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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

A viver de caixas

Uff, finalmente tenho oportunidade para voltar a escrever por aqui:

1. Ainda não tenho internet na casa nova

2. Tive ontem o meu exame da minha pós-graduação e todo o tempo que tenho tido em que não estou a trabalhar, tenho estado a estudar.

 

As coisas boas:

1. A O2 vai lá colocar Internet para fins da próxima semana

2. Após longas horas de concentração, acho que o trabalho valeu a pena porque o exame correu-me bem (ou pelo menos espero nao estar enganada).

 

Com isto tudo do exame, significa que ainda estou a viver de caixas e malas. As coisas básicas tipo roupas, cozinha, etc., já está tudo tratado, mas tudo o resto tipo livros e tralha ainda está tudo em caixas, assim como as prateleiras do IKEA que continuam por montar. Ao fim de uns dias a viver no meio da confusão comecei a ficar impaciente mas sinceramente também não vai ser hoje 'a noite que vou montar armários - o sábado está planeado para tudo isso.

 

Entretanto tinha também o problema de que precisava de uma chave para um dos cadeados das "casinhas" onde se guardam as bicicletas na zona de parqueamento do edifício. Nós éramos suposto partilhar a "casinha" com o Charlie do Apartamento 20 e a rapariga que trata da administração do prédio tinha dito que ele ia lá bater 'a porta, apresentar-se e dar-nos a chave extra.

 

Pois bem, ele não apareceu por lá no primeiro fim-de-semana mas eu fui lá bater umas vezes. Nunca estava ninguém em casa. Finalmente na primeira segunda-feira 'a noite, ainda deviam ser umas 8h e tal da noite, voltei a lá ir bater e desta vez abriram-me a porta. Um rapaz com um ar suspeito, meio esgazeado de quem não sabia bem o que se estava a passar abre-me a porta. Eu pergunto-lhe pelo Charlie e ele cambaleia um pouco enquanto me responde "ham,.. humm,.. Charlie". Veio logo uma rapariga 'a porta que pareceu vir "tomar conta da conversa", muito simpática que apresentou-se e deu-me as boas vindas ao prédio, mas mesmo assim estava com um ar e um tom da voz de quem não sabia muito bem o que se estava a passar.

 

"Long story, short" - o Charlie nao estava em casa e só voltava na quinta-feira. La fiquei 'a mesma sem as minhas chaves, mas ao menos fiquei a conhecer os meus vizinhos de cima que gostam de lhe dar nas drogas calmantes ao fim de um dia de trabalho. Logo a uma segunda-feira pelas 20h é porque devem ter tido mesmo um dia muito stressante, claro.