueses? Mesmo numa casa moderna, é possível enquadrá-los na decoração, por exemplo, colocando-os na linha de topo dos azulejos existentes na casa de banho. Além do mais, existem vários padrões à escolha, por isso, servem para todos os gostos.
  2. Bibelots que representem figuras tradicionais portuguesas: Quer sejam em porcelana, cerâmica, vidro ou madeira, existem imensos bibelots muito engraçados que representam figuras portuguesas bem conhecidas, como o Zé Povinho ou o Galo de Barcelos. E não são nada difíceis de encontrar, basta irmos a uma das imensas feiras de artesanato que estão espalhadas pelo país. Nas férias, ou numa ida a Portugal, visitar uma destas feiras pode ser um excelente programa!
  3. Objectos em cerâmica: Também estes representam bem a essência do nosso povo. Se virmos bem, os nossos pais e os nossos avós até têm objectos destes, principalmente os que pertencem aos conjuntos do Bordalo Pinheiro. Uma casa tipicamente portuguesa costuma ter estas porcelanas em forma de couves, frutos e animais! 
  4. Porcelanas: Para serem usadas ou apenas para servirem como adereços, o certo é que as porcelanas portuguesas, sobretudo as da marca Vista Alegre, são reconhecidas no mundo inteiro. E existem em padrões tão variados (até mesmo baseados em autores portugueses, como o Fernando Pessoa) que, numa casa moderna, ainda lhe dão um maior requintes.
  5. Tecidos tradicionais: Um clássico da tradição Portuguesa são os lenços dos namorados, cheios de erros ortográficos (propositadamente feitos assim) e esses existem bordados numa variedade de tecidos. Por exemplo, ficam mesmo bem numa mesa, num quadro, ou a servirem de forro numa almofada.
  6. Rendas: Nem todos gostam de usar naperons feitos em renda, muito menos ter as rendas colocadas em quadros, mas a verdade é que esta arte faz parte da tradição portuguesa e temos que reconhecer todo o mérito a quem elabora estes trabalhos. Curiosamente, até se enquadram muito bem num ambiente caseiro, é só preciso saber onde colocá-los.
  7. Decoração com chita: A chita é também algo que nem todos apreciam, especialmente pelos seus padrões muito coloridos. Mas quem gosta de cores mais leves tem sempre a opção da chita de Alcobaça. E quem pensa que um forro ou um tecido com a decoração em chita destoa na decoração moderna está bem enganado!
  8. Papel de parede alusivo a Portugal: Dar um toque português a uma casa também passa pelas pinturas interiores. Por isso, é uma óptima ideia mandar personalizar um papel de parede para a sala, ou até para o quarto, com paisagens das cidades portuguesas favoritas, de uma paisagem marcante, ou de algo puramente português que tenha realmente significado.
  9. Instrumentos de música portugueses: Podem não ser propriamente baratos, mas dão um certo estilo a uma divisão, sem a mínima dúvida. E, para quem gosta de música, certamente que vai adorar ter uma guitarra portuguesa ou um cavaquinho exposto como elemento decorativo.
  10. Peças de mobiliário portuguesas: Se houver possibilidades financeiras para isso, aqui está outra grande sugestão. Para além de existirem peças de mobiliário muito elegantes, acabam também por ser bastante úteis dentro de uma casa. Sem esquecer, claro, que se ajuda uma empresa portuguesa, que é igualmente importante.

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Na casa nova e com Internet

E já está. Demorei a dar notícias por falta de Internet na nova casa, mas agora já voltei à ação. 

 

Já me mudei à 19 dias mas devo dizer que a casa ainda está longe de estar pronta. Ainda nunca me tinha mudado para uma casa que não tivesse mobilada e a experiência involve muitas noites a dormir num colchão no chão; dúvidas sobre que mobília comprar e afins. Ou seja, com falta de mobília, a minha sala ainda se encontra em estado de armazém. 

 

É engraçado e interessante tomar as decisões sobre o que comprar para decorar a casa, mas gostava que as coisas podessem avançar mais rapidamente. Este mês não calho a estar em Londres um fim-de-semana que seja, por isso não tenho tido oportunidade para parar e ir fazer compras e arrumações mais a sério. Como tal tenho feito coisas aos poucos e poucos após o trabalho.

 

Neste momento tenho a cozinha praticamente arranjada com alguns detalhes de decoração a faltar. Falta-me comprar um móvel e prateleiras para a casa de banho para poder ter mais arrumação; e no quarto já tenho a mobília mas ainda tenho que arranjar mais divisões no guarda-fato para aproveitar o espaço para ter mais arrumação. Na sala é que ainda só tenho o sofá. E finalmente ontem recebi a mesa e cadeiras para a varanda. Finalmente tenho uma mesa! Devo dizer que viver 2 semanas e meia a comer com o prato ao colo ou sentada no chão não é das coisas mais confortáveis.

 

Agora este fim-de-semana vou para Portugal. Já não vou desde o Natal porque andava a adiar devido à situação da casa mas já é tempo de uma visita. Estou ansiosa!

 

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Quadros que esperam ser pendurados um dia

 

1 Semana para a casa nova

E finalmente estou a chegar ao momento em que a ideia da  nova casa finalmente se vai poder concretizar. Estou a uma semana de fazer as mudanças, e este fim-de-semana comecei a tratar de empacotar as minhas coisas. Pensei que fosse arrumar quase tudo este fim-de-semana mas ainda longe disso. Demorou-me imenso tempo para começar, e uma vez que me decido que vou, por exemplo, arrumar tudo das prateleiras, quando essa tarefa acaba vem a dúvida sobre qual a melhor zona onde continuar. 

 

Entre tudo já tenho umas 9 caixas cheias, algumas malas, e ainda quase não toquei na minha roupa nem nas coisas da casa de banho e também ainda tenho algumas coisas da sala para arrumar. Parece que isto nunca mais acaba e já passei imensas horas em arrumações. Mas também tenho tido cuidado para tentar identificar as coisas de que não vou precisar para poder dar para uma loja de caridade ou levar para a próxima 'clothes swap' que costumo fazer com as minhas amigas. 

 

O engraçado é que quem me vai substituir no meu quarto atual vai ser uma rapariga também Portuguesa que ficou a saber que o meu quarto ia estar disponível a partir do blog e, calhou que os meus flatmates gostaram dela e que as nossas datas de mudança calharam certo. 

 

Neste momento estou a escrever do meu quarto a olhar para a janela e vem-me uma certa nostalgia porque adoro esta casa e este quarto. Gosto muito de olhar para as casas do outro lado da rua e ver a trepadeira que se estende sobre uma das paredes. Estou aqui a viver à 3 anos, anos esses que foram cheios de experiências e, o fato de viver nesta zona contribuiu imenso para que todas essas experiências pudessem decorrer. Vou ter saudades de viver aqui, mas ao mesmo tempo estou muito entusiasmada com a ideia de viver sozinha. Acho que é bom sinal sentir esta nostalgia, mas mal posso esperar para ter o meu espaço sem o ter que partilhar.

 

Estas é a fase de empacotamento em que me encontro de momento:

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