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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

Uma viagem para relaxar,... ou talvez não!

Ainda não cheguei a falar da minha viagem de comboio de volta de Paris para Londres neste domingo passado, mas a razão pela qual queria falar da viagem é porque foi HORRÍVEL!!

A carruagem onde os nossos lugares estavam marcados teve que ser fechada por qualquer razão que não justificaram e, por isso, todos os passageiros dessa carruagem foram mudados para 1ª classe.

Claro que ao início ficamos todas contentes porque tinhamos mais espaço e uma mesa entre os nossos lugares o que dá sempre jeito, mas a alegria não durou muito tempo. Apenas até nos apercebermos de que as três mulheres Inglesas que estavam ao nosso lado não seriam as mais agradáveis companheiras de viagem. Com um sotaque Cockney, uma atitude negativa nas conversas que tinham e vozes bem altas, estas mulheres representavam o pesadelo de qualquer pessoa que quizesse aproveitar para relaxar no comboio depois de um cansativo fim-de-semana em Paris.

Aquela carruagem, sendo substituta da outra onde supostamente deviamos ficar acabou por não ter lugares marcados e aos passageiros era dada a escolha do lugar onde se queriam sentar, no entanto, pouco depois de elas se terem sentado e quando ainda estavamos parados em Paris, a hospedeira Francesa pediu-lhes amavelmente para mudarem de lugares dentro da mesma carruagem já que aqueles já tinham sido pagos por outras pessoas que, de facto tinham pago para ficar em 1ª classe. Bem, mas até fiquei com pena da pobre da hospedeira quando uma dessas passageiras se vira para ela com um ar de quem lhe quer bater e respondeu bem alto:

"o homem lá de fora disse que nos podÍamos sentar onde quizessemos".

Hospedeira: "Ele não tinha a informação de que estes lugares já estavam marcados, mas de facto outros clientes pagaram para ficar com estes lugares específicos. Agradecia imenso se não se importassem de mudar para os lugares numa fila mais atrás onde terão lugares idênticos".

Inglesa desta vez quase a gritar e a falar pausadamente entre quando palavra: "O HOMEM LÁ DE FORA DISSE QUE NOS PODÍAMOS SENTAR ONDE QUIZESSEMOS!" E a forma como disse isto significava entrelinhas "Ou estás caladinha ou vais levar na tromba não tarda".

A hospedeira lá coitada se foi embora falar com os passageiros respectivos para aqueles lugares e convenceu-os a sentar noutro lado. 

A parte irónica foi mesmo quando, passado esta situação incial e já quase a meio da viagem elas lá estavam a falar do seu fim-de-semana em Paris e dizem: "Ah sim, gostei muito de Paris, mas os Franceses é que não gostei nada que são todos tão mal-educados e antipáticos,..." Ai são os Franceses é que são mal-educados e antipáticos???

E depois ainda por cima, com as conversas delas em voz bem alta ao longo de toda a viagem apercebi-me de que elas são Assistentes de Professor. Assistentes de professor??? É por isso que um grande número de crianças Inglesas têm o nível de educação que têm. Com assistentes de professor destas...

Ansiosa pelo fim-de-semana

À boa moda Tuga, achei que já que em Portugal há um feriado na próxima segunda-feira, eu também devia ter o dia livre, como tal tirei férias  Bem, OK, não tirei o dia de férias só "porque sim", mas porque esse é o dia de aniversário da minha amiga que vem cá de visita este fim-de-semana. Vai ser nessa segunda-feira que vamos ao concerto dos Slipknot do qual já aqui falei. Bem, não estou propriamente ansiosa pelo concerto embora esteja curiosa, mas estou sim ansiosa pelo fim-de-semana de forma geral.

Já andei a planear de forma geral o fim-de-semana para ter sempre opções de locais onde ir e coisas a fazer. Aproveito então para deixar aqui algumas ideias de coisas a fazer este fim-de-semana já que algumas pessoas que lêm o blog e que planeiam também aproveitar o feriado para vir fazer uma visita à cidade de Londres, já me perguntaram por isso.

 

Actividades durante o dia:

  • Exibição do trabalho de graffitti de Jon Hammer na Brick Lane Gallery.
  • Mercado de natal da Southbank - Cologne Christmas Marklet" - que se encontra junto ao Southbank Centre.
  • Winter Wonderland no Hyde Park.
  • Patinagem no gelo junto à Tower Bridge .
  • Mercado de Convent Garden com actividades e shows especiais relativos à quadra natalícia.

Actividades durante a noite:

  • 4º aniversário do Guilty Pleasures na famosa discoteca Koko em Camden.
  • Barfly em Camden sempre com uma grande selecção de concertos de bandas, geralmente estilo tipo indie ou rock.
  • 12 Bar com concertos de bandas ao vivo todas as noites.
  • Domingo de jazz no Wax Jambu em Islington.

Mais ideias podem ser encontradas na Time Out.

 

Se alguém tiver algumas ideias/sugestões de coisas a fazer e sítios a ir em Londres este fim-de-semana por favor digam nos comentários.

 

Escapadela de fim-de-semana a Paris

 

Moi: “Bonjour Monsieur, est ce q vous parlez Anglais?”
Lui: “Non”
Moi: “Haaa, Okay,… hum… nous voudrons billet de metro.”
Lui: “Oui”
Moi: “Et, humm,… quelle est la station pur sortir pur aller a la zone turistique..?"
Lui: "Chatelet"
Uiii, como me custou desenrascar com o pouco Frances que sei, misturado com Ingles e Portugues sem qualquer cuidado gramatical. Bem, mas como as duas Suecas que estavam comigo ainda falavam pior, eu nao tinha mesmo hipotese senao tentar.
O fim-de-semana foi muito agradável e fiquei a adorar o pouco que vi de Paris. Já lá tinha estado 'a mais de 10 anos atrás e pouco me lembrava para além de subir á Torre Eiffel (isso acho que nunca se esquece) e ver o Arco do Triunfo.
Infelizmente a minha amiga e a amiga dela nao estavam tao interessadas em visitar a cidade quanto eu por isso acabamos por apenas ir num dos autocarros turísticos dar a volta a todos os principais monumentos. A meu entender, como nao tenho a oportunidade para estar em Paris com frequencia, queria aproveitar para andar por todo o lado e visitar tudo mas elas nao queriam parar junto a nenhum dos monumentos logo eu acabei por também nao o poder fazer o que foi pena. Lá ainda nao foi desta que fui subir ao Sacre Coeur...
Mas adorei andar junto ao Sena; adorei estar num carro a subir os Champs Elysee de noite com todas as lindíssimas luzes de natal nas árvores de ambos os lados da estrada e com o Arco do Triunfo 'a minha frente; adorei ver o brilhar do sol por entre a estrutura de aco da Torre Eiffel; adorei os edifícios e toda a atmosfera tao romantica da cidade; adorei o mercado de natal; adorei o croissant estaladico que comi no primeiro dia; adorei o brunch de domingo num cafezinho localizado na zona do Les Maire (acho que é assim que se escreve) tipicamente Frances, muito acolhedor e com uma seleccao fantástica já que era servido sob a forma de buffet e incluía crepes, pao, croissants, pan au chocolat, fruta, salsichas, omelete, salada, iogurte, sumos, etc. etc.
Aparte de todas as coisas boas fiquei com alguma ideia negativa do metro de Paris por achar que nao é “tourist-friendly”. O mapa é uma confusao já que as linhas sao geograficamente correctas, logo entrelacam-se umas nas outras tornando mais difícil de visualizar o seguimento de cada uma. Ainda mais, a sinalizacao dentro das estacoes de metro também nao está bem conseguida porque as indicacoes do sentido da linha remetem-nos para a última estacao dessa linha, o que para quem nao conhece, nao faz a mínima ideia se a zona “Bobigny” fica para norte ou para sul, por exemplo. Ou seja, as direccoes deviam estar indicadas como sentido Norte-Sul, Este ou Oeste, porque caso contrário é necessário andar sempre com uma mapa na mao (até porque nao havia um mapa do metro dentro da estacao nos locais em que precisavamos dele). Bem, mas o metro de Paris é enorme com as suas 380 estacoes que se espalham entre 14 linhas diferentes ao longo de 211km e, isto sem contar com as estacoes que sao so do RER (outro tipo de comboios que por lá há). E nesse sentido é muito bom visto que em qualquer local de Paris que se esteja existe uma estacao de metro num raio de 500m (de acordo com o nosso guia turístico do autocarro), o que é optimo! Já o metro de Londres, conta com 275 estacoes percorridas ao longo de 408km, ou seja, existem muitos locais em Londres onde podemos estar que ficam a kilometros de distancia da estacao mais próxima. Já numa de comparacao, nao posso deixar de mencionar que o nosso bonito metro de Lisboa (sem dúvida tem as estacoes mais recentes e arranjadas) detém 46 estacoes ao longo dos seus 39km de linha.
Mapa do Metro de Paris 
  
Mapa do Metro de Londres
Mapa do metro de Lisboa
Quisemos também experimentar a noite Parisiense por isso no sábado comecamos por ir ao Buddha Bar (talvez nao seja o mais característico bar Parisiense mas como reconhecemos o nome e foi-nos indicado por outra pessoa, fomos lá parar) onde paguei o Vodka com limonada mais caro que alguma vez paguei sob a forma rechonchuda de €17!! Como o Buddha Bar de Paris perdeu a licensa de discoteca e nós queriamos dancar acabamos por ir para uma discoteca muito boa junto aos Champs Elysées que tinha nao so uma cantora que cantava ao vivo no meio da zona da pista de danca em algumas músicas como também noutras músicas havia a performance ao vivo de um baterista no meio da pista que tocava em substituicao do som da bateria gravada na música que estava a passar no momento. Espectacular mesmo! Essas sao ideias muito simples mas que trazem um ambiente totalmente diferente a uma discoteca. Gostei da experiencia.
No domingo passeamos por mais algumas zonas de Paris mas quase tudo estava fechado e as ruas semi-desertas o que estranhei já que afinal Paris é uma capital enorme, logo nao pensei que ao domingo fosse encontrar tao pouca movimentacao nas ruas. So encontrámos o Champs Elysées animado com o seu mercado de natal (onde algumas das barraquinhas tinham a bandeira Portuguesa) e com as suas várias lojas, restaurantes e cafés.
Fiquei triste por nao ter ido visitar o Sacre Coeur, mas sempre tenho mais uma desculpa para voltar a Paris proximamente.

 

Comer barato em Londres - descontos muitos e bons!

Este post é dedicado especialmente para quem está a viver em Londres e arredores e para as pessoas que vierem visitar esta bela cidade dentro dos próximos dias/semanas. Isto porque o post é dedicado a indicar descontos e vouchers que podem ser utilizados numa grande variedade de bares, restaurantes e outros durante um certo periodo de tempo (vejam em cada promoção a respectiva data de validade).

Isto só prova que Londres pode não ser assim tão cara como dizem. É só uma questão de ir ao sítio certo e ter acesso ao respectivo voucher promocional. Aqui ficam então alguns e espero que se deliciem com as várias refeições gratuitas:

  • Pizza Express oferece 20% desconto nas suas refeições.
  • Frankie & Bennies oferece um voucher com £5 de desconto em qualquer refeição.
  • Garrafa de cerveja Coors Light gratuita em qualquer bar Pitcher & Piano
  • 2 refeições pelo preço de 1 no Café Rouge.
  • Pizza Papa John's gratuita através de um voucher que poderão encontrar dentro do jornal Telegraph no próximo dia 22 de Novembro. O jornal custa £0.80, enquanto e o valor da pizza que poderão obter gratuitamente é de £7.99.
  • Na Millies Cookies, compra 6 bolachas e leva outras 6 gratuitamente.
  • Na Millies Cookies com este voucher, na compra de qualquer comida recebem uma bolacha gratuita.
  • No Yo Sushi compra 5 pratos e leva outros 5 gratuitamente.

Se este tipo de posts fôr do vosso interesse e de facto usufruirem de alguma das ofertas digam-me que assim sendo, sempre que souber de novos vouchers e descontos semelhantes volto a colocar novo post.

Londres - O caos da manhã

Preparada para recomeçar mais uma semana de trabalho? Nem por isso, que mais um diazinho de fim-de-semana sabia muito bem, mas sem dúvida que a perspectiva de ir para o trabalho amanhã de manhã será melhor do que a experiência pela qual tive que passar na semana passada. É que como durante a última semana estive numa exibição na ExCel (a FIL cá do sítio) que só abria às 10h, apanhava sempre os transportes um pouco mais tarde do que é habitual. E que pesadelo que foi andar de transportes públicos pelo meio de Londres por volta das 9h da manhã! Eu pensei que ir mais tarde seria sinónimo de um menor número de pessoas nos transportes já que na maioria dos casos os horários de trabalho iniciam às 9h. Afinal estava enganada porque agora acho que a maioria das pessoas tem é horários flexíveis que lhes permite entrar à hora que bem entender já que depois das 9h encontrei os transportes ainda mais cheios do que costumo encontrar indo mais cedo. Mas será que a hora de ponta de Londres é assim tão má para justificar escrever um post sobre ela? Sim!!! É péssima! Felizmente geralmente saio de casa por volta das 8h por isso não costumo ter assim tantos problemas nos transportes e, quando tenho, se não consigo entrar logo no primeiro metro por estar demasiado cheio, geralmente ao 2º ou 3º metro consigo entrar. Claro que isso já é mau o suficiente, mas o tipo de confusão em que me envolvi durante a semana passada foi tal que sinceramente não sei como é que as pessoas conseguem lidar tão bem com essa situação TODOS os dias. É que todas as manhãs demorei cerca de 1h30 a 1h45 de casa ao centro de exposições ExCel, o que é uma viagem que, em situações normais se consegue fazer em 45min.  O pior dia foi mesmo quando decidi ir apanhar o metro uma estação antes da minha porque achei que entrando antes não teria que esperar por tantos metros para conseguir entrar num, mas afinal quando lá cheguei deparei-me com uma fila enorme de pessoas fora da estação já que tinham fechado o acesso às plataformas por estarem demasiado congestionadas. Nunca tinha presenciado tal coisa naquela estação! Claro que já tinha visto isso muitas vezes acontecer em estações como a de Victoria por serem estações principais com grande afluência de pessoas entre os comboios e as várias linhas de metro, mas agora numa estação de metro pequena onde só passa uma linha? Isso ainda nunca tinha visto acontecer. Depois de cerca de 15 minutos estou dentro do metro em direcção a London Bridge. Trocando em London Bridge para a Jubilee Line, deparo-me com filas enormes que não só enchem as plataformas como ocupam também o corredor fora das plataformas que geralmente é usado só para passagem. Cada metro que passa consegue levar algumas pessoas, mas muito poucas de cada vez o que faz com que a espera e a ansiedade se tornem ainda maiores. Depois de 4 metros passarem lá finalmente consigo entrar  num e fico esparramada contra a porta, costas curvadas para a frente, dado o formato da porta, e completamente apertada entre as pessoas que me rodeiam. Felizmente, 3 estações depois, a multidão sai do metro em Canary Wharf. Ao início até pensei que talvez o metro estivesse mais cheio do que o habitual por causa desta exibição que atrai todos os anos milhares de pessoas, mas pelos vistos não, isto é mesmo assim todos os dias! É ridículo! Bem, mas a viagem apesar de mais confortável ainda não tinha chegado ao fim. Duas estações depois e já em Canning Town tenho que trocar novamente para apanhar o DLR (Docklands Light Railway) de forma a prosseguir viagem. Mas com as mesmas intenções que eu, estavam já mais umas muitas dezenas (ou poucas centenas) de pessoas paradas na plataforma a empurrarem-se umas às outras porque todas queriam entrar no próximo comboio. Felizmente o DLR vem sempre da estação anterior quase vazio por isso aí conseguia entrar sempre no primeiro que aparecia embora, claro que tinha que passar a viagem novamente apertada até chegar à ExCel onde toda a gente saía.

 

Uff, isto tudo só para desabafar um bocadinho sobre o que é a hora de ponta em Londres. Exageradamente má! Mesmo muito para além do ridículo. E o pior é que a população de Londres só tem estimativas para aumentar ainda mais, tornando a rede de transportes cada vez mais insustentável. O nosso novo presidente da Câmara Boris Johnson, ainda por cima decidiu cancelar todos os planos de alargar as redes de transportes de Londres que tinham sido delineadas pelo presidente anterior. Tudo bem que fê-lo para poupar uns quantos biliões de libras, mas também não era necessário cancelar todos os planos. Podia só cancelar alguns e deixar os restantes serem construídos.

E nem quero pensar quando chegar a altura dos Jogos Olímpicos em 2012. Isso então, se agora já os transportes estão tão maus, vai ser o autêntico pânico, tão elevado será o número de pessoas pela cidade.

Bem, só tenho é que me dar de contente porque ao menos amanhã já vou estar no ritmo normal em que saio de casa mais cedo evitando a maior hora de confusão. Mais vale chegar mais cedo ao trabalho mas ao menos estar bem disposta.

imagino que não seja a única a partilhar da mesma opinião relativamente à insuficiente rede de transportes?

Primeiras impressões do Westfield

Foi hoje mesmo (ou ontem, dadas as horas tardias a que estou a postar) que fui fazer uma visita ao novo central comercial de Londres sobre o qual já aqui falei - Westfield.

Ao sair da estação de Sheperd´s Bush (central line) o Westfield fica localizado logo do lado esquerdo, mas antes de me dirigir lá ainda parei para assistir um pouco à performance de um grupo de dançarinos de hip-hop que estavam a aproveitar a grande afluência de público da zona para demonstrarem os seus movimentos de locking:

 

 

Não são propriamente o George Sampson, mas esforçaram-se.

 

Dirigindo-me para o Westfield (eu e mais um batalhão de gente que caminhava no mesmo sentido) apercebi-me rapidamente de que sábado à tarde sem dúvida que não é um bom dia para se ir passear para o maior centro comercial urbano da Europa. Bem, mas agora já lá estava por isso havia que me tentar abstrair das centenas de pessoas que estavam por todo o lado e concentrar-me em visitar o centro e as suas lojas.

 

 

Como não seria de esperar outra coisa toda a decoração é bastante moderna e existem espaços amplos em toda a área do centro. A forma como o espaço está distribuído está desenhado de forma muito simples em que através do mesmo corredor consegues dar a volta completa ao centro e veres tudo, com a excepção de uma zona chamada a "Westfield Village" que é como se fosse uma península agarrada ao resto do centro. Talvez pseja or essa arquitectura simples que me faça ter a ideia de que o Colombo seja maior, apenas pelo facto de que no colombo existem várias "ruelas" e praças separadas do corredor principal o que faz com que o público ande de um lado para o outro sem saber bem a direcção a tomar para encontrar a loja X ou o local Y.

 

 

Grande parte do Westfield está também ocupada com as grandes lojas como a Debenhams, House of Fraser e Marks & Spencer, daí o espaço para o público andar não ser assim tão grande quanto isso.Mesmo assim, é sem dúvida grande o suficiente para perder lá dentro uma tarde inteira.

Para além de todas as lojas comuns das ruas comerciais, o Westfield tem a vantagem de ter juntado também muitas outras lojas das quais eu ainda nunca tinha ouvido falar, o que foi optimo porque apresenta assim uma variedade muito maior de roupa e calçado do que a habitual.

Qunato à zona de comes-e-bebes, tal como já foi dito aqui num dos comentários a um post anterior sobre o Westfield, não há lá as cadeias normais de fast-food tais como o McDonald's ou a Pizza Hut (perdão, Pasta Hut), nem Subway nem nada desse género. As opções variam entre os restaurantes e uns stands de pronto-a-comer tais como comida Japonesa ou crepes colocados no meio dos corredores e cercados por zonas de mesas e cadeiras. Em alternativa também existe um B B que é uma cadeia especializada em café e muffins mas não há Starbucks nem nenhuma dessas cadeias típicas de café. Para além destes locais para come e bebes interiores existem ainda vários outros restaurante e bares na zona exterior do Westfield que também têm um ambiente agradável.

Quanto aos horários de abertura, tenho que confirmar de que estão mesmo adequados para o estilo de vida Inglês dado que as lojas já estavam a fechar todas às 20h e o centro só se mantinha aberto até às 22h. Se em Portugal um centro comercial fechas-se as lojas todas às 20h seria quase certo que não ía ser capaz de sobreviver muito tempo já que o público Português geralmente gosta de aproveitar ir às compras só depois do jantar

No andar inferior está lá também um grande supermercado Waitrose, mas a única coisa que não vi foi um cinema, pelo que imagino que talvez não tenham feito cinema neste centro, embora não posso confirmar isto ainda porque ainda

Bem, lá consegui passar uma boa tarde apesar de não ter comprado tudo o que queria, apesar de ter trazido outras coisas das quais não estava assim tanto a precisar, mas que quando as vi, não resisti. É a desvantagem de ir a um centro comercial é essa mesma, a dificuldade de resisitr a todas as coisas giras que nos aparecem à frente ,

 

 

 

Mais um World Travel Market em Londres

A exibição World Travel Market acabou hoje, depois de uma estafa de 4 dias onde passaram uns valentes milhares de pessoas pela porta de entrada do centro de exibições ExCel. Os stands da zona onde eu estava da parte tecnológica e prestação de serviços eram os mais normais de uma forma básica, mas tal como no ano passado os vários stands representantes dos diferentes países estavam espectaculares e cada um que se via, passava à frente do anterior em termos de decoração ou animação de stand ou do que fosse. O stand de Portugal, no entanto, manteve-se muito semelhante ao do ano anterior e com o uso de pouca decoração extraordinária para além dos banners típicos com imagens do país que todos os outros stands também tinham. Nem sequer davam nada de extraordinário no stand para além dos folhetos informativos normais. Não davam nada como calendários, carteiras, malinhas boas, porta-chaves nem nada do género (ou pelo menos não que eu tenha visto) o que considero uma falta, porque, apesar de serem aqueles "objectos gratuitos" que qualquer pessoa estará interessada em levar mesmo que não seja por negócio, ao menos são esses o tipo de coisas que as pessoas não deitam foram e costumam manter expostas ou em uso, fazendo-as relelmbrar do país com maior frequência. Mas enfim, ao menos fiquei com uma revista das Pousadas de Portugal o que pode ser sempre útil.

Mas de forma geral viu-se uma redução nos "freebies" que os vários stands estavam a dar. São os efeitos da credit crunch provavelmente.

Apesar do cansaço geral gostei muito da exibição e aqui ficam algumas imagens destes quatro dias.

 

 

 

 

 

Go-Karting e escalada em Londres

Sábado foi dia de Go-karting, num evento que já estava há muito combinado com algum pessoal do trabalho.Como o local mais próximo e mais barato ficava localizado no "cú de judas" entre Heathrow e Slough numa zona chamada Colnbrooks, foi para lá mesmo que fomos. Depois de uma longa viagem em transportes públicos para chegar lá finalmente encontrei o F1K onde já estavam a maioria dos meus colegas. Após colocados os fatos e respectivo equipamento fomos para a pista onde começamos logo a acelarar à grande.

Para além de uma pequena experiência de go-karting na pista de uma escola secundária da Póvoa de Varzim, e da mini pista de karting que havia no Colombo, ainda nunca tinha estado em nenhuma corrida de go-karting mais "à séria" e organizada.

Quando estava a entrar para o meu carro pensei "bem, ainda nunca ouvi falar de ninguém que tivesse morrido por andar de go-karting, é porque deve ser seguro, por isso posso acelarar à vontade". E foi o que fiz. A sensação de querer ultrapassar e não deixar que a pessoa que vem mesmo atrás nos ultrapasse dava uma óptima adrenalina, mas tal o foi que também fui a única que tive um acidente na pista Bem, deixei-me levar pela corrida e a certa altura quando um dos meus colegas me ultrapassou eu achei que não podia deixar as coisas assim por isso carreguei ainda mais no acelarador mesmo antes da curva, o que obviamente não foi nada boa ideia porque me espetei na barreira laterar. Claro que os carros e barreiras são todos bem protegidos com borrachas por isso não houve males maiores, mas que doeu, doeu. Os árbitros pararam logo a corrida e vieram-me perguntar se estava bem e se não queria sair do carro, mas claro que não queria sair! Agora ali no meio da parte boa, queriam que eu fosse parar? Nem pensar! Lá continuei, mas desta vez com mais cuidado nas curvas, claro.

No final da corrida tivemos direito a pódio, medalhas e espumante, e eu mal queria acreditar quando anunciaram o 1º lugar que era MEU!

 

 

Escusado será dizer que os meus colegas após a fase de choque inicial por terem sido mais lentos do que eu, começaram logo com aquelas desculpas típicas masculinas "ah e tal, como és mulher deixamos-te passar". Deixaram-me passar uma ova! Mas se os faz sentir melhor, então que digam o que quizerem. Hehe!

Saídos do edifício dirigimo-nos para o pub local, bem típico Inglês, onde nos deparamos com uma banda a tocar durante grande parte da noite o que foi uma supresa bastante agradável.

 

 

 

 

Hoje, foi o dia de usar um voucher para escalada que me foi oferecido nos anos por um casal amigo que costumam fazer escalada com alguma frequência. Então por volta das 12h dirigimo-nos para o WestWay, um centro de desportos localizado entre Holland Park e Sheperd's Bush no Oeste de Londres. Eu ainda nunca tinha feito escalada por isso ao início tudo me parecia um pouco complicado, mas com um bom instrutor que é esse meu amigo, rapidamente estava a subir as várias paredes que haviam no centro (OK, nos percursos mais fáceis). Adorei a experiência!

 

 

A utilização de algumas técnicas para a subida é essencial, e isso é que tornou a escalada ainda mais interessante. Aprendi algumas, mas quando, no final, fui tentar uma das paredes com um grau de dificuldade mais avançado, mesmo usando os suportes de todas as cores diferentes (geralmente deverá subir-se utilizando os apoios de uma só côr) não consegui passar do meio da parede. Sem dúvida que é necessário bastante treino para conseguir escalar esse tipo de paredes. A experiência foi muito boa e, para quem estiver interessado, os preços ficam a £9.50 por um dia ou £40 ao mês. Sei que existe ainda outra zona de paredes de escalada em Londres dentro de um casteleto perto de Manor House e Finsbury Park, mas não conheço mais nenhum outro local onde se possa fazer escalada.

Sem dúvida que aconselho a quem ainda nunca tiver experimentado.

O resultado deste fim-de-semana tão activo é que estou agora com uma grande nódoa negra no queixo (sim, no queixo!! Nada que uns quilos de base em cima não resolvam) e uma ferida nas costas

Em busca da festa de Natal perfeita

Nos últimos dois dias desta semana tenho andado de um lado para o outro a visitar potenciais locais onde possamos fazer a festa anual de Natal da empresa. A do ano passado foi um sucesso e a deste ano não pode ser nada inferior à de 2007. Ainda mais este ano a empresa não fez a festa de verão do costume por isso a de Natal tem mesmo que ser "perfeita".

Não tenho bem a noção se em Portugal também é comum as empresas fazerem festas de verão e de natal para os trabalhadores, mas por cá é mesmo muito comum. A de verão já nem todas as empresas fazem (principalmente não o fazem em tempos de crise), mas a de Natal é daquelas coisas que nem se questiona. É dado adquirido.

Então lá me tenho farto de andar para encontrar um local que seja bom mas, ao mesmo tempo, dentro do budget. Até agora já visitei 6 locais diferentes. O primeiro de todos foi o Altitude, que é um estúdio que aluga o espaço no seu 29º andar para eventos de empresas tais como as festas de Natal. Localizado na zona de Westminster, este até agora é um dos meus locais favoritos onde fazer a festa dado que a vista é espectacular e o espaço moderno e agradável.

 

 

O segundo local de visita foi um monumento no qual eu nem sequer sabia antes que se podiam organizar ali festas particulares - na Tower Bridge ou Ponte da Torre de Londres. E sim, mesmo lá dentro das torres da Tower Bridge! Basicamente eles alugam as galerias que ligam as duas torres uma à outra e uma empresa de organização de eventos trata do resto. Estranhamente este espaço é mais barato do que alugar muitos espaços semelhantes em hotéis, mas quando lá cheguei percebi a razão do preço estar a esse nível. É que as tais galerias ou corredores são consideralmente estreitos pelo que o espaço torna-se bastante restrito e, não fosse pela vista, mal dava para perceber que se estava dentro da Tower Bridge. Bem, mas mesmo assim adorei a ideia de fazer a festa ali, pelo simples facto de ser um monumento tão marcante (o mesmo que tenho na minha foto de perfil). No entanto, o meu director e alguns colegas parecem não ter ficado assim tão entusiasmados quanto eu dado o limitado espaço. Vá-se lá perceber esta gente... Bem, mas ao menos adorei o facto de ter tido a oportunidade de ir dentro da Tower bridge até porque ainda nunca lá tinha entrado.

O evento seria passado nestes corredores onde, no momento em que lá fui, estavam replectos de turistas:

 

 

Nesse dia ainda fui visitar outro local em Leicester Square também muito agradável mas que já tinha mais ar de discoteca e, sinceramente não sei se as pessoas mais velhas e os directores da empresa iam achar muita piada à coisa.

 

Na sexta de manhã fui visitar outro local, que para mim é absolutamente espectacular e adorei lá ter ido visitar, mas por ser tão bom também é obviamente estupidamente caro por isso também me parece que não será considerado. Antes de lá ter ido e, ao telefone com a representante, todos os custos pareciam estar de acordo com o budget, com o qual fiquei positivamente surpreendida, mas quando lá cheguei e voltamos a falar nos preços ela mencionou-me o custo do aluguer do espaço que é mesmo de loucos. Lá se foram as minhas esperanças de ter ali a nossa festa de Natal, mas por outro lado, ao menos tive a experiência de estar lá dentro que, de outra forma não poderia ter lá ido visto que aquele bar/restaurante no topo do edifício conhecido como o "The Gherkin" é apenas para ser frequentado pelos trabalhadores do edifício e membros exclusivos no dia a dia, ou então caso seja alugado a empresas como seria o nosso caso.

 

 

O bar/restaurante com o nome 40/30 é localizado mesmo no topo do edifício e repartido em dois andares sendo que no andar inferior encontra-se o restaurante e no andar superior está localizada a zona de bar. Com janelas de cima a baixo e a 360ºC este edifício tem a vista mais espectacular de Londres que eu já vi. Apetecia-me ficar ali a manhã inteira a tomar um café e olhar pelas janelas. Claro que isso não foi possível, mas ficam as fotos para mais tarde recordar:

 

 

 

Ainda fui a outros dois locais na sexta-feira, um deles que seria também uma boa opção para a festa de Natal, mas o problema é mesmo o facto de alguns deles já só terem uma das sextas-feiras de Dezembro disponíveis e, como sei que só vai haver uma decisão relativamente ao local depois da exibição em que vamos participar nesta próxima semana, tenho receio que ao fim de uma semana as sextas.feiras já tenham sido reservadas por outras empresas. Mas enfim, a ver vamos. Ao fim e ao cabo, no fim da festa, seja em que sítio fôr, o pessoal acaba sempre mais que alegre e já nem se lembram bem de onde estão por isso, não será assim tão importante o local porque são as pessoas e a sua disposição que fazem a festa muito boa ou uma seca de querer sair dali o mais depressa possível.

 

Fogo de artificio em Clapham Common

Hoje a noite foi assim:

 

 

 

 

 

 

 

E não, apesar de virem a calhar, os fogos de artifício não foram para comemorar a victoria do Obama. Foi mesmo por hoje ser a Bonfire night, de celebração do dia de Guy Fawkes sobre o qual já aqui falei. Estes foram os fogos de artifício de Clapham Common que estava absolutamente cheio de gente! Clapham High Street parecia Oxford Circus a um domingo à tarde e os transportes públicos seriam impossíveis de apanhar naquela altura. Mas depois da meia-hora de fogo de artifício, lá as pessoas começaram a dissipar aos poucos e poucos e agora já se sente a normalidade nas ruas, apesar de ainda se ouvirem lá fora uns quantos foguetes a serem lançados de vez em quando.

 

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