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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

De volta e felizmente com vida

Terminaram as férias e voltei novamente a Terras de Sua Majestade. 

 

O casório no sábado lá foi divertido. Com a boda numa fazenda tipicamente Alentejana e a contar com migas para o almoço, foi mesmo à boa moda do Alentejo. Neste casamento descobri umas novas tradições sobre as quais não tinha ouvido falar antes - aparentemente é tradicional os amigos esconderem os bonecos do bolo da noiva para os devolverem um ano depois num jantar que irão dar aos noivos e às pessoas que estavam sentadas na mesma mesa durante a boda. Para não fugir à tradição os amigos lá roubaram os bonecos, mas esqueceram-se é que é suposto roubarem os bonecos só depois do bolo já estar partido para que os convidados pelo menos possam chegar a ver os bonecos. Não foi o caso e desapareceram logo com eles ao início. Mas não é só essa a tradição. Para esse jantar, um ano depois, terão também que comer um pedaço de bolo dos noivos que foi congelado no dia do casamento para durar um ano inteiro {#emotions_dlg.confused} Eu cá não me imagino a comer um bolo com creme após um ano, mesmo que tenha sido congelado. 

Ah, mas a tradição que eu gostei mais é que para além dessa fatia de bolo ainda se congelam mais uma outra fatia que é para dar ao primeiro filho. Argh!!! {#emotions_dlg.brrrpt}

 

Ontem lá voltei, mas sinceramente foi uma daquelas viagens que talvez tenha sido a viagem de avião mais assustadora que já tive apesar de não haverem nuvens quase nenhumas no céu para justificarem a turbolência. É que o piloto, das duas um, ou aquele era o seu primeiro vôo e estava nervoso ou então estava bêbado. 

Ao levantar voo lá o avião foi aos saltinhos ligeiramente para cima e para baixo que só me fazia ficar com aquele friozinho na barriga, mas o pior foi mesmo a descida. Eu até estava tão bem a dormitar quando sinto grandes solavancos da aterragem. Acordei e olhei lá para fora para ver a pista mas afinal ainda não estava na pista coisíssima nenhuma. Estavamos em pleno voo com a terra lá bem longe ainda. E nós ali aos solavancos todos para cima e para baixo que até tive que me agarrar à cadeira (como se isso fosse servir de alguma coisa caso o avião caísse dali). Notava-se que havia uma certa agitação entre os passageiros, e já metiamos conversa uns com os outros de filas diferentes a falar sobre o assunto. Mas vá lá, aterramos a custo, mas aterramos. Desta vez é que os passageiros quase todos baterem as palmas já que estavam todos contentes mas era de estarem vivos. E era um avião da TAP, nem foi de uma easyjet ou coisa que o valha onde talvez este tipo de condução já fosse mais esperada. Acho que eles deviam tentar era  treinar melhor os pilotos antes de os deixarem sozinhos a conduzir um avião. Chiça! Valeu pelo susto.