A psicologia do dinheiro
Este post não vai entrar assim tanto na área da psicologia como o título do post indica, mas apenas acho interessante observar o meu próprio comportamento face ao dinheiro, agora que vou ficar um tempo indefinido sem emprego.
E que comportamento é esse, perguntam vocês. E fica a resposta:
- Se não é essencial, não compro - ainda há pouco tempo estava disposta a gastar quando queria, sem exageros, mas também sem remorsos. Isso mudou completamente. É como se o meu cérebro tivesse voltado uns anos atrás no tempo. De repente, passo a pensar em tudo duas vezes antes de tomar uma decisão de comprar o que fôr. Comer fora é para esquecer e quando vou socializar tenho muito cuidado com o orçamento. E é só isso. Comida e bebida e algumas coisas essenciais para a casa que têm que ser substituídas são as únicas coisas que preciso.
- Passo muito mais tempo em casa. Fiquei em casa ontem e hoje à noite. Duas noites seguidas em casa? Nem me estou a reconhecer. Mas o facto é que não tenho sequer aquele interesse habitual em ir a eventos, ver galerias, socializar ou o que quer que seja que eu faça após o trabalho.
Mas faz parte do processo. Nem sequer me sentiria bem comigo própria se não tomasse estes cuidados já que não sei quanto tempo vai demorar até conseguir um novo emprego. Agora o problema é que nesta altura crucial de procura de emprego em que devia estar constantemente a falar com agências de recrutamento e potenciais empregadores, tenho férias marcadas!! Não sei ainda muito bem como vai ser a minha atitude em termos de dinheiro durante as férias, mas também não quero deixar de aproveitar a viagem já que tenho tudo tratado e marcado à muito. Enfim, vou tentar limitar-me a um orçamento pre-estipulado e esticá-lo ao máximo que conseguir sem ter que abdicar de muita coisa. Não é a situação ideal ter que andar a contar tostões mas quando tem que ser, tem que ser.
Fonte da imagem http://consultoriopsicologiamatosinhos.blogspot.co.uk/