Oferecemos a uma amiga no aniversário dela um passeio da Hidden City, onde cada uma de nós comprou o próprio bilhete, e oferecemos-lhe o dela. É um presente original que permite passarmos umas horas juntas a passear por Londres de forma divertida, e ela adorou. Aliás, já é a segunda vez que oferecemos um passeio destes, e possivelmente não vai ser a última.
Basicamente o passeio é tipo peddy-paper ou passeio de orientação, e é feito exclusivamente através de pistas enviadas por mensagem de telemóvel por isso não precisamos de nos encontrar com ninguém da organização. Antes de começarmos, é-nos enviada a informação sobre o local onde devemos começar. Quando queremos começar enviamos uma mensagem para o número da organização, e automaticamente recebemos uma mensagem com a primeira pista que conta sempre com uma pergunta. Claro que a pista é altamente codificada e nada é muito óbvio, mas todas elas têm lógica e, por vezes é preciso andar de um lado para o outro ali perto para tentar encontrar algum sinal que esteja relacionado com a pista enviada, quer seja o nome de uma rua, o aspecto de um edifício, etc. Algumas são bastante difíceis, tipo apresentadas em código, mas de forma geral são acessíveis.
Desta vez fizemos um passeio chamado 'Evening Lights City Trail' que começava pela zona do Barbican e levou-nos a meio do caminho ao terraço de um bar muito giro onde parámos durante um bocado antes de continuarmos para a pista seguinte. O local final onde o passeio nos levou também era muito giro, onde poderíamos ter continuado a noite.
Portanto fica a dica, caso gostem deste tipo de actividades, que estes passeios proporcionam um bom 'team building' e também vos leva a descobrir certas zonas da cidade que podem desconhecer. Em ambos os passeios que já fiz da Hidden City, descobri locais meio escondidos que não fazia ideia que existiam.
No outro dia, o fotógrafo Victor Guidini contacta-me e pergunta se quero fazer uma sessão fotográfica num local à escolha de Londres. Não foi preciso pensar duas vezes, claro que queria! E quanto ao lugar, o primeiro sítio que me veio à cabeça, foi uma das minhas zonas preferidas onde ir passear - Broadway Market e o Regent's Canal em Hackney. Algumas das fotos tiradas vão ajudar-me a explicar o porque é que este é provavelmente o meu passeio favorito a fazer em Londres.
BROADWAY MARKET
Se estas fotos tivessem sido tiradas a um sábado, não seria possível tirar uma foto ao pub de especialidades de cerveja Belgas, 'The Dove', sem uma quantidade de stands de comida e vestuário 'vintage' à frente. Sábado é o dia de Mercado, e esta rua fica sempre num reboliço durante esse dia da semana.
'La Bouche' é um dos vários locais preferidos por muitos para tomar o brunch. Este café/mercearia/deli tem uma bancada cheio de comida fresca e deliciosa por isso não admira ser difícil encontrar uma mesa livre aos fins-de-semana.
Esta rua também tem várias opções para passar a noite. No Broadway Market encontram 2 pubs tradicionais, vários restaurantes e uns 3 ou 4 bares. Um deles é o Kansas Smitty's, um cocktail bar localizado em baixo do bar 'Off broadway' que conta com actuações de jazz ao vivo todas as noites.
Outra coisa de que gosto é que, ao contrário de muitos outros mercados de Londres, este não é um mercado turístico. Apesar de ter sofrido mudanças ao longo dos anos, contínua a ser um mercado que serve as comunidades locais, se bem que efectivamente, alguns dos comerciantes aproveitam o facto do mercado ser popular, para manterem os preços elevados.
Nas ruas transverssais encontram vários murais com street art, incluíndo este com a Frida Kahlo.
Imediatamente a sul de Broadway Market, encontram a saída para o canal, e ao caminharem uns 5 minutos para este, vão ter a Victoria Park.
Todos os domingos, encontram também um pequeno mercado no centro de Victoria Park, que conta principalmente com a venda de comes e bebes, assim como fruta e legumes frescos, peixe fresco, etc.
Estes últimos fins-de-semana têm sido bem ocupados por isso fico mais que contente por ter reservado o dia do feríado de hoje apenas para mim. Ao fim de contas, é tudo muito bom ter planos, e fazer coisas interessantes com os nossos fins-de.semana, mas eu já não paro no trabalho (na semana passado o mais cedo que consegui acabar o trabalho foi às 21h), por isso ter sempre planos atrás de planos, por melhor que soem, simplesmente não me deixam descansar.
Com o feríado prolongado da Páscoa que decorreu à duas semanas atrás fui visitar Copenhaga. Esteve frio e chuva durante uma parte do fim-de-semana, mas deu para conhecer as partes principais da cidade durante os 3.5 dias em que lá estive. Depois no fim-de-semana passado fui a Madrid para a festa de despedida de solteira de uma amiga. Ficámos lá também 3.5 dias. Muito divertido, mas ao chegar a casa por volta das 22h da noite de domingo e ter uma semana com tanto a fazer no trabalho, como tive, não ajudou.
Agora com este fim-de-semana prolongado queria mesmo ficar por Londres. Tinha algumas coisas combinadas, mas certifiquei-me que ao menos hoje, no último dia deste fim-de-semana prolongado, eu não marcava nada com mais ninguém para além de comigo própria. Mas estou satisfeita como este fim-de-semana tem decorrido - relaxado e com alguma diversão pelo meio - a fórmula necessária para voltar ao trabalho amanhã com mais energia.
No sábado tinha planeado ir visitar a nova casa que um casal amigo comprou recentemente no campo. A casa é muito bonita, com imenso potencial (vão ter que renovar a casa por dentro), e tem um espaço exterior enorme com um grande jardim, horta, e zona florestal. É mesmo muito grande, mas enquanto estava sentada naquela sala a falar com eles sobre como as suas vidas tinham mudado, não me conseguia imaginar morar em local semelhante. Não há um café ou restaurante perto da casa e têm que conduzir para chegar à aldeia e pub mais próximos. Para chegar à casa deles vindos da estação, tivemos que passar por uma zona de mato semi-serrado. Perguntei como fazem para vir para casa à noite. Disseram que têm sempre uma lanterna na mala.
Eles viviam no centro de Londres em Islington e, de repente estão no meio do campo, semi-isolados, com o seu jardim e cuidar da filha como as principais actividades que os mantêm ocupados. Lá está, são opções de vida que muitos casais Londrinos tendem a tomar quando começam a ter família. Por mais agradável que possa ser estar a viver no meio de árvores, sentir o ar puro, e ter imenso espaço, mesmo assim, não me sinto interessada em qualquer dia viver no campo. Nunca se sabe se um dia não mudo de ideias, mas para já, imagino que me sentiria totalmente aborrecida na situação em que eles estão. Prefiro ter amigos que vivam no campo e ir visitá-los de vez em quando ou fazer as escapadas de fim-de-semana ocasionais quando sinto necessidade de estar no ambiente calmo e bonito do campo.
Sábado no Campo
No Domingo uma amiga foi correr a meia-maratona de Hackney por isso andei de bicicleta ao longo do percurso para conseguir dar-lhe apoio durante várias partes do percurso. Quando estava quase a chegar a Hackney Marshes onde terminava a corrida, passei por uma parte do Rio Lee onde ainda nunca tinha estado e fiquei positivamente surpreendida por descobrir uma zona cheia de cafés, restaurantes e bares em frente ao canal que tinham óptimo aspecto e, acabámos por ir almoçar lá com ela depois da maratona. Essa zona faz parte do Queen Elizabeth Park e a morada é Here East, East Bay Lane, Canalside.
Mais tarde no domingo, o festival de Londres Field Day deu uma festa no Dinerama, o mercado de Street Food em Great Eastern Street/Shoreditch, então passei a noite de sábado por lá com os amigos.
Achei hilariante este cartaz de apoio a um dos corredores "We love you Paul. Do it for Prosecco!"
East Here, Canalside
Field Day Party @Dinerama
Hoje, bem hoje aqui estou - segunda-feir de feriado relaxada
Este mês, o post vem um pouco tardio, mas não queria deixar de escrevê-lo já que ando a pesquisar actividades interessantes a fazer para o resto do mês. Aqui ficam algumas sugestões:
Jurassic kingdom O que é? Exposição de dinosauros em tamanho real no Osterley Park. Apresenta o passeio ideal para famílias. Quando? Até 17 de Abril. Quanto? £15 Onde? Osterley Park, Isleworth
Regatta Londres a Quebec O que é? Regatta de barcos altos vai partir de Londres no próximo Domingo com direcção ao Quebec, e até lá, podem ver os barcos na zona de Greenwich. Quando? De 13 a 16 de Abril. Quanto? Gratuito. Onde? De greenwich a Woolwich.
Troca de línguas O que é? Para quem se encontra em Londres no fim-de-semana de Páscoa e procura algo para fazer mesmo que esteja sozinhho, uma boa ideia será ir ao Soho a um encontro de troca de línguas. Ali vão se encontrar pessoas que falam diferentes línguas e praticam falar com aqueles cuja língua é do vosso interesse. Línguas em questão são Françês, Alemão, Espanhol, Português, Italiano, Japonês, Mandarim, e Inglês. Quando? 15 de Abril das 16h às 22h. Quanto? Gratuito Onde? Gem Bar, Soho
Festa na Rotunda O que é? Festa gratuita com muita música, comida e bebida no centro da rotunda de Old Street no Domingo de Páscoa. Quando? 16 de Abril. Quanto? Gratuito. Onde? Rotunda de Old Street. Entrada através do metro.
Open Garden Squares Weekend O que é? A oportunidade de visitarem mais de uma centena de jardins privados que geralmente não estão abertos ao público. Quando? 17 a 18 de Abril. Quanto? £13 por pessoa, mas a TimeOut está de momento a oferecer um desconto de 50% no link indicado. Onde? Por Londres inteira.
Maratona de Londres O que é? Maratona anual de Londres Quando? 23 de Abril. Quanto? Já não vão a tempo de participar, mas os corredores precisam de apoio ao longo da corrida.
Hoje passei a tarde a visitar exposições artísticas. As duas muito interessantes e que nos fazem pensar sobre nós, aquilo que estamos a ver, como interpretamos o que estamos a ver, e a informação que nos está a transmitir sobre a sociedade ou o mundo em geral. São próximas uma da outra, ambas com entrada gratuita, e patrocínam uma tarde mesmo muito bem passada, por isso achei que devia partilhar para quem também esteja interessado.
The Infinite Mix - localizada na Strand, é uma exposição de vídeo e música. Lá dentro percorrem 10 quartos escuros onde estão apresentados vídeos de 10 artistas em temáticas totalmente diferentes. Entre os que gostei mais encontrava-se um filme que retrata uma comunidade Africa-Americana de Los Angeles; outro que apresentava o poeta John Giorno no seu 70º aniversário, a recitar um poema em que ele fala sobre a sua vida em retrospectiva. A exposição decorre entre 4 andares, incluíndo o parqueamento e, a meio da exposição, encontra-se um café muito giro e bem decorado com grandes sofás e vista para o rio e a Southbank, o que foi uma boa surpresa.
Fonte: The Infinite Mix, do filme de Kahlil Joseph, m.A.A.d
World Press Photo - localizada no Southbank Centre, conta com a apresentação da melhor fotografia de fotógrafos-repórteres do mundo, incluíndo o primeiro prémio sobre histórias da actualidade pelo fotógrafo Português Mário Cruz cujas fotos representam a situação dos 'escravos-modernos' no Senegal.
Foto de Mário Cruz premiada pela World Press Photo
O The Infinite Mix só vai estar em exibição até ao dia 4 de Dezembro, e o World Press Photo, reparei agora, só vai estar em exibição até amanhã. De qualquer forma, o Southbank Centre costuma ter sempre actividades e exposições interessantes a ver, pelo que vale a pena o passeio até lá. E se forem durante esta época Natalícia, ainda podem também aproveitar o mercado de Natal da Southbank.
Esta semana que passou os meus pais estiveram de visita. Já não vinham a Londres à 2 anos mas este ano tinha que ser até para poderem ver a minha nova casa.
Aproveitámos que eles estavam cá e fomos passear no Domingo para o mercado das flores de Columbia Road com o intuito de comprar algumas plantas para dar uma ar mais simpático à casa.
No caminho para Columbia Road e, como sei que todos os possíveis locais onde tomar o pequeno-almoço por lá, estariam totalmente cheios e com fila, achei melhor pararmos no Broadway Market. O mercado de Broadway Market decorre aos sábados, pelo que Domingos são um melhor dia para passar por lá para pequeno-almoço e evitar as filas. os meus pais ainda nunca tinham tido a experiência de tomar um brunch no seu conceito cultural de brunch, por isso queria levá-los a um local onde sabia que servem-no bem, e que fosse agradável para famílias, visto que metade dos locais de Broadway Market só apelam à comunidade hipster. O local escolhido foi o El Ganso que, apesar de ser um restaurante Espanhol, faz um óptimo brunch tradicional. E foi mesmo pelo pequeno-almoço tradicional que os meus pais optaram. Deu para perceber que gostaram da experiência mas também indicaram que comer todos aqueles ingredientes fritos e pesados numa só refeição, só pode mesmo ser uma coisa muito ocasional. De qualquer forma, apesar de ser frito e pesado, o brunch dos meus pais estava delicioso e tinha óptimo aspecto.
Quando lá estava com eles perguntei-lhes se em Lisboa não havia locais onde podessem tomar um brunch. Eles disseram que não sabem de nenhum local e que acham que a cultura de brunch não existe, mas pergunto-me se será de facto assim? Eu sei que pela altura em que saí de Lisboa ainda não havia esse hábito, mas imagino que hoje em dia já existam cafés e restaurantes que sirvam brunch, onde amigos se encontrem ao fim da manhã para a conversa, não será?
Ainda passámos por uma nova florista no Broadway Market localizada no início da rua Benjamin Close que vende plantas muito giras e também serve café. Mas preferi continuar para Columbia Road primeiro antes de me decidir por quaisquer plantas visto que em Columbia Road existe sempre grande variedade e os preços são geralmente uma fração dos preço das lojas.
Como esperado, Columbia Road estava completamente à pinha, principalmente porque estava uma temperatura agradável, e o que descobri é que os cactos estão totalmente na moda porque era junto aos stands com cactos onde se encontravam os maiores conglomerados de pessoas.
Aproveitei também para visitar as lojinhas da rua visto que existe grande variedade de decoração, inclusívie uma loja de produtos Portugueses muito gira que vende enlatados e artigos decorativos - A Portuguese Love Affair. Gostava de comprar mais algumas peças Portuguesas para ter em casa, mas nesta lojinha os artigos decorativos são maioritariamente do Bordalo Pinheiro, que tem coisas muito giras, mas acho que não íam ficar muito bem na minha casa por isso vou tentar comprar mais peças quando estiver em Portugal.
Saí do mercado com uma planta de pendurar no tecto da varanda, 3 plantas coloridas, 2 ervas aromáticas, uma pequena hera e três cactos pequeninos. Já estão na varanda mas algumas ainda faltam novos potes para ficarem mais bonitas. Mas é engraçado fazer estas comprinhas por isso nem me importo de demorar algum tempo para ir tratando destas coisas aos poucos.
Hoje estava um dia lindíssimo por isso aproveitei para ir visitar uma parte de Londres, por onde já tinha passado várias vezes e visto que tinha aparência de ser uma zona interessante para passear, mas onde ainda nunca tinha estado - o Lea Valley.
O Lee Valley é muito extenso e vai desde Londres até Essex e Hertfordshire. Hoje fui para a zona do Lee Valey que fica junto a Clapton, a Nordeste de Londres, na zona 3 do metro de Londres (se bem que não há estações de metro ali perto). Apesar de ainda ser relativamente central a Londres, faz-nos sentir como se tivessemos no campo porque é estendido por kilómetros de arvoredo, o rio, canais e parques.
Existe um site dedicado ao Lee Valey, que incluí vários passeios, e foi lá que também encontrei o de hoje. Optei por um de 5 Milhas (= 8 kilómetros) que começou na junção do Lea River com a Lea Bridge Road. De lá, andei ao longo do Rio Lea até chegar a Springfield Park, dei a volta e passeio por um reservatório natural mais a norte, andando até Hackney Marshes, e voltando depois pelo lado sul do rio de volta até Lea Bridge Road. O passeio escolhido era chamado 'Filtering Back in Time', e devo dizer que vale mesmo muito a pena. Por isso para quem apetece dar um passeio na natureza mas que não queira ir para muito longe, esta é uma óptima opção. O caminho percorrido tem uma combinação de zonas selvagens e outras cuidadas, amplos campos, percursos históricos e passam até por esculturas de artistas também.
Para chegarem lá, o caminho mais fácil será irem de comboio até à estação de Clapton, Hackney Downs ou Hackney Central e a partir daí apanharem um autocarro que vá para Lea Bridge Road. Ficam algumas fotos do passeio:
Adoro esta altura do ano em Londres quando se vê um enorme florido nas árvores. Infelizmente só dura cerca de 2 a 3 semanas mas são umas poucas semanas do ano em que dá imenso prazer passear pelas ruas de Londres. Passo a documentar as mais bonitas que vi este ano:
Na semana passada estive em Berlim. Tinha uma conferência durante a semana por isso aproveitei e fui logo no sábado para fazer um pouco de turismo durante o fim-de-semana. No primeiro dia andei de um lado para o outro e fiquei um pouco frustrada porque fartei-me de andar e vi apenas uma pequena parte de Kreuzberg. Eu sabia que a zona tem muitos locais interessantes, mas o que me apercebi é que, sem saber ao certo do que estou à procura, é muito difícil conseguir identificar os tais locais.
Então no domingo, optei por fazer um passeio guiado que, por um lado, pensei ao início que talvez fosse um pouco turístico demais, mas afinal adorei e foi a melhor decisão que tomei. Visitei e fiquei a conhecer coisas que de outra forma não saberia. Foi um passeio intitulado "Berlim Moderno" onde nos levaram a ver as zonas mais interessantes com arte de rua, falaram-nos sobre os artistas e a história da zona, fiquei a saber muito mais sobre Berlim e alguns factos interessantes dos quais não fazia ideia.
Isso fez-me pesquisar por opções de passeios guiados por Londres que imagino que também venham a ser igualmente úteis para quem passe por Londres em turismo ou que viva cá e queira ver uma nova perspectiva da cidade.
Encontrei uma companhia que faz passeios variados em Português por ter sido fundada por um Brasileiro. São os passeios do Guri em Londres e têm óptimas reviews no TripAdvisor. As opções de passeios incluem:
- Pub Crawl Histórico: Passam por 15 pubs, parando em quatro deles (ou cinco, no inverno) pra beber, olhar o pub por dentro e conversar. A diferença é que mistura muita história desde o Grande Incêndio até a Segunda Guerra Mundial.
- Let's Rock!: O tour do rock britânico! Passam por locais relacionados com a história do rock britânico nos bairros do Soho e Camden Town e um pouco de Covent Garden. É mais voltado para a década de 60, mas também fala sobre bandas mais recentes como Oasis e Amy Winehouse.
- Beatles Tour: Quem pensa que Londres não tem muita história do quarteto de Liverpool está enganado. A banda mudou-se pra Londres por volta de 1964/65 e existem muitos locais em Londres que ficaram marcados na história com a presença dos Beatles.
- Harry Potter Tour: Neste passeio fala-se de locais que inspiraram a autora a escrever a série, passa-se por locais onde foram efetuadas filmagens e por vários pontos de interesse turístico pelo caminho.
No fim-de-semana passado convidei uns amigos a irmos ao campo fazer um dia de "hiking". Como não queriamos ir para muito longe de Londres optámos por um passeio a partir de uma zona ainda acessível pelo metro, mesmo no final da zona 8 de Londres. O percurso foi de Chorleywood até Chesham (neste momento em que escrevo a descrição do passeio no site não está correcta por isso convém sempre verificar isso, caso hajam problemas destes no site como parecem haver agora), percorrendo 15km por entre grandes campos, passando junto a um rio, lagos e montes. Já tinha feito alguns passeios semelhantes antes, geralmente para mais longe de Londres, mas sinceramente a paisagem não muda muito por isso até que foi uma muito boa ideia ter ficado tão perto de Londres, sendo que estávamos na mesma totalmente rodeados pelo ar fresco do campo.
Aconselho vivamente a quem ainda nunca fez tais passeios, a dedicar-se a isso um dia porque a experiência é óptima e, só o facto de se estar fora de Londres durante um dia, traz a sensação de que estivemos fora durante mais tempo que isso, dada a diferença entre o reboliço de Londres e a calma do campo serem tão grandes.
Existem guias de passeios muito bons e detalhados que facilmente encontram em vários websites. Imprimam o passo-a-passo do passeio e, hoje em dia, em vários sites, também vos permitem que façam o download do mapa para os smartphones que vos vai ajudar bastante nos eventuais momentos em que se sentirem perdidos.
O website do WalkingClub por exemplo, é bastante bom e podem encontrar passeios um pouco por todo o país e até em alguns outros países. Curiosamente, o primeiro que aparece na lista do link que indiquei até é um passeio por Vale de Engenhos no Algarve.
Esculturas esculpidas nas árvores em Chorleywood House Estate