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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

A minha última procura de emprego em Londres - parte III

As últimas informações que queria indicar relativamente à minha recente experiência de procura de emprego está relacionada mais uma vez com as empresas de recrutamento. Basicamente, e apesar do que quer que os consultores de recrutamento vos digam ou possam parecer, eles NÃO são vossos amigos e não estão preocupados em encontrar-vos emprego. Eles são vendedores. E como qualquer bom vendedor, querem é ter a certeza de que efectuam a venda e, como tal, se acharem que vocês têm o perfil para conseguirem a posição com a empresa X eles serão as pessoas mais simpáticas do mundo. No entanto, caso vão à entrevista e o cliente deles não tenha ficado satisfeito convosco, esqueçam lá as amizades porque eles nunca mais vos telefonam. Por outro lado, se a empresa não vos ter dado o emprego mas ter dado um feedback muito positivo sobre vocês, eles irão continuar a ser vossos "amigos" e telefonar-vos de vez em quando. Mas OK, faz parte. Eles estão só a fazer o trabalho deles, por isso é normal que assim sejam. Por vezes é preciso relembrá-los que vocês existem enviando um e-mail ou telefonema.

mas para além desta relação com os consultores de recrutamento que é relativamente normal, há aqueles consultores que eu gosto de chamar de "chicos espertos". E ora estes "chicos espertos" bem tentam dar-vos a volta, mas não se deixem cair na lenga lenga destes tipos e saibam como reconhecê-los logo ao início do telefonema. Então o que estes senhores fazem é o seguinte:

 

1 - telefonam-vos a partir de um número privado a dizer que encontraram o vosso CV ou algures na Net ou vocês candidataram-se a um emprego que eles tinham anunciado.

2 - não identificam de imediato o emprego sobre o qual vos estão a contactar e, em vez disso, pedem-vos para falar sobre vocês

3 - o tipo de perguntas que costumam fazer envolvem, qual é o vosso emprego ideal, qual é a vossa experiência, qual é a zona em que gostavam de trabalhar, qual o salário que pretendem, etc.

4 - quando vocês respondem a tudo, eles coincidentemente dizem que têm exactamente um emprego que corresponde aos vossos desejos a fazer X, no local Y, com o salário que queriam, etc.

5 - Vocês ficam logo todos muito entusiasmados

6 - O "chico esperto" diz que acha que vocês têm o perfil perfeito para aquele emprego e quer enviar o vosso curriculum

7 - Vocês ficam mais entusiasmados ainda

8 - O "chico esperto" indica que poderá ter outras oportunidades para vocês mas pergunta quais as outras empresas para as quais se candidataram e têm entrevistas de forma a que ele tenha certeza de que não vai enviar o vosso curriculum para empresas para as quais já tenham enviado os vossos curriculums

9 - vocês querem mostrar que são requisitados por outras empresas por isso prontamente dizem os nomes das empresas das empresas com as quais têm tido entrevistas ou vão ter

10 - o "Chico Esperto" diz - "ahh, já vai à entrevista com a empresa XPTO? Essa empresa também é minha cliente. Vai ter a entrevista com o Bill?

11 - Vocês dizem - "Não é com o Bill, é com a Amy"

12 - Eles dizem que têm o gerente a chamá-los na outra linha e que precisam de atender urgentemente mas que já vos volta a ligar daqui a uns minutos

13 - o "chico esperto" desliga o telefone e não vos volta a ligar

14 - vocês apercebem-se de que não ficaram com o número de telefone dele visto que vos tinha ligado de um número privado e desligou à pressa

 

E assim fica o jogo do "Chico Esperto". Ele ficou com o nome das empresas que estão a contratar no momento e com o nome de contacto da pessoa responsável. O emprego e tudo o resto que ele vos tinha dito ao telefone era fictício visto que essa era a única informação que ele queria arrancar de vocês.

 

Resultado, em caso de dúvida, sempre que um consultor de recrutamento vos perguntar se têm ido a outras entrevistas, digam sempre que NÂO. Digam sempre que só agora estão a começar a procurar emprego (mesmo que já andem à procura há meses) e que ainda não foram contactados por nenhuma empresa. Não se preocupem que isto nunca cai mal. Por muito que queiram mostrar que são pessoas requisitadas pelas empresas, não indiquem nomes de outras empresas com as quais tenham estado em conversas.

 

E dou por concluídas as minhas dicas de procura de emprego para já. Espero que sejam úteis e que, pelo menos, quem quer que tenha lido este post não se deixe cair pela conversa do "Chico Esperto".

A minha última procura de emprego em Londres - parte II

Retomando ao post anterior, como eu mandava tantos curriculums todos os dias, acabei por me fartar de escrever cartas de apresentação e, experimentei enviar só o CV sem carta de apresentação ou então apenas com algo muito breve tipo "Caro Sr./Sra, vi o anúncio para o emprego X no local Y, para o qual me gostaria de candidatar. Por favor encontre o meu CV em anexo." Pensei que apenas enviando o meu CV seria suficiente visto que, afinal, na carta de apresentação apenas estava a resumir aquilo que tinha escrito no CV, por isso mais valia a pena as agências de recrutamento verem o meu CV e ficavam logo com a informação toda.

 

Lá andei então eu a fazer assim as minhas candidaturas durante uns tempos até que houve uma altura em que eu própria estava a ajudar um amigo que tem uma empresa na selecção de candidatos a um emprego que ele tinha disponível e como tinha recebido muitos CVs, para grande surpresa minha, eu estava a colocar de lado, todos aqueles que ou não tinham carta de apresentação ou que tinham uma carta de apresentação fraquinha ou mal escrita. Ora dessa não estava eu nada à espera! Mas afinal, se eu própria punha de lado os candidatos que não apresentavam logo uma carta de apresentação que rapidamente resumisse a sua experiência, então com certeza que muitos empregadores e agências a quem eu tinha enviado só o CV terão feito o mesmo com a minha candidatura. O facto é que, sem carta de apresentação, parece que os candidatos não estão muito interessados naquele emprego e que apenas enviaram o curriculum para aquele emprego tal como para muitos outros (o que era verdade no meu caso, obviamente, mas que dá logo uma imagem negativa ao empregador, isso dá).

 

O que percebi também quando estava a ajudar o meu amigo na pesquisa pelos melhores candidatos é que eu queria ler cartas de apresentação que fossem sucintas. Cartas demasiado longas tinham sempre demasiada informação que era completamente desnecessária e dão logo aquela sensação negativa ao olhar para elas quando via que eram longas porque não me apetecia estar a ler aquilo tudo. Afinal, há que não esquecer que as pessoas que estão a ler os curriculums são humanas, logo, é normal que se sintam aborrecidas ao lerem longas cartas sem o mínimo interesse e que demoram tempo a ler sendo que, poderão ou não demonstrar estar um bom candidato por detrás dessa carta.

 

Assim sendo, a partir daí, passei a:

  • candidatar-me apenas para empregos que requerem um candidato com experiência igual ou muito semelhante à minha (no post anterior falei sobre isto)
  • enviar sempre uma carta de apresentação juntamente com o CV
  • a carta de apresentação segue sempre uma estrutura formal mas sucinta
  • na carta de apresentação indicava apenas experiência ou qualificações que tenho que fossem relevantes para o emprego ao qual me estava a candidatar
  • escrevia sempre cada carta específica para o emprego em questão (anteriormente a isso tinha utilizado o sistema de criar uma carta padrão em que fazia copiar+colar para cada candidatura nova e apenas mudava o nome da empresa, mas rapidamente cheguei à conclusão que, com esse método, poucos telefonemas recebia. Nota-se quando se faz um copiar+colar de uma carta de apresentação standard e, notei isso também quando estava a ajudar o meu amigo, nas cartas que li dos candidatos). Ao fim de alguns dias já estava tão habituada a escrever as cartas de apresentação que já sabia sempre o que escrever e escrevia cada carta em cerca de 5 minutos.
  • Além de personalisar a carta ao emprego a que me estava a candidatar, muitas vezes personalizava também o CV de forma a que a experiência e conhecimentos mais relevantes para o emprego que me estava a candidatar estivessem mais fortemente identificados no topo do CV. Aí já fazia copiar+colar CVs que tinha gravados separadamente mais específicos para cada área. Por exemplo, quando me estava a candidatar a um emprego com funções gerais de marketing, enumerava diferentes experiências que tocava em todos os pontos do marketing mix; quando me candidatava a empregos mais relacionados com online marketing, colocava mais foco no CV na minha experiência em Pay-per-click, Search Engine Optimisation, Google Analytics, etc; quando me candidatava a empregos mais virados para a comunicação, indicava mais a minha experiência de relações públicas, social media, e-mail marketing e por aí adiante. Isso significa que eu tenho ampla experiência em todas essas áreas, perguntam vocês? Não - é a resposta. Em online marketing, por exemplo, a minha experiência de PPC e SEO foi apenas uma pequena parte das minhas funções, mas quem sabe disso? Sei eu, e sabem vocês agora. Mas os empregadores não sabiam, pois não? Por isso mesmo, não há problema colocar essa experiência como a parte mais sobressalente no curriculum para atrair a atenção do empregador. Só assim teria hipóteses de ser chamada para entrevista e, uma vez lá, poderia explicar exactamente até que ponto tenho conhecimentos nessa área. Também sem exagerar, claro. Nunca iria dizer que a minha experiência na área tinha sido mínima. Mas também, atenção, caso eu visse, logo pelo anuncio que as expectativas do empregador fugissem muito aos meus conhecimentos efectivos então nem me chegava a candidatar sequer. Portanto, eu não estou aqui a sugerir a ninguém que se ponham a inventar coisas que nunca fizeram ou que não têm quaisquer conhecimentos sobre o assunto. Apenas não é preciso que dominem totalmente essa área, mas convém que tenham conhecimentos e experiência palpável porque senão, em entrevista a vossa mentira será descoberta o que se transformará não só numa perca de tempo para vocês como também para o empregador.

Bem, e com este último tópico dou por concluído mais este post sobre a minha saga de procura de novo emprego que já são horas de ir dormir. Mas a minha experiência não acabou por aqui, por isso ainda haverá mais num próximo post.

A minha última procura de emprego em Londres - parte I

Este post já era devido à algum tempo, por isso aqui fica agora. 

 

Como já indiquei aqui no blog, mudei recentemente de emprego, tendo começando com este novo emprego à pouco mais de um mês. Agora estou bem e contente com a mudança, mas devo dizer que a procura por novo emprego não foi nada fácil.

Mesmo já tendo alguns anos de experiência em marketing cá em Londres, as coisas demonstraram-se mais complicadas do que estava à espera. Em parte deve-se ainda à recente crise que abalou Londres no ano passado e, aparentemente ainda há muito boa gente que está desempregada neste momento. Um caso em que cheguei mesmo a essa conclusão foi numa empresa à qual fui a uma entrevista em que o director me mostrou a pilha de curriculums que ele tinha recebido para aquela posição só através de um único anúncio. E naquele pequeno monte devia estar, à vontade, cerca de 50 curriculums.

 

Comecei a minha pesquisa, tal como indico no post Como encontrar emprego em Londres, por colocar o meu CV actualizado em tudo o que é site de procura de empregos relevante para a minha área. Depois criei alertas de empregos por e-mail correspondentes à minha pesquisa (cada um dos websites de procura de emprego permite activar esse alerta cada vez que aparece um novo anúncio de emprego relevante).

 

Uma vez que estas duas coisas estavam feitas e activadas comecei a enviar curriculums para tudo o que era oferta de emprego que me parecia relevante. 

 

Por dia, mandava cerca de 10 curriculums para ofertas de emprego. Afinal, quantos mais CVs enviasse, maior seria a probabilidade de que alguma das empresas me chamasse. 

 

O problema que eu identifiquei logo com estas candidaturas a emprego é que, a maioria das ofertas tinha sido feita por uma empresa de recrutamento e, obviamente, tendo um intermediário entre mim e a empresa, acaba sempre por tornas as coisas mais complicadas. E tornava as coisas complicadas, principalmente porque as agências de recrutamento não me telefonavam, ou telefonavam mas pouco. 

 

Uns tempos mais tarde quando estava a falar com um conhecido que, por acaso é consultor de recrutamento, fiz-lhe a questão sobre o assunto. Disse-lhe que achava injusto não me chamarem para certos empregos na minha área, ao que ele me explicou que as agências de recrutamento tentam sempre apresentar à empresa apenas candidatos que tenham exactamente a experiência que eles precisam. Isto porque as empresas pagam comissões muito elevadas às agências cada vez que estas lhes colocam um candidato. Como tal, e visto que as agências querem sempre só apresentar 3-4 candidatos para uma posição, fazem o máximo de esforço para encontrar alguém que tenha vindo exactamente de um tipo de empresa semelhante e de um cargo muito idêntico também. O que, obviamente, me deixava a mim de parte, para muitos dos anúncios para is quais me tinha inscrito. 

 

Assim sendo decidi que mandar curriculums para muitas ofertas de emprego, não é necessariamente a melhor opção visto que para todas aquelas em que eu não tivesse exactamente a experiência requerida não seria chamada. Assim sendo, comecei a optar por me candidatar apenas a ofertas de emprego que fossem directamente relevantes para a minha área e, para as quais eu tivesse a experiência pedida e os conhecimentos necessários. Só isso começou logo a dar melhor frutos em termos do número de chamadas que eu estava a receber de agências de recrutamento. No entanto, as agências de recrutamento surgem como outros entraves à procura de emprego. mas esses entraves só irei agora escrever no próximo post "A minha última procura de emprego em Londres - parte II". É que de facto, agora estou tão cansada que não sou capaz de continuar a escrever e terei que repartir este post em duas ou mais partes porque ainda há muito que se lhe diga sobre esta minha última saga de procura de emprego.

Há dias...

Eu sei que estou em Londres, uma das cidades com melhor vida nocturna a nível mundial, mas neste momento estava-me mesmo a apetecer ficar pela noite de Lisboa.

Hoje deu-me para sintonizar a emissão online da Mega FM que é coisa que muito raramente faço, e de ouvir muitas das músicas que pela rádio têm estado a passar só me fez lembrar as boas noitadas em algumas discos Lisboetas com os meus amigos.

Sim, claro que muita da música que passa pelas discotecas Portuguesas também passa pelas Londrinas, mas não todo o tipo de música. E dou-me com saudades daquela combinação animada das discos Portuguesas entre músicas Americanas e Inglesas, com algumas Portuguesas, Brasileiras, Africanas e latinas. Tenho saudades de toda essa combinação, da noitada Portuguesa até às 5h, de ir comer um pão com chouriço depois à 24 de Julho, de conduzir para casa quando a IC19 está quase vazia e posso guiar sem parar ao som da minha música. 

Hoje queria estar aí...

Come and dine with me me - 1º jantar

 O "Come and dine with me" é um programa que dá por cá no Channel 4 que se baseia em 4 desconhecidos que se juntam para jantar. Cada noite é em casa de um diferente e o objectivo é cada qual tentar servir o melhor jantar e entretenimento da noite para ganhar o prémio de £1,000 (acho que é esse o valor, se não estou em erro). No final de cada jantar os convidados votam de 1 a 10 e dão a sua opinião sobre o jantar e a noite de forma geral. No final do 4º jantar, juntam-se todos e abrem o envelope para revelar quem é que ficou com a pontuação mais elevada e que, portanto, terá direito ao prémio. 

 

Esse é um programa até engraçado que proporciona uns bons 45 minutos de entretenimento. Um dia em conversa com duas amigas sobre o programa, ocorreu-nos que seria uma boa ideia recriarmos esse programa connosco mesmas. E assim estamos a fazer. Convidamos uma 4ª amiga para se juntar e, no domingo passado, demos início à nossa versão do "Come and dine with me" ou "venha jantar comigo".

 

Neste primeiro jantar eu fui uma das convidadas e, a nossa anfitriã serviu-nos o seguinte menu:

Entrada: Sopa de peixe e marisco

Prato principal: Bacalhau com natas servido com espargos

Sobremesa: Bolo de banana, baunilha e amêndoas servido com gelado de baunilha

 

Sim, já sei o que estão a pensar. Obviamente que, com um menu desses a anfitriã era Portuguesa. Ali com o Bacalhau com Natas não tem nada que enganar. E que belo que estava o bacalhau. Mas não posso comentar muito porque, sendo a menina Portuguesa, ela poderá vir aqui ler o post e para já ela ainda não pode saber grandes pormenores da minha opinião sobre o jantar visto que escrevemos os nossos comentários num papel que ficou selado num envelope o qual só será revelado no final da nossa versão do "Come and dine with me". 

 

Mas para terem uma ideia aqui fica a apresentação da mesa no início do jantar:

 

Come and dine with me - 1º jantar

 

E agora algo muuuito interessante que acabei de descobrir - os actuais alunos da minha antiga universidade criaram um vídeo do ISCTE em que os alunos aparecem a dançar primeiro entrando pela zona da aula autónoma, depois passando para o pavilhão antigo e directamente para a zona exterior da parte nova, subindo pelas rampas do edifício novo até passar novamente para o edifício antigo onde nos levam a um dos auditórios onde, quem lá está, quem é? O professor de Marketing Pedro Dionísio como não poderia deixar de ser. O filme leva-nos a sair do edifício antigo para o pátio central que sempre foi e ainda é a zona mais característica do ISCTE, onde tudo acontece - praxes, trabalhos de grupo, as famosas festas do ISCTE, namoros, crescem plantas de Canabis (imagino que por esta altura ela já lá não esteja. Mas nos meus tempos ainda fez capa de jornal), e terminam-se vídeos muito bons do ISCTE. E ora aqui está o Marketing Viral a funcionar no seu melhor:

 

 

O Windows 7 chegou até mim

 Ora e estou a escrever do meu portátil novinho. Quer dizer, nao é meu, é da empresa, mas nao deixa de ser entusiasmante estar a utilizar um portátil novo. A parte do senao é que, tendo um teclado em Ingles nao me permite colocar a acentuacao devida. Mas estou tao entusiasmada em utilizá-lo que nao resisti utilizá-lo já hoje 'a noite. E além do mais aqui i "Tuga em Londres" já está tao habituado a ter posts escritos a partir de um teclado Ingles, que mais um, menos um nao faz grande diferenca. 

Até agora tinha estado a utilizar um portátil antigo de um colega meu, um HP instalado com Windows XP. No meu pessoal também tenho ainda o XP instalado e nao me faz muita diferenca, mas para o trabalho já estava tao habituada 'as funcionalidades do Windows 2007 que voltar atrás ao XP foi até um pouco estranho. 

Primeiro o meu patrao tinha-me dito que me ía dar o MAC antigo (que nao é tao antigo assim dele), mas sinceramente, quando ele me disse isso nao fiquei lá muito contente com a situacao. Até podem dizer isto e aquilo que o MAC é muito melhor e blá blá blá. De facto tem umas boas funcionalidades, mas, nao sendo eu uma utilizadora MAC, estar agora a ter que me habituar a um novo sistema, nao me parece nada apelativo. Principalmente quando tenho 6 tecnologias diferentes para aprender. Sinceramente os programas e tecnologias que preciso de aprender chegam-me bem, e nao preciso estar a faze-lo ainda mais, num sistema operativo diferente.

Entao quando ele ontem virou-se para um dos informáticos e pediu-lhe para instalar um dos novos portáteis que tinham chegado no dia anterior para mim, fiquei toda contente, porque é um HP com Windows 7!  Ainda bem que nao fiquei com o MAC afinal. Definitivamente o PC tem a minha preferencia. Agora estou a pouco e pouco a descobrir tudo o que de novo tem o Windows 7. Devo dizer que fiquei descontente com a barra de iniciar, que nao gosto tanto da forma como lista os programas, e nao parece ter uma opcao para mudar as suas características. Também nao gostei muito do novo Windows Explorer, na forma como pesquisa entre pastas mas, também nao é assim tao mau.

 

Hum, e com esta explicacao toda acabei por escrever bem mais informacao sobre PCs e MACs que queria, mas fica a opiniao.  

De volta

OK, ainda não tinha tido oportunidade para colocar as fotos da minha viagem aos States, mas esta semana passada tem sido tudo um reboliço que mal tive tempo para vir à Net. 

Apesar do meu receio em fazer uma viagem tão prolongada novamente, felizmente, como foi de noite, consegui dormir quase o tempo inteiro e a viagem não custou muito a passar.

Ficam algumas fotos da cidade de San Diego:

 

 

Harbor House

 

Hostel com as bandeiras Portuguesa e Brasileira

 

À porta do Horton Plaza Shopping

 

 

Claro que não podia ter deixado de tirar a foto quando vi uma pousada da juventude bem no centro da cidade com as bandeiras Portuguesa e Brasileira, que está em cima. 

 

Quanto a outras novidades, tenho que aqui aconselhar o "Proud Camden" que é o novo bar/discoteca que é também uma galeria de arte em Camden Lock, Camden Town. Fui lá na sexta-feira e não fazia ideia de que aquilo existia, até porque parece não ter sido à tanto tempo assim que lá tinha passado dentro, quando aquilo ainda eram uns armazéns com venda de objectos antigos. Bem, mas agora é um grande bar com duas pistas espaçosas, mais uma terceira zona onde o espaço está separado por divisões (já assim o era quando aquilo era um armazém de venda de velharias) em que, obviamente, usam esses espaços para alugar a grupos de amigos em festa. 

O ambiente de forma geral é muito "Camden" se é que me conseguem perceber. Bem alternativo, relaxado mas um relaxado que é calculado, ou seja, nota-se que todos estão vestidos para a noite, mas mais para o "indie fashion". Gostei bastante do ambiente, principalmente da parte em que veio uma banda tocar ao vivo que, apesar de não ter sido muito boa, mesmo assim soube bem dançar ao som de uma banda.

 

O que fazer em Londres em Março 2010

Dançar sem parar; ouvir uma banda de Jazz no cafe 1001 em Brick Lane; comer bem em Wimbledon; ou festejar com uma "pint" de Guiness na mão e um chapéu comprido na cabeça;... apenas algumas das coisas que Março tem para nos oferecer aqui na cidade de Londres.

 

Affordable Art Fair O que é? Como o nome indica esta é uma exibição de arte com peças a preços razoáveis. Esta é uma exposição anual e muito bem conceituada em termos da qualidade das peças expostas. Quando? De 11 a 14 de Março. Quanto? £12 Onde? Battersea Park Estação? Comboios de Battersea Park

 

St. Patrick´s Day O que é? Celebração do Santo padroeiro Irlandês com muito festejo e muita Guiness. As celebrações oficiais decorrem em Trafalgar Square com um stand com performances, comes e bebes. Quando? O dia oficial decorre a 17 de Março, mas os festejos no centro de Londres decorrem no domingo dia 14. Quanto? Gratuito. Onde? Trafalgar Square Estação? Charing Cross.

 

Dinossauros em Oxford Street O que é? Exposição de dinossauros no meio de Oxford Street. Quando? Durante todo o mês de Março e até ao final de Abril. Quanto? De £11 a £15.50 Onde? Oxford Street, num descampado oposto à loja Primark Estação? Bond Street

 

East O que é? Festival que celebra a diversidade da cultura do Este de Londres incluindo música, arte e comida. Quando? A decorrer no momento e até dia 9 de Março. Quanto? Dependendo das performances algumas são gratuitas e outras pagas. Onde? Diferentes locais no este de Londres 

 

Move it O que é? O maior evento de dança do Reino Unido que conta com mais de 100 performances de diferentes tipos de dança e com mais de 250 aulas e masterclasses de variados estilos musicais. Quando? De 12 a 14 de Março. Quanto? £12 para 1 dia. Onde? Centro de exibições de Olympia Estação? Olympia

 

Wimbledon Food Fest O que é? Festival de comida que junta agricultores locais com vários restaurantes, padarias e cafés de Wimbledon num festival de prova do que de melhor há de comida em Wimbledon. Quando? De 22 a 25 de Março. Quanto? Gratuito.Onde? Na Piazza de Wimbledon Estação? Wimbledon