Muito obrigada a todos os que sugeriram músicas para usar no vídeo que vou compilar para a festa da empresa. Houve algumas que estive mesmo a considerar (não Cadu, a da Ana Malhoa não foi uma delas), mas acabei por me decidir por uma música da qual já estou um bocado farta de a ter ouvido tantas vezes, mas o facto é que resulta - I gotta feeling dos Black Eyed Peas. O ritmo é perfeito por começar lento durante um bocado e depois bombar mais para o meio, além que também estou a conseguir fazer umas associações engraçadas com a letra da música e as fotos. Acho que vai ficar giro, mas o problema é mesmo o trabalhão que isto ainda me vai dar para acabar. Idealmente queria acabar amanhã à noite para ter a noite de quarta livre mas não sei se vou conseguir que ainda falta bastante.
Além disso, eu e os meus 3 colegas que estamos a organizar a festa, também temos umas surpresas engraçadas para a noite. Vamos fazer alguns jogos que são capazes de trazer umas gargalhadas:
colocamos nas mesas, fotos de 4/5 bébés de pessoal da empresa e cada grupo tem que identificar a quem corresponde a foto de cada bébé.
também colocados nas mesas para cada grupo discutir durante o jantar vão ser factos sobre pessoas da empresa que ninguém sabe sobre essas pessoas. O objectivo será para o grupo associar cada facto à pessoa certa.
Depois do jantar temos uma sessão de prémios sérios tipo a pessoa mais dedicada, a pessoa com melhor cumpre os valores da empresa, etc. Seguidos a esses prémios temos uma sessão de alguns mais divertidos - a pessoa que tem um trabalho que ninguém sabe qual é; a pessoa com ressaca constante; a pessoa que nunca está no escritório; etc.
Ao terminar os prémios ainda vão haver mais três jogos entre equipas - um será o jogo de charadas, o outro será um jogo para retratar cenas de filmes e um terceiro para associar uma canção a um dos colegas, sendo que os restantes do grupo têm que identificar quem esse colega é.
As ideias parece-me estar engraçadas mas temos é que organizar a coisa mesmo muito bem e até agora ainda não está assim nada muito resolvido por falta de tempo para tratarmos da festa :-S Faltam dois dias. A ver vamos...
Imaginem que as pessoas que enchem um dos grandes estádios de futebol Portugueses são despejadas num campo. Essa é a quantidade de pessoas que enche só o terreno em frente ao palco principal de Glastonbury, o "Pyramid Stage". Como Glastonbury tem 45 palcos e todos estão constantemente cheios de espectadores, serão precisos os fãs de uns poucos estádios de futebol para encher o espaço ocupado pelas cerca de 150,000 pessoas que visitam o festival todos os anos.
Agora imaginem que em vez dessas pessoas serem fãs de clubes de futebol diferentes, são fãs de um mesmo clube. E imaginem que esse clube acabou de ganhar a taça. É esse o espírito de alegria que se encontra em todo o lado pelo festival. Todos estão alegres e falam uns com os outros como se conhecessem à imenso tempo.
É uma realidade diferente que se experiencia neste festival, que ajuda completamente a sair da rotina do dia-a-dia e faz-nos sentir como se estivessemos num mundo diferente. É o pequeno mundo de Glastonbury, afinal.
Desde concertos muito bons de bandas reconhecidas (Coldplay e Two Door Cinema Club são de destacar na minha opinião) a pequenos concertos aleatórios de bandas que nem conhecia a existência mas que se apresentam como boas surpresas; passando pelos campos calmos e hippies de Green Fields; a participação no maior jogo de Twister do mundo; a oferta de variedade de comida vinda dos 5 cantos do mundo; os shows de circo inacreditáveis; as noites irreáis de Shangri La; o pôr do sol visto do Park; o nascer do sol visto de Stone Circle;...
Claro que nem tudo foi bom, houve a chuva e a lama espessa, o calor extremo de domingo enquanto tinhamos que continuar a usar galochas quentes e pesadas já que a lama não secou, as casas de banho mal cheirosas e os 5 dias sem tomar banho. Mas isso são tudo pormenores quando tudo o resto é tão bom.
O público é sem dúvida maioritariamente Inglês, mas isso não impossibilitou de ter encontrado lá dois Portugueses que vieram propositadamente de Portugal para o festival. Foi fácil identificá-los porque traziam com eles uma grande bandeira Portuguesa. Logo, assim que vi a bandeira, não pude deixar de passar por lá para dizer um olá e ainda tirei também uma foto com os meninos e a sua bandeira.
Mas essa não foi a única "surpresa Portuguesa" que encontrei por lá. Numa das zonas mais dedicadas ao entertenimento nocturno, pós concertos, chamada The Common, surpresa das surpresas, encontrei lá uma réplica da praça de touros do Campo Pequeno em Lisboa:
Lá dentro é que era um bocadinho diferente da actual praça do campo pequeno com o seu centro comercial. Lá dentro era assim:
Ainda me sinto em período de recuperação da estadia no festival. Querer fazer tudo significa que as horas dormidas são as mínimas possível, por isso agora mal posso esperar pelo fim-de-semana para o descanso bem necessário.
Sempre não fui a Westminster ver os fogos, mas do apartmento onde estava, por ser localizado num 7o andar algures para o Este de Londres, não só consegui ver os fogos de artifício do London Eye ao longe, como também consegui ver uns 5 outros fogos de artifício ao longo da cidade. Claro que visto tão ao longe não será bem a mesma coisa, mas de facto os fogos de artifício de Westminster pareceram ser os mais grandiosos e ainda duraram por bastante tempo. Talvez outro ano eu fique por lá perto.
Comecei a noite em casa de uma amiga, onde tivemos as "warm up drinks", uns canapés e o primeiro brinde de champagne ao ano novo com os "flatmates" dela. Lá pelas 21:30h decidimos fazer-nos ao caminho para a house party onde tinhas planeado ir. Ficava algures para os lados de Hackney Wick junto ao Regents Canal, num sítio onde definitivamente o acesso não podia ter sido mais complicado. Bem dito seja o Google maps do telemóvel nestas situações. Já chegamos à festa perto das 23h que já contava com cerca de 60 pessoas. Foi tempo de dar dois passos de dança, conhecer algumas novas pessoas, e quando dei por isso já estavam a fazer a contagem decrescente para a meia-noite. Todos com um copo de Cava na mão, lá fomos para a varanda de onde se dava para avistar os fogos de artifício, celebrar a entrada no novo ano.
Durante a hora seguinte a festa continuou em grande até que o dono da festa, que era Alemão teve a ideia de mudar a música para um estilo mais 80's mas de música não muito dançavel. Escusado será dizer que a partir daí a pista começou a ficar mais para o vazia. Ainda o tentei convencer a mudar a música, ao que ele concordou mas mudou para música antiga tradicional Alemã. Sim, é verdade que aquilo foi uma diversão para os Alemães todos que lá estavam. Aquelas músicas deviam corresponder a algo tipo o nosso "Apita o Comboio" já que todos andavam por lá em comboizinho. Levamos esta parte da noite como o sinal que nos fez sair dali e procurar outra festa.
Como estavamos no meio do nada tivemos que chamar um taxi, mas após uns 10 minutos o táxi ainda não tinha chegado e foi aí que reparamos que havia uma música potente a vir algures ali da zona, e não era da festa onde tinhamos acabado de vir. Então lá seguimos o som até que nos deparamos com um portão para um antigo armazém convertido em residência. Por fora apenas tinha ar de armazém, mas perguntamos a umas pessoas que de lá estavam a sair o que se passava por lá, ao que disseram que era uma "house party" privada mas que estavamos à vontade para lá entrar. Claro que eles não precisavam de dizer isso duas vezes.
Mesmo junto à porta de entrada estava um segurança que nos perguntou se conheciamos alguém da festa. Claro que conhecemos, dissemos nós. Conhecemos o John e o Chris. Há sempre um John e um Chris nestas festas e lá devemos ter parecido sinceras o suficiente de que efectivamente conheciamos um John e um Chris que ele deixou-nos entrar. Queria cobrar-nos £5 de entrada, mas depois de dois dedos de conversa lá o convencemos a eliminar esse custo.
Lá dentro, o espaço era enorme, com uma espécie de lounge na entrada e uma kitchenette que fecharam a meio com umas tábuas e fizeram dessa, a zona onde vendiam bebidas. Num outro salão ao lado encontrava-se a zona da pista onde a música era essencialmente hard techno. O armazém estava completamente a abarrotar de pessoas e, ao início, da forma como tudo estava apresentado, pensei que efectivamente fosse apenas um armazém que alguém arranjou para fazer uma festa, mas depois de conversar com várias pessoas que por lá conheci apercebi-me que efectivamente vivem 17 pessoas naquele armazém convertido e cheguei mesmo a entrar num dos quartos onde havia outra festa com umas 20 pessoas lá dentro já que, de facto o quarto era enorme. É a vantagem de se viver em armazéns convertidos em casa.
Gostei muito desta segunda festa. Ainda bem que o táxi estava atrasado e acabamos por encontrar por ali aquele armazém que de facto aquela festa foi bem diferente do habitual e uma boa forma de entrar em 2011.
Agora, com 2011 já aqui á que pensar em tudo aquilo que quero fazer este ano, naquilo que queria ter feito em 2010 e deixei de fazer e naquilo que ainda nunca pensei fazer mas que quero. É um facto que a entrada num novo ano dá-me sempre muito que pensar. Acho que será o mesmo com a maioria das pessoas. Para já, todas as coisas que penso serem realmente importantes para 2011 e as quais posso controlar já as tenho bem definidas. Depois o resto que não posso controlar, logo se vê com o passar do dia a dia.
E para os leitores do Tuga em Londres, os mesmos desejos que tenho para mim vai para vocês também. Que se realize em 2011 tudo aquilo que é realmente importante para vocês.
Apesar de já viver em Londres há alguns anos, esta vai ser a primeira vez que lá vou passar a passagem de ano. Não sei se foi ou não a melhor decisão visto que geralmente a passagem de ano é aquela altura do ano em que realmente posso estar com alguns dos meus amigos de Portugal durante mais do que apenas umas horinhas para tomar café. Sem dúvida que vou perder em termos do tempo passado com os amigos em Portugal, mas espero que a experiência de passar a passagem de ano em Londres compense. A ver vamos… De qualquer forma, queria fazê-lo pelo menos uma vez e depois para o ano poderei voltar a passar em Portugal novamente.
Em princípio os meus planos para essa noite em Londres serão passar em festa na casa de um amigo que, segundo ele, tem perspectivas de ser altamente boa. Só na altura saberei se vai ser assim tão boa ou se não. De qualquer forma pareceu-me a melhor opção de todas até agora.
Inicialmente pensei que o melhor seria passar a tradicional passagem de ano Londrina com a multidão a ver os fogos de artifício em Westminster. Mas após falar sobre o assunto com várias pessoas que passaram pela experiência e não gostaram, tive que reconsiderar essa ideia. Basicamente, para se ver os fogos de artifício em Westminster junto ao Big Ben, o local propício para o efeito é na zona junto ao London Eye. Como podem imaginar milhares de pessoas têm a mesma ideia, portanto quem quer ver os fogos de uma posição privilegiada, sem ter uma árvore à frente da vista, convém ir cedo tipo 20h. A essa hora é quando começa aquela zona a encher e por volta das 22h a organização do evento encerra a zona toda não deixando que mais ninguém entre para não haver exageros de pessoas na multidão. E uma vez a zona encerrada, se alguém que estiver lá dentro, quiser sair antes dos fogos, também já não lhe será permitido voltar a entrar. Assim sendo, entre as experiências das pessoas com quem falei, ou tiveram que ficar umas quantas horas ao frio à espera de uns fogos de artifício que nem foram assim nada de especial ou simplesmente não conseguiram entrar na zona onde dá para ver os fogos e tiveram que, em alternativa, ver os fogos através de um ecrã gigante colocado em Trafalgar Square. Qualquer uma das duas opções não me parece muito aliciante até porque já vi fogos de artifício tantas vezes naquela zona junto ao Tamisa que ver na passagem de ano ou não acho que não vai fazer grande diferença. Embora, para quem nunca tenha experienciado uns fogos de artifício em Londres antes, acho que talvez valha a pena as horas ao frio e ao relento. Convém é levarem umas mantinhas e cházinho num termo para se aguentarem durante aquelas horas.
No meu caso acho que a ideia dos fogos de artifício de artifício já está completamente posta de lado. Comecei então a pensar noutras alternativas e considerei as seguintes que talvez sejam boas sugestões para quem ainda esteja indeciso acerca do seu destino final nssa noite:
Festa latina do Sun BailanteO que é? Para quem gosta de ritmos latinos e Salsa, este grupo “Sun Bailante” organiza várias festas latinas ao longo do ano em diferentes espaços em Londres, sendo que prometem fazer uma em grande escala para a entrada de 2011. Horário? Das 21h às 5h. Quanto? £20 Onde? Parker McMillan em Moorgate. Opinião? Já fui a duas das festas Sun Bailante noutras ocasiões e gostei em termos da dança e animação mas considero difícil fazer por lá amizades. É mesmo mais um tipo de festa boa para ir dançar Salsa, o que não é exactamente o que pretendo para passar o fim de ano.
Festa de ano novo no bar Altitude O que é? Um espaço no topo de um dos edifícios mais altos da zona de Millbank, Westminster, de onde se tem uma vista espectacular sobre a cidade com janelas de cima abaixo ou longo de todo o espaço e uma vista de 360º. Para a festa de ano novo dividem o espaço em duas zonas, uma com bilhetes a £150 por pessoa, e a outra zona com bilhetes a £50 por pessoa. Horário? Das 18h às 6h. Onde? 29º andar na Millbank Tower. Opinião? Já estive uma vez neste espaço e sem dúvida que a vista é mesmo muito boa. Imagino que a zona onde se consegue um bilhete mais barato será o bar mais pequeno com vista para o lado oposto para as Casas do Parlamento, mas mesmo assim a vista é boa por isso penso que valerá a pena.
Festa de ano novo num cruzeiro no Tamisa O que é? Várias companhias de cruzeiros ao longo do rio Tamisa organizam a passagem de ano a bordo com pompa e circunstância incluindo jantar e dança. Horário? Depende das companhias de cruzeiro mas na maioria o horário será entre as 21h e as 2h. Quanto? Com preços mínimos a rondar os £150, mas a maioria ronda os £250. O melhor será pesquisar em diferentes companhias. Opinião? As festas em barcos são sempre divertidas e têm a vantagem da vista privilegiada para ver os fogos de artifício à meia noite sem estar no meio da multidão. No entanto, se estiver uma noite muito fria, o que é altamente provável, a festa num barco não se consegue disfrutar ao máximo visto que o tempo que se consegue aguentar no porão a ver as vistas é limitado.
Passagem de ano em discotecas O que é? Qualquer discoteca que se preze celebra em grande a passagem de ano. Entre festas temáticas a DJ’s conhecidos ou bandas ao vivo, existe uma grande oferta para agradar à preferência de cada um. Horários e preços dependem da discoteca e do que está incluído no pacote. O site que aqui indico tem várias opções entre discotecas, bares e outros espaços e podem efectuar a pesquisa por preço ou por zona para encontrar aquilo que é mais ao agrado de cada um.
O que quer que façam nesta passagem de ano, em Londres, em Portugal, no Brasil ou em qualquer outra parte do mundo, divirtam-se e entrem em grande em 2011!
O meu aniversário pode ser só na quarta-feira, mas a festa de anos já passou. E sinceramente, esta foi a 3a e a melhor festa que tive nesta casa. Brutalíssima! Como sempre preparei a mesa cheia de comidinha boa. Incluia os tais torcidos de limao e o salame de chocolate, pastéis de bacalhau, croquetes de atum, rissóis de camarao, e as coisas básicas tipo batatas fritas, queijo, etc. Fiz também sangria que ainda durou algum tempo já que repeti a dose 3 vezes e todo o pessoal convidado trouxe imensas bebidas com eles. Sinceramente pensei que ainda ía sobrar imenso alcool, de tal forma que o frigorífico e congelador estavam cheios, mas qual que? No momento em que o meu vizinho veiu da sua noitada já nao havia nada. Veiu ter 'a festa cá de casa (segundo ele, como nao ía conseguir dormir de qualquer maneira com o barulho, mais valia juntar-se 'a festa), deviam ser umas 4:00 da manha. Ele perguntou se podia tirar uma cerveja do frigorifico, abro-o e está completamente vazio de qualquer bebida, olho para o lado e só se vem garrafas vazias. Enfim, estava enganada quanto a sobrar alcool, sem dúvida.
O tema da festa, como já tinha indicado no post anterior foi "Dress like a Camden Towner", portanto, a ideia era para que todos viessem vestidos como as pessoas características que vivem e trabalham em Camden Town. E isso inclui punks, góticos, pessoal das raves, pessoal futurista, indies,... As hipóteses eram mais que muitas e achei que assim seria relativamente fácil das pessoas conseguirem criar a sua própria vestimenta sem terem que necessariamente comprar nada ou comprando apenas alguns acessórios. Eu fui vestida 'a Gótica. E levei mesmo a coisa a sério. Afinal, eu é que era a anfitria da festa, por isso, sem dúvida tinha que estar a representar bem a temática que eu própria tinha criado. Entao fiz algo um bocado radical que foi pintar o cabelo de preto. Eu que sempre fui mais para o lado dos castanhos claros, pintar o cabelo de preto é sem dúvida algo que nunca antes me tinha passado pela cabeca, mas como estava inspirada para encarar a minha personagem lá o fiz. OK, verdade seja dita, pintei o cabelo com uma cor nao permanente que sai com as lavagens, mas mesmo assim, nao deixa de ser uma atitude um tanto ou quanto radical. Depois comprei em Camden um daqueles vestidos de que sempre gostei tanto de ver mas que nunca tive razao para os usar. O que comprei é semelhante ao vermelho da foto em baixo, só que em tons de roxo.
Complementei a minha personagem com uma cruz ao peito, cabelo bem esticado com risca ao meio, bracelete metalizada, verniz preto e maquiagem bem preta junto aos olhos e lábios. Acho que se fosse para uma comunidade de góticos ninguém se ía aperceber de que eu nao era realmente um deles.
Mas o melhor da festa foram mesmo as pessoas. O grupo de pessoas que vieram criou um ambiente tao divertido, e na sua maioria também se vestiram a rigor o que só ajudou a festa. Adorei que tantas pessoas se tivessem dedicado tanto ao tema e realmente esforcado para criar um bom ambiente. Foi sem dúvida uma festa super divertida. Adorei! Ficam algumas fotos da noite:
O novo estagiário começou esta semana. Nos primeiros dias deu-lhe para fazer um trabalho básico daqueles de entrar dados numa folha de Excel. No terceiro dia é que lhe tive que dar a tarefa de identificação de potentiais clientes que, os outros estagiários têm encontrado uma certa dificuldade em perceber exactamente como é que isso se faz correctamente. Como este estagiário ainda não tinha contacto com nenhum dos meus ficheiros antes, dediquei-lhe duas horas a explicar com calma e detalhadamente todas as possibilidades relacionadas com novos contactos serem ou não potenciais clientes. Ele, mais uma vez, estava com alguma dificuldade em perceber a coisa. Mas afinal, é novo, ainda está a tentar perceber a lógica de tudo, há que dar tempo ao tempo. Eventualmente e após vários exemplos pareceu-me que ele estava a começar a perceber.
Eu: "...a empresa XPTO portanto, não pode ser um cliente potencial devido a esta razão e a outra razão."
Ele: "Ah, claro. Então sempre que estiverem nesta situação não serão potenciais clientes. OK, percebi."
Durante uns 15 segundos falamos de outra coisa
Eu: "Ok, então resumindo. Neste caso da empresa XPTO, como é que a vais classificar? Como potencial cliente, ou como não sendo um potencial cliente?"
Ele pensa, olha para mim, volta a pensar, e com ar de quem está a dar um tiro à sorte diz "ahhh,.. como cliente potencial?"
Eu não estava em mim de espanto. Então mas tudo o que lhe tinha estado a dizer entrou por um ouvido a 100 e saiu pelo outro a 1000? Continuei paciente, voltei a explicar. Dou-lhe outro exemplo, ele volta a dar a resposta errada. Voltou a explicar; dou outro exemplo; ele também ainda não apanhou a ideia;... A sério, eu já não estava bem em mim. Então o rapaz até um MBA (Master in Business Administration) tem e está à mais de 2 horas para conseguir perceber a lógica da coisa. É que nem é assim nada de tão complicado. É apenas lógica, mais nada. Até os outros estagiários anteriores com muito menos experiência e estudos tinham apanhado a ideia mais rapidamente que ele.
Isto tudo só demonstra que esta coisa de se ter MBAs sinceramente não quer dizer muito.
Bem, mas estagiários à parte, esta sexta-feira é um dia entusiasmante para mim, e isto porque a minha festa de anos vai ser já amanhã!
O aniversário mesmo vai ser só na próxima quarta, mas este ano não podia fazer a festa em mais nenhum fim-de-semana a não ser neste, por isso teve mesmo que ser um pouco antecipada. Para quem já lê este blog à algum tempo sabe que eu gosto muito de festas temáticas, portanto, a minha festa não podia deixar de ter um tema. E este ano o tema vai ser "dress like a Camden Towner". Para quem já conhece Camden Town.
Já tenho a minha roupa mas faltam só uns dois acessórios que amanhã ainda irei ter que procurar. Como algumas pessoas que lêm o blog também vêm à festa, para já não posso revelar como é que vou vestida, para manter o efeito surpresa, mas depois eu digo.
Entretanto, para evitar que o dia de amanhã seja muito atarefado com as preparações para a festa, tal como foi no ano passado, já comecei a preparar algumas coisas antecipadamente. Muitas comprinhas já foram feitas, já tenho um salame de chocolate a endurecer no frigorífico e os torcidos de limão a arrefecer na cozinha. Não é muito, mas são coisas que demoram um certo tempo a fazer por isso já ajuda aliviar tempo para amanhã. Yeahya, estou mesmo entusiasmada. A ver como será a festa este ano.
Trouxe da minha viagem recente a Rennes uma quantidade de queijos Franceses com o intuito de fazer uma festa de queijo e vinho (isto dito em Ingles soa melhor) lá em casa e foi finalmente neste fim-de-semana que tive oportunidade de fazer o tal jantar.
Ora o objectivo de uma “cheese and wine party” é mesmo provar uma variedade de queijos com uma variedade de bons vinhos adaptados aos diferentes tipos de queijo. Nao fui muito ‘a risca no que toca a servir o vinho certo com o queijo certo porque ao fim de contas também nao percebo assim tanto de queijos e vinhos para saber o que é que deve acompanhar com o que, mas ao menos segui as regras básicas de uma “cheese & wine party” que sao as seguintes:
Iniciar com um vinho branco espumante.
O vinho que se seguiu era tinto.
Em cada um dos queijos (eram 7 no total) colocar uma bandeirinha indicativa do nome do queijo.
Colocar uma variedade de diferentes “bases” para o queijo incluindo fatias de pao baguete Frances e diferentes tipos de bolachas salgadas.
Acompanhar o queijo e vinho com outros petiscos (no meu caso servi fatias de presunto com melao, rodelas de diferentes tipos de enchidos fumados, uma grande salada de cuscus, mini rolos de salsicha, grissini e molhos e fiz uns belos de uns pastéis de bacalhau).
Terminar com uma sobremesa feita com queijo (no meu caso fiz um Tiramisu).
Uma forma diferente e simples de fazer um jantar, mas que me saiu muito bem até porque todos ficaram mais que cheios e os pastéis de bacalhau foram um autentico sucesso até porque nao sobrou nem um. Já a grande taca de Tiramisu que fiz desapareceu quase toda também o que é óptimo sinal porque quer dizer que os convidados gostaram
O engracado também foi quando no final da noite reparamos que ali na mesa estavamos um representante de cada país diferente – uma Portuguesa (eu), um Espanhol, um Italiano, um Frances, uma Sueca e um Ingles. Dada a variedade, estivemos mesmo tentados para fazer a nossa versao do festival da Eurovisao ali mesmo, mas como tinhamos sido moderados no vinho que bebemos rapidamente desistimos da ideia.
Aqui fica entao a sugestao para um jantar diferente que é uma delícia.
Vai fazer 1 ano dia 21 de Junho que criei o blog "Tuga em Londres". Este blog já faz parte do meu dia-a-dia e tornou-se numa boa forma de comunicar com tantas outras pessoas que, como eu vivem ou gostariam de viver em Londres.
Como tal, e nao querendo deixar passar esta data em branco, gostava de convidar os leitores do blog para se juntarem a mim na celebracao do primeiro aniversário deste blog (mais que nao seja, porque é sempre uma boa desculpa para uma festa e os leitores mais atentos, devem saber o quanto eu gosto de festas).
Dado o nome do meu blog, acho que nada mais apropriado do que celebrar
num local Tuga aqui em Londres, por isso mesmo gostava de ir dancar para o Brittania
que, aparentemente, é um restaurante/bar/discoteca Portuguesa (nunca lá fui, mas já
ouvi falar) e gostava que os leitores frequentes ou ocasionais do blog também viessem celebrar comigo. Assim também seria uma boa forma para nos conhecermos ou revermos.
O ponto de encontro é no Brittania, no próximo sábado dia 21 de Junho ás 21:30h e a morada é 353 Wandsworth Road, London, SW8 2JH.
Quem quizer vir pode também trazer amigos claro, e pode-me enviar um e-mail (está no perfil) ou comentário a confirmar.
Um tipo de festa muito comum em Londres são as Raves. Sinceramente como nunca fui a nenhuma nem em Londres nem em Portugal não posso comparar entre as raves nos dois países. No entanto, conheço pessoal que já andou e muito em raves em Londres e por isso sei exactamente como a coisa funciona e acho que é interessante transmitir.
Uma das coisas que define as raves é que a sua localização é normalmente num local abandonado quer seja uma casa, um armazém, uma antiga fábrica, enfim, o que fôr. Obviamente não é permitido fazer festas num local abandonado, no entanto, se a rave fôr bem organizada, os organizadores vão ocupar e morar esse local algumas semanas antes da rave (não sei bem quantas semanas é necessário) porque segundo a lei britânica, os squatters (ocupantes de uma casa abandonado ou inabitada) têm direitos de posse sobre a propriedade depois de lá estarem a viver algum tempo, ou seja, podem legalmente fazer lá uma festa porque passam a ter direitos sobre a propriedade.
As raves são geralmente publicitadas pelo passa-palavra já que se forem publicitadas na internet geralmente são feitas numa discoteca mesmo. Mesmo sobre a lei dos squatters a polícia pode dar problemas relativamente à realização da festa por isso os organizadores não tornam a rave algo tão público quanto isso. Houve, por exemplo o caso de uma míuda inglesa que, à alguns meses atrás quando os país estavam em viagem, organizou uma rave numa casa próxima que estava inabitada mas que tinha donos. Como ela era apenas uma adolescente não pensou nas consequências e vai de anunciar no perfil dela do MySpace (site de networking tipo Hi5 que é mais conhecido em Portugal) essa rave. Basicamente o resultado é que os ravers destruiram muitas coisas da casa, os vizinhos avisaram a polícia que veio acabar com a festa e os pais da míuda acabaram por ficar com as despesas todas associadas à rave.
As raves também se definem muito pelo tipo de música que geralmente é Hardhouse, Transe, Hardcore, Techno, Drum&Bass,.. ou por outras palavras, como muita gente diria em Portugal - música para pastilhados.O que até tem a sua verdade já que nessas raves por serem organizadas nesse tipo de locais, não existe qualquer tipo de controlo sobre drogas por isso drogas é o que se leva para essas raves.
Por isso é que os locais acabam sempre completamente destruídos e com muito pessoal a parar ao hospital ou a serem expulsos da festa pela polícia. Afinal aquele tipo de música misturado com pessoal muito alucinado é o resultado que dá.
Bem, mas lá estas festas têm o seu interesse e não me importava nada de ir a uma para ver como é que é só que sem a parte das drogas que isso dispenso.
Aqui fica um vídeo tirado numa dessas raves num armazém qualquer algures em Londres:
Se há uma coisa que os Ingleses gostam muito de fazer é festas no rio Tamisa. Geralmente são festas de empresa onde o patrão, em vez de subir o ordenado ao pessoal todo, quando vê que o ânimo não está no alto, vai de organizar uma festa, pó pessoal se esquecer do aumento que nunca mais vem.
Ora desta vez foi a minha empresa que fez isso. Lá foi um barquinho alugado (daqueles que têm andar de cima descoberto e no andar de baixo mesas e cadeiras para o jantar, e um barzinho aberto para beber tudo e mais alguma coisa que se quizer a noite toda. O truque do bar aberto é muito bom porque, claro está, o pessoal vai-se todo enfrascar até não aguentar mais, vai chegar ao cúmulo de dizer piadas que nunca na vida iriam dizer numa situação normal ao patrão, e vão tirar fotos como aquela típica de agarrar na gravata pendurada para cima a fingir que se está a enforcar. Esse é o símbolo típico do trabalhador frustrado que finalmente transmite como se sente na empresa através de uma fotografia que, se não estivesse bebado, nunca iria tirar.
O pior é que nestas situações as fotos são sempre da máquina de outra pessoa que, no dia seguinte, já as distribuio pelo escritório inteiro. Ou seja, o trabalhador frustado que se enfrascou à grande e à francesa na noite anterior, no dia seguinte vai-se arrepender amargamente de alguma vez ter ido à festa. Não só é o mais falado como, não vai ter a coragem para encarar o patrão tão cedo, logo, vai atrasar o pedido de aumento salarial.
E aqui está o grande truque dos empregadores para evitarem que hajam tais pedidos - bar aberto. E o trabalhador comum, como simples e inocente que é, caí sempre na mesma armadilha.
No caso da festa da nossa empresa, a coisa não correu bem assim, mas mais um bocado para o exacto oposto. No nosso caso, não foi o empregado que se enfrascou à grande, mas sim, um dos directores de departamento. Sempre muito sério e calmo no ambiente de escritório e, passo a citar palavras do próprio "que nunca ninguém me viu sem gravata"! Ahhh, bem, isso talvez fosse válido até ao dia da festa no Tamisa, mas agora já não é. Desde mandar a gravata pendurada para as costas, ou metê-la na cabeça ou tirá-la completamente enquanto tirava o microfone do capitão do barco, para contar uma anedota, ouve de tudo. Engraçado foi ver as caras dos outros directores departamentais que nunca imaginaram que tal coisa podesse acontecer com ele. Chegaram mesmo a afirmar que aquele só podia ser um irmão gémeo.
Com uns mais e outros menos bêbados a festa lá se foi passando numa noite que estava surpreendentemente boa. Com um barbeque no barco que percorreu várias zonas a este e oestedo rio, o passeio de barco em si foi espectacular. Já o tinha feito à alguns anos, mas já não me lembrava como londres era tão bonita vista de barco ao entardecer.
Bem, mas estas festas têm sempre muito que se lhe diga e, na maioria das vezes, lembramo-nos delas principalmente pelas cenas embaraçosas. Tipo o Polaco que, abanou-se tanto a dançar que as pessoas começaram a sair do andar de baixo onde era a "pista" por se sentirem pouco comfortáveis lá. Ou o momento em que o jovem novo na empresa se me começa a pôr a mão assim na cintura e eu "eh lá, mas o que é que este quer? Mas tá parvo ou faz-se?" e lá fui estrategicamente colocar-me numa zona oposta aquela onde ele estava. E no dia seguinte o rapaz, lá quando me cruzei com ele no corredor tava assim com a cara a modos que embaraçada.
Moral da história, festas da empresa são um perigo! O truque é beber limonada a noite toda que assim vocês ficam ali de cabarote a ver as cenas embaraçosas de todos os outros.