Ontem celebrei mais dois aniversários de 40 anos numa festa conjunta. Com estes, já vão ser quatro pessoas próximas que, neste ano, celebram o início desta nova década das suas vidas. E ainda estamos no início do ano! Este também vai ser o meu ano de entrada da nova década, e talvez por isso, conheça tantas pessoas que também nasceram em 1983. Sempre fui uma das mais novas nos grupos em que me encontrava, mas agora,... agora já não sou.
Esta ideia de idade e envelhecer é um pouco estranha porque, com o número associado à idade, existem também certas expectativas associadas às pessoas com essa idade - o que devem ou não devem fazer; como se devem comportar; aquilo que já deviam ter atingido e feito ao chegar a esta fase da vida. E a entrada nos 40 tem um peso talvez mais especial do que qualquer outra década porque esta é a década de entrada na meia-idade. É aquela idade em que a maioria das pessoas pára para reflectir a sua vida, o que fez e deixou de fazer. Até agora, houve sempre a ideia de termos todo o tempo no futuro - tempo para estudar mais; tempo de se decidir o que se quer fazer da vida; tempo para encontrar amor; tempo para estabelecer família; tempo para nos divertirmos mais; tempo para fazer todas aquelas viagens que se pretende; tempo para subir na carreira; tempo para estar com a família mais idosa.... mas agora... agora o tempo começa a contar mais porque já não se tem a vida toda pela frente. Tem-se a outra metade da vida pela frente (ou pelo menos esperemos que assim seja). As boas notícias é que ainda temos tempo para todas as coisas mencionadas em cima. Só temos é menos tempo do que tínhamos antes para fazer erros e tomar más decisões. Mas também não me parece que só porque chegamos aos 40 vamos ter de repente tudo resolvido e super claro na nossa mente sobre o que queremos ou deixamos de querer na vida. Mas uma coisa é certa, com a idade também temos experiência de vida, e talvez por isso os erros que fazemos nesta fase não sejam tão frequentes quanto os que fazíamos à uns anos atrás porque simplesmente já aprendemos com os erros anteriores.
No outro dia estive a falar com uma amiga que também vai entrar nos 40 este ano sobre esta fase. Ela não parecia muito positiva com o final da década dos 30, o que percebo perfeitamente, mas ao mesmo tempo eu fiz-lhe a questão - "Se pudesses hoje voltar a ter 30 anos, tendo em conta que tudo o que aconteceu nos teus últimos 10 anos teria que desaparecer, voltavas atrás?" A resposta foi que não. E a minha resposta a essa questão é exactamente a mesma. Claro que em teoria, a ideia de se ter 30 anos novamente é boa, porque é aquele início da vida adulta mais séria mas quando ainda se é novo suficiente para ter toda a energia e muitos objectivos por alcançar. No entanto a ideia de que simplesmente os últimos 10 anos desaparecessem é péssima! Tudo aquilo porque passámos, as pessoas que conhecemos, as experiências que vivemos, tudo ia desaparecer. Teríamos que começar de novo, com novas pessoas, ter as mesmas dúvidas que já tínhamos ultrapassado e tudo mais... Oh não! Não quero isso!
A vida não volta atrás para ninguém pelo que é justo que todos tenhamos que passar pelas diferentes fases da vida. E em vez de ficarmos descontentes com o avançar da idade, há que celebrar esse avanço, e ter uma mente aberta e positiva para o que está à nossa frente. Todas as décadas podem-nos trazer coisas boas e diferentes e sinceramente, quer reste muito ou pouco tempo até ao final da nossa vida, a única coisa que nos impede de fazer aquilo que queremos fazer e que ainda não alcançamos, é simplesmente a nossa mente. Chegar à década dos 40 é chegar o início de uma nova década que pode estar cheia de oportunidades se assim o quisermos que seja!
Entre os leitores do blog há por aqui mais alguns bebés de 1983? Como é que estão a lidar com a entrada em 2023? Ou como é que outros que já entraram nos 40 lidaram com a mudança de década? Adorava ler sobre os vossos testemunhos e opiniões nos comentários se quiserem partilhar.
Entretanto ficam as memórias das celebrações de ontem para mais tarde recordar:
A minha vez ainda não é este ano mas, principalmente durante os últimos dois anos, os meus amigos começaram com as suas grandes festas de aniversário para celebrar a entrada na sua nova década de vida, e quantos mais aniversários celebro mais me faz lembrar que a minha vez se aproxima também!
40! Ou 'the big Four Oh'!
What!? Como?! 'As pessoas velhas é que têm 40 anos' sempre pensei eu. E eu não sou velha, portanto como é que eu estou a preparar-me para entrar nessa década. Meia-idade, oquê?! FU*K!!!!
A idade mais nova que eu me lembro da minha mãe ter é 41 porque lembro-me de me terem perguntado na escola primária a idade dela e saber responder. E agora,... daqui a poucos anos estou lá eu (bem espero que esteja, porque é um bom sinal se estiver).
Este conceito de entrar numa nova década das nossas vidas tem imenso peso na sociedade, e porquê? É só um número associado ao tempo que estamos neste mundo, e estar mais tempo é sem dúvida positivo, mas existe aquela noção de que ao atingires certa idade tens que te comportar de uma certa forma, e tens que deixar de fazer certas coisas e começar a fazer outras - "tens que deixar de festas e saídas à noite, ficar mais em casa a tratar do jardim e dos filhos, ter atingido uma boa posição na carreira e sem dúvida tens que ter tudo bem definido sobre o que queres atingir a nível do trabalho, ou simplesmente deixares o trabalho e dedicares-te às crianças porque elas têm prioridade. Deves começar a fazer bolinhos para levar para a festa da escola local e deixares-te de noitadas e festas com os teus amigos solteiros porque eles não te percebem e não têm as responsabilidades que tu tens. Nada como ir deitar cedo para fazer bem à pele porque estás a ficar velho e bem que precisas de cuidar da pele que essas rugas já estão visíveis,..."
E se não fizeres tudo como é suposto e aceite pela sociedade és um falhado, estranho, louco, e sabe-se lá mais o quê. E sabem o que digo à sociedade que pensa assim? FU*K O*F!!
Eu tenho todos os planos de continuar a viver de forma semelhante ao que tenho feito durante a década dos 30, não planeio nem quero ter filhos, e definitivamente ainda não tenho alcançado tudo o que queria alcançar a nível profissional e ainda quero experimentar novas coisas que nunca fiz a esse nível. Sinceramente, em termos de um local que aceite bem pessoas que não se querem deixar cair na norma da sociedade, esse local é Londres, por isso não podia estar num melhor local para entrar na nova década.
Mas então, se vivo num local que não segue necessariamente as regras da sociedade e que aceita bem as diferenças, e se não quero saber do que as outras pessoas pensam sobre o que eu faço ou deixo de fazer com as decisões da minha vida, porque é que estou chocada/ansiosa da aproximação a esta nova década? Não sei.
Adorava ter a razão bem identificada, mas não tenho essa resposta. Sem dúvida não está relacionado com opiniões ou expectativas do que deveria ter atingido ou deixado de atingir. Todos nós entramos nessa década mais cedo ou mais tarde, faz parte da vida e quero vivê-la ao máximo e passar por todas as fases que ela pode trazer. Mas quanto mais penso nisso, a única razão que encontro é essa imagem que eu própria tenho do que os 40 representam. Não é a sociedade que tenho que culpar, sou eu! Sempre vi os 40 como uma idade em que se leva as coisas a sério, é definitivamente uma idade adulta, e é essa associação que me faz ficar a pensar na importância da entrada nessa nova década. Mas eu sei que tenho que aceitar e abrir os braços para essa nova fase em vez de rejeitar essa ideia. É algo inevitável portanto será bem melhor se, na altura em que lá chegar, eu já estiver totalmente mentalizada e preparada para receber esta nova década de vida. Por isso também quis escrever este post sobre o assunto. Faz bem colocar as nossas ideas em escrita porque ajuda a ter uma nova perspectiva e organizar a confusão que por vezes temos em mente. Também adorava saber como outros possam ter recebido a entrada nos 40 ou como é a sua percepção para a futura entrada caso também se estejam a aproximar da data.
Entretanto eu vou também querer começar a pensar em como vou celebrar esse aniversário. Para já alguns amigos já fizeram celebrações em grande, desde alugar um cocktail bar só para a festa deles, ou organizar um fim-de-semana fora com amigos. Ainda não sei como vou querer celebrar o meu, mas sei que quero que seja uma festa em grande, ou, melhor ainda, uma sucessão de várias festas
Quando estávamos em Março e presenciei os primeiros aniversários de amigos que tiveram que ser cancelados ou adiados, eu esperava que pela altura que chegasse o meu, já poderia ter a minha festa habitual, mas estava enganada.
As restrições actualmente indicam que apenas nos podemos encontrar em grupos de 6 pessoas o que é um número muito mais restrito do que as minhas festas habituais. Torna-se difícil também 'escolher' quais vão ser as pessoas com quem partilhar o jantar de aniversário, por isso optei por fazer três jantares. Cumpro às regras, mas celebro na mesma com algumas das pessoas mais próximas.
O meu aniversário foi na terça-feira e, pela primeira vez tirei o dia de férias. Geralmente não tiro porque costumo fazer um almoço com os colegas, levo um bolo etc e é sempre um dia um pouco diferente no escritório. No entanto, estando a trabalhar de casa, não via qualquer vantagem em ficar a trabalhar por isso aproveitei o dia para mim, e adorei a experiência - comecei o dia com uma das minhas corridas habituais mas sem pressa para voltar para casa. O meu Inglês não tirou o dia de férias mas fomos almoçar fora e depois continuei a aproveitar a tarde para visitar uma galeria de arte, fazer umas compras, dar uma volta de bicicleta, e no fim do dia organizei o tal primeiro jantar. Foi um dia muito agradável, e sendo o meu aniversário trouxe-me aquela sensação de que tinha o direito de fazer aquilo que quisesse, mesmo que isso envolvesse gastar mais dinheiro do que o que normalmente faria num outro dia normal. Algumas amigas já me tinham dito que costumam tirar um dia especial para elas também, e agora percebo porque o fazem. Adorei a experiência e, acho que a partir de agora vou começar a tirar sempre o meu dia de aniversário de férias. Afinal, se temos que adicionar mais um número à nossa idade, mais vale fazer do aniversário a melhor experiência possível.
Como tinha escrito aqui antes, tinha inicialmente planeado celebrar o aniversário atrasado do meu Inglês com uma festa surpresa num pub aqui da zona. Face aos últimos acontecimentos, tivemos que cancelar o pub, mas não queria deixar de celebrar com os amigos de alguma forma, por isso fizemos antes uma surpresa virtual.
Fiz um bolo de aniversário e, na hora combinada com os amigos mais próximos, eles ligaram-se a uma vídeo-conferência online (utilizamos o Zoom) e começaram todos a cantar os parabéns. Depois ainda oferecemos um cartão de aniversário em que eu tinha escrito as mensagens enviadas pelos vários amigos, e passámos o resto da noite em conversa virtual animada a jogar charadas e afins. Como música de background até tivemos DJs ao vivo a tocar quase toda a noite no YouTube através de um festival virtual lançado pelos Defected Records o que até ajudou a tornar o ambiente mais de festa. OK, claro que não é bem a mesma coisa, mas face às circunstâncias, não estivemos mesmo nada mal com esta festa alternativa.
O bolo de aniversário foi o Bolo Tiramisú e ficou delicioso! Fica a receita.
A minha amiga fez 40 anos e, sendo uma data tão importante, fiquei bem na dúvida sobre o que seria um presente apropriado para a ocasião. Primeiro pensei oferecer-lhe algo com que ela fique de lembrança, tipo um fio ou algo para o apartamento novo. Ao mesmo tempo ainda nunca tinha ido ao apartamento dela e não sabia o que ela já tinha ou deixava de ter. Também achei que o fio seria difícil de comprar para ela, porque é uma estilista e tem um gosto muito selecto, portanto o fio ou algo de acessórios podia ser arriscado. Outra ideia seria um voucher para massagem, mas essa ideia já está mais que usada ou eu a ela ou ela a mim, e não parecia única o suficiente.
Então pensei no que eu gostaria de receber quando chegar aos 40. Acho que algo que é sempre agradável são experiências em conjunto com a pessoa que oferece o presente. Lembrei-me de que ela é uma foodie, adora comer bem e ir a bons restaurantes com decoração moderna e interessante. Ora eu já há uns meses que ando a seguir no Instagram este café em Hackney que abriu à não muito tempo, e que acho que tem óptimo aspecto, e lembrei-me que eles ocasionalmente fazem supperclubs no café. Fui ver quando era o próximo, comprei os bilhetes, e fomos agora no fim da semana passada. Ela adorou! Muito interessante e original, a comida tinha bons paladares Italianos, visto ser organizada por três irmãs de origens Sicílianas, que decidiram abrir este negócio de supperclubs e catering Italianos, chamado Strazzanti. Decorreu no Hackney Coffee Company em Hackney Road, e ficam aqui algumas fotos para terem uma ideia da noite.
Isto faz-me pensar também nos vários outros presentes que tenho para comprar para o Natal e ainda não sei bem em que me decidir. Dar supperclubs a toda a gente não fica assim tão barato, mas há várias outras opções semelhantes que estou a considerar - bilhetes para peças de teatro locais; bilhetes para passeios com pistas para se ir à descoberta de vários caminhos, não só em Londres, como no Reino Unido inteiro, por exemplo através da Treasure Trails; voucher para um jantar caseiro (feito e servido por mim em minha casa); bilhetes de comboio para ir passar o dia a Cambridge ou outra cidade bonita próxima de Londres. Estou a gostar destas ideias de experiências e estou cá a pensar numas quantas pessoas que vão receber experiências este Natal.
Eles passam tão rápido. Mal vejo um e, de repente olho novamente e já o outro está a passar. Refiro-me aos aniversários, e o meu, voltou a decorrer esta semana.
Já há muitos anos que costumo celebrar com uma festa temática em casa, mas este ano optei por algo diferente - uma noite no Oktober Fest em Londres que vai decorrer no fim-de-semana da próxima semana. Descobri este evento logo por volta de Maio, comprei o meu bilhete e enviei convites imediatamente, mas o risco que eu corria verificou-se: ninguém se preocupou muito em comprar os bilhetes com antecedência porque pensavam que tinham tanto tempo e entretanto já se esgotaram no início de Setembro. O problema é que agora vamos ser só uns 6 a participar. Portanto vai ser uma festa bem mais reduzida do que é habitual no meu aniversário, mas mesmo assim, tenho andado em celebrações nos últimos dois dias por isso, fica a festa compensada. Na noite dos meus anos organizei um jantar no Proud Archivist que é um restaurante/bar junto ao Regent's Canal de que gosto e, na noite de ontem fui encontrar-me com outro grupo e passámos a noite a dançar. Diga-se de passagem que hoje estou de rastos, mas vale a pena pelas duas noites muito bem passadas.
Ficar um ano mais velha pode não ser a melhor sensação, mas quando é bem celebrado, não nos preocupamos com coisas banais como os números associados aos anos de vida.
E lá vai mais um ano! Amanhã é o meu aniversário mas já fiz a celebração adiantada este fim-de-semana. Os leitores mais atentos já sabem que adoro festas temáticas. O ano passado foi "Round the World", no ano anterior tinha sido uma "Beach Party", em 2011 foi uma "50's Party", no ano antes tinha sido "Dress like a Camden Towner" e a primeira festa temática que organizei teve como tema "Bad Taste Party". Este ano o tema foi "Peace and Love", com o objectivo de representar ou a época hippie dos anos 60 ou o que quer que as pessoas quizessem interpretar com esse tema.
A temperatura teve do nosso lado e, esteve uma noite muito agradável para estar no jardim. Ainda mais, como fizemos uma fogueira, a maior parte das pessoas que não estavam a dançar, passaram a noite sentados em roda da fogueira. Foi assim:
O meu aniversário já foi à duas semanas atrás, mas só ontem é que fiz a grande festa do costume onde convidei vários amigos para uma house party. A ideia inicial era ter feito esta house party mesmo no dia do meu aniversário, mas como tal nao foi possível, acabei por fazer só um jantarinho com os amigos mais próximos nesse dia e adiei a house party por 2 semanas.
Desta vez a temática foi "beach party" onde o objecivo era que se vestissem o mais originalmente possível dentro da temática da praia. Devo dizer que não foi o tema com mais sucesso que tive. Acho que pelo facto de ser Outono, levou a que menos pessoas levassem a temática a sério, e não colocaram tanto esforço como habitualmente no vestuário para a festa. Mesmo assim, ainda houve alguns que estiveram originais e que se dedicaram a representar bem o tema da festa.
Agora uma coisa que reparei, e que se notou mais do que o normal é que toda a gente veiu super tarde para a festa. Era suposto começar às 20h, e, se estivessemos numa festa onde os convidados fossem maioritariamente Ingleses, de certeza que estariam lá todos entre as 20h e as 21h. Mas nunca festa tão internacional como a minha onde tinha uma misturada de pessoas de todos os cantos do mundo, veiu tudo atrasado porque ninguém quer ser o primeiro a chegar. Resultado, fomos só 5 pessoas durante a primeira hora da festa, depois fomos uns 10 por mais cerca de 1 hora, e só a partir das 22:30 , é que efectiva foi uma noite bem diverida e mente a maioria dos convidados começou a chegar. Acabou por ficar bem cheia, mas nao deixa de ser chato esse hábito de toda a gente chegar tão tarde. Bem, mas também talve por isso é que a festa também durou mais tarde do que o que tipicamente, uma house party Inglesa dura.
Bem, mas de forma geral a festa foi muito divertida, e uma boa forma de celebrar mais um aniversário.
Hoje de manhã ao ligar o computador dou de caras com o bolo de parabéns do Google que festeja o seu 14º aniversário. E agora à noite ao abrir a página do Sapo.pt lá vejo que este site também está em celebrações de aniversário. Já sao 17 aninhos para o Sapo. Para o ano já vai ter a idade legal para andar por aí a visitar sites de bebidas alcóolicas e porno.
Principalmente agora que estou também próxima de mais um aniversário, faz-me relembrar de como foi ter 17 anos. Aquela idade do - ainda não sou bem quem sou ou o que quero fazer na vida. Aquela sensação de ter a vida toda à frente e uma quantidade de oportunidades à espera. Aquela idade em que já se está no ano final do ensino secundário e te sentes muito mais experiente e com muitos mais direitos que todos os miúdos que ainda andam a jogar ao lencinho de vez em quando no pátio da escola. Aquela idade em que passas horas intermináveis a estudar para o exame de matemática e mesmo assim encarrilhas com aquilo o suficiente para passar. É também a idade da viagem de finalistas, a idade em que ainda tens que colocar mais maquiagem do que o necessário para conseguir passar como mais velha numa discoteca.
Os 17 foram uma idade muito interessante para mim, cheia de boas experiências durante o meu 12º ano. Se queria voltar a ter essa idade? Não me importava de voltar por um dia aos meus 17 para ter a experiência novamente, mas se me dessem a escolher fazer este ano novamente os meus 17 ou a minha idade real, sem dúvida que iria escolher a minha idade real. Senão, tudo aquilo que vivi até hoje teria que ser apagado e voltar a escrever. E eu não quero que as coisas sejam apagadas, nem os bons nem os maus momentos. Foi tudo parte da experiência de vida e há que embraçar mas é o que nos espera para o futuro.