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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

Fim-de-semana prolongado em Lisboa

Como alguns dos leitores indicaram num post anterior e muito bem, o pessoal da Ryanair mal olhou para o meu bilhete quando estava para entrar no avião no voo para Lisboa e como tal não repararam que duas letras do meu nome estavam diferentes das do passaporte. Uff! Pude respirar de alivio quando entrei para o avião. Depois de toda a organização não teria sido nada boa ideia ficar por Londres enquanto os meus amigos se passeavam por Lisboa sem mim. 

 

Foi um bocado chato no dia que cheguei (sexta-feira) já que estava a chover imenso. Ao chegar ao apartamento que tinha alugado através do air bnb, as minhas amigas já lá estavam e tinham lá passado o dia inteiro, visto que estava a chover imenso e também porque o apartamento era tão bonito que nem apetecia sair de lá. Localizado num dos edifícios altos tradicionais Lisboetas mesmo na Baixa Pombalina, numa rua paralela à Rua Augusta, o apartamento era espaçoso, com tectos muito altos, janelas compridas e decoração tradicional. 

 

Durante o resto do fim-de-semana passámos os dias a passear entre o castelo, a baixa e a zona de Belém. À noite estávamos no Atlantic Swing Festival que decorreu no Armazém F e no sábado à noite, antes de irmos para o festival, ainda os levei à Pensão do Amor onde ficaram deliciados com aqueles cocktails de gin espectaculares que eles por lá servem e, de onde não queriam sair porque a música estava tão boa. De facto aquele DJ era um espectáculo que misturou um pouco de soul com disco e alguns outros géneros. Uma das minhas amigas ainda lhe ficou com o cartão caso o consiga trazer para alguma noite a Londres. 

 

O meu principal desafio foi mesmo encontrar restaurantes para o jantar. Sinceramente já não sei o que é bom por Lisboa. Pedi a alguns amigos e vi recomendações na Internet mas tudo o que me aparecia eram tipo restaurantes inspirados na comida tradicional mas que são modernos e assim com ar fino. Não era nada disso que eu queria. Queria levá-los a um daqueles restaurantes tradicionais normais, onde o pessoal come bem, os pratos são bem servidos, tradicionais e não são caros. Eu sei que ainda há imensos deles mas simplesmente não sabia onde ir. Acabei por ir ao Barrigas no Bairro Alto na primeira noite. Era OK, mas novamente daqueles em que fizeram uma cozinha tradicional moderna, em que os pratos são mais pequenos, um pouco mais caro que o normal e nota-se que é um restaurante relativamente novo. De qualquer forma o meu polvo estava muito bom, mas não era bem a experiência que pretendia. Depois no sábado ainda andei a ver os restaurantes na baixa, mas irritava-me profundamente cada vez que nos aproximamos de um restaurante e lá vêm os empregados tentar impingir que entremos para o restaurante. Tipo, deixem-me em paz! Isso dá uma sensação tão turística que não me deu vontade nenhuma de lá entrar. Acabei por ir nessa noite ao restaurante Faca e Garfo perto do Largo do Carmo. Foi OK. Tem ar menos turístico que o da noite anterior, mas quem pediu pratos de carne ficaram satisfeitos e quem pediu pratos de peixe ficaram insatisfeitos porque estes últimos eram servidos com dois bocadinhos de brócolos e com 3 batatas. Mesmo muito fraco, além das lulas estarem duras. Felizmente a maioria das pessoas pediram carne, cujos pratos eram bem servidos por isso, esses tiveram uma boa experiência. 

 

Uma coisa interessante é que acabei por ir a um sítio onde também ainda nunca tinha ido antes nem fazia ideia que existia. Foi uma das minha amigas que passou por lá e reparou numa tabuleta que indicava um bar no terraço do edifício. Foi no terraço do Hotel Eden, junto ao Rossio. O terraço está aberto ao público e tem esta vista espectacular sobre Lisboa:

 

Vista do terraço do Eden

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