Primeiro que tudo, obrigada pelos comentários e conselhos que me deram acerca do Porto. Eu pesquisei todas as sugestões e coloquei várias delas na lista, inclusíve já tenho dois restaurantes recomendados marcados para a minha visita ao Porto este fim-de-semana. Muito obrigada a todos. Eu respondi mas por qualquer razão os meus comentários apareceram como anónimo.
Viagens à parte, este fim-de-semana que passou fui a dois eventos que achei mesmo interessantes que gostaria totalmente de recomendar:
SOMNAI: Eu mencionei este evento no Great Gatsby post e prometi dar feedback, por isso aqui vai ele - vale mesmo a pena! É um teatro imersivo que conta com realidade virtual. Mais não digo porque é preciso passar pela experiência para perceberem bem, e a noção do desconhecido por não se saber bem de que estar à espera, ajuda a tornar a experiência ainda mais interessante. Mas se tiverem um interesse em tecnologia, em teatro e experiiência imersiva, vão gostar do SOMNAI. É diferente de qualquer outro tipo de teatro imersivo onde já tenham ido pelo factor da tecnologia que está envolvida durante a experiência. Os bilhetes são um bocado caros a £50, mas pela decoração, preparação, tecnologia e tudo o que envolveu SOMNAI, até que é um preço razoável.
Paintjam: No sábado foi noite de Paintjam - um evento que decorre em locais abandonados ou em desuso temporário, que conta com a oportunidade de todos de fazer duas pinturas em acrílico durante a noite, com a vantagem de ter um bar e um DJ ao vivo. Portanto torna-se mais como uma forma divertida de passar a noite, que envolve uma actividade interessante. Também gostei bastante. Até descobri que não sou tão péssima na pintura como pensava. Também gostei muito e foi uma boa forma de passar um sábado à noite diferente.
Vou ao Porto! Tenho estado com tanta vontade de visitar a cidade do Porto, após mais de 10 anos desde a última vez que lá fui, que no outro dia decidi ir lá no fim-de-semana da Páscoa. Chego sexta de manhã e fico lá até Domingo de manhã, quando apanho o comboio para Lisboa para ir passar o almoço de Páscoa com a família.
Queria ficar numa zona que fosse perto do centro para poder passear principalmente a pé. Acabei por encontrar um apartamento entre a estação de São Bento e a Batalha que me pareceu ser uma boa zona? Como não vou ter muito tempo no Porto penso dar uma volta pelo centro, passar pelos Clérigos e a zona da Miragaia, ir à livraria Lello, aos Aliados, à Ribeira, à Foz, quero ir ver as lojas da Rua da Conceição, passar a ponte D. Luís e fazer uma prova de vinhos a Gaia.
Para os conhecedores do Porto, acham que consigo ter tempo para visitar tambem outras zonas? Se sim, que zonas podem recomendar? E nas zonas que indiquei, conhecem alguns restaurantes, cafés ou bares bons que vale a pena visitar? Pela descrição que li das lojas da Rua da Conceição, parece que vou gostar de visitá-las. Se conhecerem outras semelhantes noutras zonas, adorava ficar a saber delas também. E para a prova de vinhos, existe algum local bom que possam recomendar? E onde ir num sábado à noite? Sabem se vão haver alguns eventos especiais a decorrer no fim-de-semana de Páscoa?
Adorava quaisquer recomendações que possam dar. São todas muito bem vindas. Entretanto fico ansiosa até à visita ao Porto.
Para quem segue o Instagram do @TugaemLondres, terá reparado no Instagram Stories que esta semana que passou, vesti-me a rigor à anos 20, e fui para a festa do Great Gatsby. É uma festa de teatro imersivo que já está em Londres há vários meses e, juntamente com outras amigas, achámos que seria um bom presente para o aniversário recente de uma amiga.
A peça está planeada decorrer até ao fim de Jullho e, descobri que, para além dos shows normais, também organizam festas especiais, dedicadas só a empresas ou festas de solteiros, etc.
Já fui a algumas peças de teatro imersivo e gosto bastante. Quanto mais iteração tiver, melhor. Já antes falei aqui sobre teatro imersivo, e o último a que tinha ido fazia parte da Chamber of Flavours, o Juniper Manor (combinava teatro com provas de gin), e antes disso tinha ido a outro evento do Chamber of Flavours mais focado em comida. Também fui ao Alice Underground que leva os espectadores pelo mundo da Alice no País das Maravilhas; fui ver Absent, onde o objectivo era descobrir a vida misteriosa de uma mulher num hotel enquanto percorriamos vários quartos na cave do Shoreditch Town Hall; o You Me Bum Bum Train onde participei como figurante, em vez de espectadora; o Heartbreak Hotel que continua a ser uma das minhas experiências de teatro imersivo favoritas; o Drowned Man de Punch Drunk, também uma das minhas favoritas; e a minha primeira experiência de teatro imersivo foi organizado pela colectiva do Shunt, na sua primeira produção depois do 'Shunt Lounge' que se localizava debaixo da estação de London Bridge, ter encerrado. Já não me lembro do nome da peça, mas sei que se localizava num armazém em Bermondsey e sei que, talvez por ter sido a minha primeira experiência de teatro imersivo, foi também a que considero a melhor.
Portanto, talvez por ter ido a várias destas peças, sou muito crítica da qualidade e experiência de cada uma. Gostei de no Great Gatsby de que a maioria do público se vestiu apropriadamente à época. Também gostei de ter algumas experiências que senti serem semi-privadas, mas mesmo assim, não cheguei a entrar em todas as zonas, e isso deve-se porque é necessário que os espectadores estejam localizados em pé junto aos cantos da sala principal, para terem a oportunidade de ser chamados para os diferentes quartos. Fica a dica de que, se lá decidirem ir, se localizem estrategicamente nos diferentes cantos da sala em cada novo acto.
Sem pensar bem nisso, já tenho, entretanto marcada a minha ida a uma próxima peça de teatro imersivo. Desta vez vai ser uma que vai contar com tecnologia, principalmente realidade virtual e inteligência artificial. Basicamente isso, e o facto da peça se chamar SOMNAI, é tudo o que sei até já. Depois digo se vale a pena.
Ainda não tinha tido a oportunidade de escrever este post, mas aqui ficam algumas sugestões de actividades a fazer durante o resto do mês de Março.
Sufragette City - O que é? Experiência imersiva que vai permitir passar pela experiência de como foi ser uma sufragette. Quando? De 8 a 25 de Março. Quanto? £18.50 Onde? Picadilly Circus
St. Patrick's Day O que é? O dia de celebração do santo padroeiro Irlandês é sempre celebrado com pompa e circunstância na cidade Londrina. Basta irem a qualquer pub Irlandês no dia 17 de Março para se juntarem à festa. Em alternativa podem visitar o festival dedicado ao St. Patrick's Day em Londres que conta com uma parada, exibições, música, etc. Quando? De 16 a 18 de Março. Quanto? Gratuito. Onde? Trafalgar Square.
Pay as you feel market O que é? O The Bean Shed vai evitar que as frutas e legumes que são imperfeitos para ser vendidos nos supermercados continuem a ser desperdiçados no lixo. Vão buscar essas frutas e vegetais aos supermercados e vendê-las neste mercado pelo preço que voçês estiverem dispostos a pagar como ajuda para esta organização. Quando? A partir de 13 de Março. Onde? The Bean Shed, Hoxton.
London Beer Week O que é? 75 bares e cervejarias em Londres participam na London Beer Week, dando aos participantes a oportunidade de fazer uma prova de 3 cervejas por £5. Quando? De 12 a 18 de Março. Quanto? Passes a £10.
Corrida de barcos Oxford vs Cambridge O que é? Corrida anual no Tamisa entre os estudantes das universidades de Oxford e Cambridge com o apoio da Cancer Research UK. Quando? 24 de Março. Quanto? Gratuito ver a corrida a partir das margens do Tamisa. Onde? Entre Putney e Mortlake.
Páscoa em Londres O que é? Londres celebra a Páscoa com a apresentação de uma peça de teatro 'A paixão de Cristo' em Trafalgar Square. Quando? 30 de Março. Quanto? Gratuito. Onde? Trafalgar Square.
Na semana passada, o jornal Guardian publicou um artigo sobre um novo documento avançado pela Primeira-Ministra, Teresa May, que finalmente veiu dar algumas informações mais específicas relativamente ao futuro de residência dos cidadãos Europeus no Reino Unido após a implementação do Brexit em Março de 2019. É de notar que ainda nada está oficialmente decidido, mas ao menos ficamos a saber quais as intenções da Ministra relativamente à nossa residência.
Denote-se que vai haver um período de transição do Brexit que começa em Março de 2019 e ainda não tem uma data exacta definida, mas provavelmente será 31 de Dezembro de 2020.
Ficam então as propostas definidas pela Ministra:
Os imigrantes da União Europeia que venham morar para o Reino Unido durante após o Brexit entrar em vigor, e desde que ainda venham dentro do período de transição, podem obter um certificado de residência temporária até 5 anos, e se essa fôr a sua intenção, terão que o fazer dentro dos primeiros 3 meses que estiverem a viver no país.
Ao ficarem os 5 anos de residência, terão direito, nessa altura de submeter os documentos para pedirem um certificado de residência permanente no país.
Os imigrantes da UE que venham viver para o Reino Unido durante o período de transição, terão menos direitos de trazer família para cá viver do que os imigrantes que já tiverem estatuto de 'residência permanente' por essa altura. Um dos novos requerimentos para trazer família para viver no país vai estar relacionada com a prova de que essa pessoa está a receber o salário mínimo requerido para este efeito, no valor de £18,600 anuais.
Aos imigrantes que vierem viver para o Reino Unido durante o período de transição, vai ser dado o direito de ficarem cá a viver durante 5 anos.
Portanto com tudo isto, significa que ainda vai ser possível vir morar para o Reino Unido até possívelmente o final de 2020, e conseguir ficar cá o número de anos necessários para obter uma residência permanente. Isto também parece aparentar que quem quer que já cá esteja, tenha que também efectuar esse tipo de aplicação para residência permanente, mas de tal não trataram no artigo. Se estiverem interessados em ler o artigo inteiro, aqui está ele.
E já estou de volta em Londres. Para quem seguiu as Instagram Stories do Tuga em Londres terá ficado um pouco com a noção da viagem que passei no Oeste da Austrália para ir ao casamento de amigos, mas aqui fica um resumo:
Dias 1 - 5: Cottesloe/Perth
Depois de 24 horas de viagem desde o momento em que saí de casa em Londres, cheguei ao airbnb onde ia ficar os meus primeiros dias da viagem - localizado em Cottesloe, a zona de praia junto a Perth.
Os noivos e alguns dos convidados que também viajaram para o casamento íam ficar também por lá alguns dias, visto que as respectivas despedidas de solteiro iam realizar-se na zona.
Sendo verão na Austrália, e como estávamos juntos à principal cidade do Oeste da Austrália, pensei que esta zona ía estar ao rubro, mas não. De facto, haviam poucas pessoas pelos bares e pela praia, e eventualmente descobri que se deve ao facto de que simplesmente não há muitas pessoas a viver no Oeste da Austrália - 2.6 milhões distribuídas entre os aproximadamente 2.500.000 km2 de área para ser precisa. Sendo que Portugal conta com 10 milhões de pessoas em 92.000 km2, dá para verem bem a diferença.
Mas gostei muito dos dias que passei por lá. A praia era bonita com uma cor de mar muito azul marino, lindíssima, que só fazia apetecer estar o tempo todo dentro de água. Enquanto estive por lá, aproveitei para visitar um pouco de Perth, a Despedida de Solteira foi na bonita vila de Fremantle, e noutro dia visitei também a Rottnest Island, uma ilha pequena muito bonita que mantém a sua beleza selvagem, e que é cheia de uns animais muito giros e amigáveis, que parecem uma mistura entre um hamster grande e um canguru pequeno - os Quokka. Obrigada à autora do blog http://entrelivroseagulhas.blogspot.co.uk/ por me ter recomendado a visita à ilha.
Praia de Cottesloe
#Quokkaselfie
Dias 5 - 10: Dunsborough
Esta foi a zona onde quase todas as pessoas que vieram ao casamento, ficaram pelo menos 2 ou 3 dias, visto que o casamento decorreu numa das vinhas de Margaret River a sul de Dunsborough. Os noivos tinham-nos recomendado a estadia naquela zona para ficarmos junto à praia e perto da vinha.
Durante esses dias fizemos um dia de passeio pelas vinhas de Margaret River que são imensas. Foi interessante ir na estrada e ver passar entradas para diferentes vinhas uma atrás da outra. Escusado será dizer que provámos muito vinho, e também houve várias oportunidades para provar cervejas locais visto que a zona também tinha várias micro-cervejarias, e chocolate, que fábricas de chocolate também não faltavam.
Todas as vinhas onde fomos serviam também comida ou tinham um espaço ao ar-livre para apreciar os vinhos locais enquanto se apreciava a vista para as vinhas abundantes.
Noutros dias aproveitámos para fazer reconhecimentos da área, visitar praias diferentes, inclusive Meelup Beach e Yalingup Beach que era ambas muito bonitas, e experimentei fazer paddleboarding pela primeira vez. Lá tive a dificuldade ao início de me balançar, mas rapidamente lhe apanhei o jeito.
O casamento em si, foi muito bonito e agradável. Decorreu totalmente ao ar-livre. A cerimónia decorreu no relvado com as vinhas e o mar por trás. E a festa decorreu também nos relvados da vinha.
Eagle Bay Brewery
Mesa posta para celebrar o casamento
Dias 10 - 11
De volta em Perth, chegámos mesmo a tempo de aproveitar um pouco do final do Fringe Festival que tinha estado a decorrer em Perth durante quase um mês. Muito giro, por sinal. Haviam diferentes zonas de festival espalhadas pela cidade inteira, e estavam muito bem feitas porque cada zona continha vários espaços de teatro, circo, comédia, comes e bebes, etc, e a decoração era muito bonita e original. Fiquei só com pena de não ter chegado a tempo de ver nenhum show. No dia seguinte, que foi também o dia do retorno a Londres, o passeio foi pelas várias zonas de Perth, e aproveitei para ver o museu de arte contemporânea e o museu da cidade.
A cidade de Perth, vista de Elizabeth Quay
De forma geral, gostei muito da viagem, mas fiquei com curiosidade ara visitar as zonas mais populadas da Austrália no Oeste, principalmente gostava de ir a Melbourne, Sydney e o Great Barrier Reef.
Aquela foi a zona escolhida para o casamento porque a noiva cresceu na zona numa quinta. E de facto, quem não vive em Perth, mas vive no Oeste, na sua maioria trabalha nas quintas ou vinhas a sul, visto que essa zona do país é muito boa para a agricultura por não ser tão quente como a zona no Noroeste Australiano.