Já todos sabem da vulcão da Islândia que decidiu "acordar" e colocar quase toda a Europa em alvoroço com o cancelar de dezenas de voos por razões de segurança.
Os aeroportos de Londres pararam completamente. Tinhamos no escritório na quinta-feira passada, quando tudo iniciou, colegas dos Estados Unidos que, ao saberem do seu vôo cancelado optaram por apanhar um comboio para Paris e de lá outro avião (acho que acabaram por ter que ficar também encalhados por lá visto que muitos voos também foram cancelados a partir de Paris. Mas o pior foram mesmo os meus colegas do escritório de Londres que estavam a viajar (um na Austria de férias e outro na Alemanha em trabalho) e não tinham meio de voltar para casa. Quer dizer, ter até tiveram, só que tiveram que optar por opções alternativas.
O que estava na Áustria em férias colocou-se dentro de um autocarro e fez 21horas de autocarro até Londres (daquelas experiências que ele nunca pensou ter que passar pela vida, segundo ele, mas que motivos de força maior lá levam a atitudes mais extremas tais como esta). O outro que estava na Alemanha lá conseguiu marcar um lugar no comboio Eurostar a partir de Bruxelas na segunda-feira (isto conseguiu ele comprar na sexta-feira) e da Alemanha para Bruxelas tinha marcado uma viagem de autocarro. Ora mas como ele próprio disse, sendo ele nascido em Essex (só quem conhece a fama das pessoas de Essex é que consegue perceber o porquê que ele disse isso, mas basicamente é ser "chico esperto"), ele não se podia deixar por satisfeito com essa situação. Então, ainda no seu hotel na Alemanha, onde todos os hóspedes andavam também numa euforia para conseguir um meio de transporte alternativo, ele lá decidiu manter conversa com um homem que parecia que sabia o que estava a fazer na sua procura. Por isso mesmo ele foi meter conversa com o homem para descobrir como é que ele estava a pensar voltar para o seu destino. Ora e lá palavra puxa palavra e começaram a falar, a beber um copo, e o meu colega fica a saber que o tal homem ía também para Bruxelas mas que tinha pago €1,000 pelo aluguer de um carro que o levasse a Bruxelas visto que os preços dos automóveis tinham disparado para cima. Entretanto o meu colega e o homem continuam no puxa conversa e o homem acaba por o convidar a dar-lhe boleia no carro até Bruxelas. No dia seguinte, quando o meu colega chega junto do carro é que se apercebe então da razão pelo aluguer ter sido tão caro. Foi mesmo porque o carrinho que o outro tinha alugado era, nada mais nada menos, que uma limousine com chauffeur. Com certeza o meu colega teve uma viagem muito melhor até Bruxelas do que se tivesse ficado pelo bilhete de autocarro, sem dúvida.
Chegado a Bruxelas no domingo, o meu colega, mesmo assim não estava contente de esperar mais um dia pelo comboio e decidiu ir para a estação e colocar-se a modos que à frente da fila e meter conversa com todas as pessoas que trabalhavam para o Eurostar para tentar ver se conseguiu arranjar um bilhete de comboio ainda nesse dia. Para conseguir isso, e como bom Essex boy (palavras dele), ele deu "graxa" aos gerentes, fez o beicinho à menina da bilheteira, seduziu uma das raparigas da organização e até um dos empregados da Eurostar que era gay (convém explicar que ele é casado). E de tanto networking com tudo o que era membro do staff do Eurostar, foi mesmo o gay que acabou por cair redondinho de graças pelo meu colega e, quando o comboio das 20h estava prestes a partir, colocou-lhe um autocolante no bilhete (era necessário para ter passagem para o comboio) para a zona da classe executiva. E lá veiu ele em grande estilo e confortavelmente sentado em primeira classe, um dia antes do que era previsto chegar.
Outra coisa engraçada que reparei também durante este período em que os aerorportos estiveram parados, foi através de uma campanha de e-mail marketing que enviei durante esses dias. Basicamente, geralmente recebo um grande número de e-mails de volta a informar que estão fora do escritório em férias, em licensa de maternidade ou o que fôr. No entanto, desta vez, a imensidão de e-mails de volta que recebi incluía também "estou impossibilitado de voltar ao escritório devido à corrente situação com o vulcão e cancelamento de vôos, e não sei quando posso voltar para o escritório."
Bem, mas e agora para quem está por terras Londrinas, só queria aqui relembrar que o nosso 2º encontro das Cartadas Tugas está marcado já para este domingo dia 25 de Abril às 15:30h no pub The Bull em Islington/Angel. Encontram os detalhes todos aqui: http://tugaemlondres.blogs.sapo.pt/104885.html Até lá!
Ora e já era sem tempo para organizarmos o nosso segundo encontro de Tugas e amigos de língua Portuguesa em Londres de 2010. Por isso aqui fica já marcado o 2º encontro do ano das "cartadas Tugas" (ou o primeiro para mim, visto que não pude comparecer no que decorreu durante o mês de Fevereiro).
E, aproveitando que estamos no mês de Abril, o nosso encontro não poderia ser em melhor dia do que no Domingo, dia 25 de Abril.
O segundo encontro vai seguir a mesma iniciativa do primeiro, cujo objectivo é a conversa animada e a realização de um jogo de cartas que irá decorrer em várias sessões ao longo do ano, sendo que, em cada vez haverá um jogo diferente, e no final do ano será definido o vencedor geral consoante o número de pontos obtidos ao longo do ano. No entanto, aparentemente no primeiro encontro ninguém se conseguiu entender com as regras do jogo que eu tinha definido, e acabaram por não jogar jogo nenhum. Ou seja, está visto que não vos posso deixar a encontrarem-se sozinhos que senão os planos vão um bocadinho por água abaixo ;-) Mas o que vale, é que foi apenas a parte do jogo de cartas que se foi abaixo, porque de resto, segundo os comentários que ouvi, tudo correu muito bem, e o Pedro, que foi o nosso organizador nomeado do 1º encontro, garantiu que tudo corresse sobre rodas (tudo à excepção das cartas, claro). Muito obrigada novamente ao Pedro pela boa organização e ajuda prestada.
Assim, neste segundo encontro iremos jogar o mesmo jogo que tinha sido indicado para o primeiro encontro, mas que não se chegou a realizar (não se preocupem que eu percebo as regras e serão muito fáceis de explicar e aprender) - "O Monte Inglês".
Os detalhes então para o segundo encontro das "Cartadas Tugas" são os seguintes:
Por favor confirmem a vossa presença ou através de comentários ou para o meu mail para eu ter uma melhor noção dos números e para saber mais ou menos com quem devo estar à espera.
Jogo "O Monte Inglês":
Valor
A carta de maior valor é o Rei de Ouros, seguido das restantes cartas, independentemente do naipe, pela seguinte ordem decrescente: Outros Reis, Dama, Valete, 10, 09, 08, 07, 06, 05, 04, 03, 02 e Ás.
Objectivo
Como é um jogo onde existe a figura do banqueiro o objectivo principal dos jogadores é falir a banca e o do banqueiro é ficar com todas os pistáchios dos participantes.
Regras
O Banqueiro será escolhido à sorte e define-se o limite máximo de apostas de pistáchios (comprados no bar).
O banqueiro baralha as cartas dividindo-as entre todos os jogadores de forma a que todos tenham igual número de cartas em montes virados para baixo.
Sem se ver as cartas iniciam-se as apostas a partir do jogador à esquerda do banqueiro da seguinte forma:
1 - Cada jogador coloca na frente do seu monte a quantidade de pistáchios que quer apostar até o limite estabelecido no início do jogo.
2 - O jogador seguinte poderá apostar no seu monte e no monte do jogador anterior, ou seja, supondo-se que o limite de apostas é de 10 pistáchios e que o primeiro jogador apostou 5 pistáchios, o segundo jogador poderá apostar 5 fichas no seu jogo e 5 fichas no jogo do participante anterior, por exemplo.
3 - A sequência de apostas segue assim até o último jogador apostar.
4 - Inicia-se a segunda ronda de apostas onde cada jogador poderá apostar no jogo do participante que quiser, e apenas se quiser, até o limite de apostas estabelecido.
Terminadas as apostas, o banqueiro revela a carta superior de seu jogo e cada jogador, na sua vez, fará o mesmo com a carta superior de seu monte. As cartas menores que a carta do banqueiro perderão e pagarão a aposta. As cartas maiores vencerão e o banqueiro pagará a aposta. As cartas são recolhidas e reiniciam-se as apostas, dentro do mesmo esquema apresentado acima, para a segunda carta do monte.
Notas:
O banqueiro poderá desistir da sua banca ou vendê-la a outro jogador. Quando algum dos jogadores tirar o Rei de ouros ganhará o dobro das fichas que apostou.
Vibrante, agradável, diversidade de bares e restaurantes, bom ambiente, boa zona, central mas não turístico, frequentado por quem vive em Londres, são apenas algumas das características desta rua localizada entre Angel e Islington que me fazem gostar tanto de lá ir.
Nesta rua, porta sim porta sim encontram um restaurante ou bar agradável. É ideal para quem quer ir sair com amigos para jantar ou conversar num bar calmo em que a música não se sobrepõe à conversa. Tem inúmeras escolhas para quem quer ir sair num primeiro encontro romântico ou conversar a noite toda numa das muitas esplanadas que preenchem a rua. Antes do jantar podem optar por fazer umas comprinhas numa das várias lojas da zona ou ir a um dos dois cinemas que se encontram na Upper Street - o Vue Cinema localizado perto da saída do metro de Angel num centro comercial, que contém 9 salas de cinema, e o Screen on the Green, localizado mais ao fundo da rua na direcção de Islington, que é um cinema antigo com o carácter de outros tempos mas com as condições de um cinema moderno e que inclui 1 sala de cinema com capacidade para 300 pessoas. Para quem prefere teatro a cinema, então o Almeida Theatre também localizado nesta rua será uma óptima opção.
Se o ambiente calmo dos vários restaurantes ou bares aborrecer também podem ir a um dos bares com pista de dança tais como o conhecido Lady Bird ou a um dos bares com bandas ao vivo tais como o Big Note Club.
Para dar uma espreitadela por esta rua basta irem ao website Streetsensation que indica todas as lojas e bares tal como se apresentam na realidade uma a uma.
Hoje a minha noite foi passada por lá mesmo no bar "The Green", um pouco por engano já que era um bar gay que não era bem a intenção, mas para uma noite de conversa na esplanada também não fazia diferença. E como estávamos na parte de fora ainda nem tinhamos reparado nisso até que o empregado Brasileiro sentiu a necessidade de nos informar que aquele era um bar gay mas que ele e o cozinheiro eram os únicos dois que lá trabalham que não o eram. E isso foi bem evidente quando ele espetou um beijo a uma cliente que estava também sentada na esplanada e que ele tinha acabado de conhecer. Parece-me que isto de ser o único num bar gay lhe deve trazer algum sucesso com as mulheres que por lá aparecem. Hehe!