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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

Drinks, Barbeque Party, Nothing Hill Carnival and Battersea Park

Ai que bom que foi ter um fim-de-semana prolongado com feriado na segunda. Infelizmente foi o último até ao natal :-S Só de pensar que em Portugal ainda há mais uns 2 ou 3 e aqui agora férias só no natal, até vejo estrelas.

 

Bem, mas o importante é que aproveitei este fim-de-semana mesmo ao máximo! Comecei logo assim que saí do trabalho na sexta indo ter com a minha ex-flatmate que já não via à mais de 6 meses. É impressionante como se vive com uma pessoa durante quase um ano e depois, quando se muda de local deixa-se de manter o contacto por passar a viver em sítios quase opostos da cidade. Mas apesar do tempo que passou o facto é que lá nos decidimos encontrar na sexta à noite e ir pôr a conversa em dia numa zona onde sempre gostamos muito de ir quando ainda moravamos juntas - o Bluu bar em Hoxton Square, saída de metro de Old Street. Old Street é uma optima zona para sair à noite cheia de bares e discotecas para todos os gostos e carteiras.

 

Uma característica particularmente boa desta zona é que, é uma zona onde geralmente os Londrinos vão, maioritariamente Ingleses ou estrangeiros que vivem cá e que conhecem a zona. Ou seja, ao contrário do que acontece nas discos de Leicester Square onde, se conhecerem alguém, é altamente provavel que essa pessoa seja turista e só esteja em londres temporariamente, em Old Street, é altamente provavel que, quem quer que se conheça realmente viva cá. Logo esse é um ponto a favor. Hoxton Square é um local que ultimamente é reconhecido como muito bom para sair pelos vários bares, restaurantes e agradável café/sala de chá que também lá existe. Altamente recomendável para quem nunca foi.

 

Depois de muita conversa lá convidei a minha ex-flatmate para vir a uma Barbeque party que um amigo meu Alemão ía dar em casa dele no dia seguinte.

 

Cheguei a casa dele 1 hora atrasada mas também o fogo para o barbeque ainda não tinha sido acesso por isso, ainda estava bem a tempo. Já lá estava imensa gente, principalmente gente desconhecida, mas comecei logo com o meu networking e passado pouco tempo cheguei à conclusão que aquela casa estava cheia de italianos e que, 5 deles íam viajar para Italia nessa mesma noite, então lá estavam muito entusiasmados com o assunto. Lá conversa puxa conversa ao final das 4 primeiras horas de lá ter estado já conhecia mais ou menos a vida de cada um que lá estava e eles todos já sabiam tanto mais da minha. Lá a minha ex-flatmate apareceu já por volta das 17h, tendo eu saído de lá às 19h porque afinal, pensava que o barbeque já estava a acabar e tinha coisas para fazer.

 

No dia seguinte, lá ela me disse que afinal ainda ficou na festa até às 3h da manhã. E eu que pensava que estava quase a acabar quando saí. Para a próxima vou-me esticar mais nas horas só para o caso da festa voltar a aquecer.

 

No domingo, como se sabe, foi o primeiro, de dois dias, de grande festa no carnaval de Nothing Hill, em Londres. Claro que eu, tal como no ano passado, não podia perder tal evento e lá fui com uns amigos. O meu housemate Inglês que, está de férias em Espanha no momento, é que é um veterano no carnaval e disse-me antes de se ir embora que o local ideal para ir no carnaval era o "Good Times".

 

Ora, como já disse num post da semana passada, o carnaval de Nothing Hill tem de especial as festas de rua com palcos e Dj´s á frente dos quais se mete a multidão a dançar como se de uma discoteca se trata-se. E o "Good Times" é uma dessas zonas de palcos, por sinal uma das maiores do carnaval, senão for mesmo a maior. Ora foi mesmo por aí que começamos. Já estava a abarrotar quando lá chegamos mas nós lá queriamos era ir mesmo para o meio da confusão e foi mesmo para lá que fomos. A arranjar caminho dificilmente lá nos conseguimos meter no meio. estavamos completamente rodeados de centenas de pessoal por todos os lados mas a localização foi muito boa. O pessoal só saltava, uns em cima dos outros, fiquei com pessoal aleatório que se meteu nas fotos que tava a tirar ao pessoal que estava comigo, enfim, era festa e ali toda a gente se mete com todos. A festa é geral. A parte má foi quando quizemos sair dali para ver mais do carnaval e tivemos que voltar a furar a multidão que, entretanto já tinha crescido ainda mais. Mas depois de muitas tentativas lá conseguimos sair do meio.

 

Fomos andando e vendo um pouco de tudo do carnaval até que encontramos uma zona com mais um dj, mas desta vez, era de música Salsa. Lá paramos nós e começamos a abanar o melhor que conseguiamos de forma a ser o mais parecido possível com Salsa. Se bem que, para dançar Salsa, o importante é que o homem saiba dançar bem porque ele basicamente guia os passos quase todos e a mulher deixa-se seguir e rebola de um lado para o outro. É muito giro. Estava eu a dançar muito bem sozinha quando veiu um Jamaicano assim já com alguma idade e com grande cabelo de rasta, parecido assim com o Bob marley, que lá começou a dançar comigo durante um bocado e ainda tirei uma foto com ele :-) Mas diga-se de passagem, os Jamaicanos podem ser bons po reggae, mas pá salsa não têm muito pé pá coisa.

 

Depois de tanta salsa passamos por mais zonas de carnaval até chegarmos a mais outra zona com Dj onde, como as horas já eram largas (tipo, quase 19h) o pessoal já tinha bebido uns copos a mais e tal, e já havia umas meninas a dançar em cima da coluna com sotien (epá, nunca tinha reparado que não sabia escrever sotien, ou sotian, ou....hum, enfim a parte de cima da lingerie). Mas às 19h acaba a festa por aquela ser uma zona residencial, e lá o pessoal fica a assobiar em forma de queixa porque querem mais carnaval. E havia mais carnaval no feriado, segunda feira, mas eu para mim tive carnaval suficiente no domingo.É giro, mas também cansativo, e tendo que ir trabalhar no dia seguinte, nada como aproveitar o meu último dia de descanso num dos muitos parques de Londres.

 

Lá fui para Battersea Park, que adoro. è muito bonito e mais calmo do que os parques mais próximos do centro de Londres. Nada como deitar na relva a aproveitar um dos poucos dias de sol que este verão tem tido para oferecer e restabelecer as energias para mais uma semana que estava para vir.

 

Back Street Boys e Hip Hop do lado.

Por ter acabo de responder a um comentário da "nursy" em que lhe estava a fazer a associação a um tipo de máscaras com a música "Everybody rock your Body" dos Back Street Boys, música que eu já não ouvia à anos, mas fez-me apetecer ouvi-los. Bem à tanto tempo que não ouvia Back Street Boys mas sim, admito, eu adorava Back Street Boys quando eu tinha os meus 12 ou 13 anos na altura. Que loucura que havia com os Back Street Boys na altura!

Fui à procura do meu cd dos Back Street Boys (sim, claro que como boa fã tive o 1º cd deles) mas lembrei-me que esse foi um daqueles que como já nunca ouço deixei em Portugal. Lá fui à minha lista de músicas do portátil mas só éncontrei duas músicas deles - "Quit Playing games with my heart" e "I'll never break your heart" que eram as minhas duas músicas favoritas deles. Já comecei a compilar as músicas do portátil bem depois da loucura dos Back Street Boys ter passado por isso já ter chegado a sacar duas músicas já não foi nada mau. Claro que agora estou a fazer uns downloads de Back Street Boys (são downloads perfeitamente legais claro). Impressionante, de repente deu-me aquela coisa para ouvi-los. Eapesar de já não ouvir estas músicas à tantos anos cheguei à conclusão que ainda aas sei de cor, tantas foram as vezes que as tinha ouvido.

Eu até sabia o esquema de dança todo do "Everybody rock your body" e lá me entretia eu com as minhas amigas na sala a ver o video clip, dançar o esquema, rebobinar a cassete de video e voltar a fazer o mesmo outra vez e outra vez. Passavamos tardes divertidissimas.

Acabei de fazer download da música "Incomplete", mas essa não é a mesma coisa. Essa já é mais recente, não me diz muito. As outras é que me faziam sonhar quando eu era míuda. Engraçado olhar para trás e lembrar-me destas coisas. Geralmente não olho muito para trás para qualquer coisa que seja, talvez porque não queira ficar triste por isto ou aquilo que aconteceu bom e que nunca mais vai voltar atrás. Mas é sem dúvida uma boa sensação estar a ouvir aquelas músicas que contam tantas histórias, tantos momentos.

Como eles dizem em Quit playing games with my heart: "Sometimes I wish I could turn back time, impossible as it may seem, but i wish i could, so bad,..."

Bem, mas quando volto a pensar racionalmente, gosto muito de estar no momento que estou e quero é as coisas boas que vão acontecer no futuro.

.....

Bem, mas que post que estou para aqui a escrever cheio de chachada emocional que geralmente é dos tipos de posts que não gosto de ler. Oh mas que hei-de fazer, agora é sobre isso que me apetece escrever, por isso é sobre isso que escrevo.

 

Ok, Austriaco no.2 que tem o quarto junto ao meu está novamente com música alta (relativo ao post "Viver com housemates não é como na série Friends - parte 2"). desta vez está a ouvir hip hop. E´le está a ouvir hip hop?? Mas ele nem sequer gosta de hip hop. Eu é que sou a única pessoa nesta casa que costumo pôr hip hop a tocar ( sim, hoje em dia já não ouço grupos tipo Back Street Boys e não, nunca gostei de outros grupos tais como Excesso. Blargh, não gostava mesmo nada desse grupo, principalmente depois de terem copiado o início da canção dos Back Street Boys - I'll never break your heart". Bem mas já chega de falar neles). Aliás quando eu ouço hip hop assim um cadinho mais alto há lá de vez em quando um comentário desagradável à música hip hop. O Austriaco no.2 geralmente gosta mais daqueles grupos de rock que ninguém conhece ou tipo house music por vezes ou umas cenas assim calmas que também ninguém conhece. Mas hip hop? Nem sabia que ele tinha uma selecção tão grande de músicas de hip hop americano que ele já tá com a música alta à imenso tempo.

 

Agora ouve-se muito por cá é Rihanna, tipo ela teve o single umbrella por mais de seis semanas seguidas agora à pouco tempo. Este ano ainda não tinha havido nenhuma música nos tops durante tantas semanas seguidas. E agora parece que ouve assim uma onda de artisticas Ingleses a entrarem ao mesmo tempo com sucesso e, de repente, só se ouve e fala deles.  São eles, por exemplo Amy Winehouse, Kate Nash, Girls Aloud, Lilly Allen, Scouting for Girls, e tantos outros. Agora não me lembro de muitos nomes, mas alguns são mesmo muito bons e outros são mesmo maus, mas enfim, há sempre de tudo.

 

Ahh, Austriaco no.2 apagou o som. Acho que deve ter ficado um bocado abananado com os meus Back Street Boys e lá decidiu apagar a música dele. Já tenho uma listagem de algumas boas músicas dos BSB mas ainda não consegui sacar a "Everybody rock your body" que foi a que fez começar esta vontade dos ouvir de início, mas enfim, vou continuar a tentar.

Conta bancária em Londres - acessível ou pesadelo burocrático?

Temos uma rapariga nova na empresa. Começou na semana passada no mesmo dia em que eu vim de férias. Também está a trabalhar comigo no departamento de Marketing e por isso também tenho oportunidade para falar mais com ela e conhecê-la melhor desde início. Ela é Belga e está fresquinha no país. Só tinha chegado a Londres um dia mesmo antes de começar a trabalhar conosco.

 

Como é nova no país vejo-a a passar por todas aquelas situações desconfortáveis do início por que eu também tive que passar. Vale-lhe que já conhecia imensos Belgas que estão também a viver em Londres por isso, ao menos, não passa pela fase do "não ter amigos". Muito pelo contrário, aquela rapariga tem jantares e saídas todos os dias. Enfim, lá está a aproveitar a agitação do início de querer visitar tudo e aproveitar a noite Londrina e tudo mais.

 

Também teve a sorte de ter uma conhecida Belga que tem cá casa numa zona espectacular de Londres e onde a deixa ficar a viver por uns meses a preço de amigo.

 

A única coisa em que ela não teve mesmo sorte, mas isso é inevitável é a chatisse para conseguir abrir uma conta bancária em Inglaterra.

 

Pois a situação de estar em viver num apartamento só para ela que é de uma senhora amiga que, por sinal, não está sequer no país, não ajuda mesmo nada com a prova de que ela tem uma residência o que é essencial para abrir conta bancária.

 

Lembro-me que ao início eu ainda tentei ir perguntar a vários bancos os requísitos para abrir uma conta bancária, para ver se havia algum que não pedísse tanta papelada e verificações disto e daquilo. Mas não tive muita sorte. Cada banco pedia mais que o outro. O Lloyds então pareceu-me o mais exigente deles todos. Sinceramente após análises consideráveis ao sistema bancário cheguei à conclusão que o HSBC é, sem dúvida o banco onde, estrangeiros conseguem  abrir uma conta bancária mais facilmente. Mesmo assim acabei por não abrir lá porque a míuda da caixa que era uma incompetente lá me conseguiu perder formulários, enervei-me e nãopuz lá mais os pés. Mas geralmente os empregados são mais profissionais do que isso por isso, mesmo assim é o HSBC que aconselho a quem acabou de chegar ao país e não tem conta bancária. Foi também o banco que aconselhei a esta nova rapariga da empresa e ela lá vai tentar conseguir abrir conta com eles. A razão porque é tão moroso abrir conta tem a haver com a papelada que eles exigem incluíndo:

- 2 formas de identificação (geralmente BI e passaporte)

- prova de emprego ou de ser estudante

- prova que tem residência (geralmente pedem a conta tipo da água ou luz recente endereçada para a morada e com o nome da pessoa que vai abrir a conta). Geralmente isso é um problema porque quem quer abrir uma conta geralmente está há pouco tempo no país e ainda não teve tempo para receber contas para casa. Por isso o que HSBC tem bom que os outros bancos não permitem é uma prova alternativa de mudar na residência, por examplo uma carta escrita pelo senhorio a provar que mora lá juntamente com uma carta da conta do "council Tax" endereçada ao nome do senhorio para essa casa para provar que a pessoa que está a escrever a carta é, de facto, o senhorio. 

 

Portanto à que tratar desta papelada para quem quer abrir uma conta no por cá. Este é um país muito burocrático por isso, há só que ter paciência com os ingleses. A maioria das pessoas poderão pensar que, para abrir uma conta devia ser preciso apresentar BI e ter dinheiro para lá colocar dentro mas os Ingleses coitados, gostam de complicar as coisas, o que é que se há-de fazer?

Carnaval fora de época - Nothing Hill

Nem acredito que já foi à um ano que fui pela primeira vez ao Nothing Hill Carnival! JÁ PASSOU UM ANO!! Por esta altura à um ano atrás estava tudo muito excitante na minha vida. Tinha mudado de emprego à pouco tempo, tinha mudado à poucos meses de casa e à cerca de umas duas semanas que tinha um novo housemate que veiu substituir uma housemate Austriaca que vivia conosco ao início (sim já tenho muito experiência em viver com Austríacos). Ela saiu e veiu o Inglesito que agora, já vive conosco à um ano. Rapaz muito simpático por sinal. Ora à cerca de um ano atrás lá fui eu com a Irlandesa, o Inglês e a namorada dele na altura ao carnaval de Nothing Hill. Ainda estavamos numa fase inicial de nos conhecermos a todos e ter aquelas conversas do "explica lá melhor sobre o teu trabalho", "porque é que vieste para londres", etc... Lá fomos nós feitos doidos para o carnaval de Notthing Hill num autocarro alocado especificamente para transporte directo para o carnaval. Impressionante como a cidade toda se move para abraçar este evento. As minhas espectativas, sem dúvida, estavam lá no alto. Quando cheguei a Nothing Hill logo a primeira coisa que fizemos foi ir ao supermercado para nos fornecermos de cerveja já que, segundo o Inglês (vou chamá-lo John Smith - típico) segundo o John que já é um veterano no carnaval, a cerveja lá pra dentro da zona do carnaval é mesmo a preço pa chular o pessoal. Depois de tarmos bem carregadinhos de cerveja para matar a sede ao longo do dia lá nos começamos a dirigir para a zona onde passava o desfile de carnaval. Lá andando devagar devagarinho atrás dos milhares de pessoas que lá estavam lá arranjamos um spot onde dava para ver o desfile passar lá mais ao fundo. Passado poucos minutos de ter visto o desfile perguntei a mesma mesma "É isto que faz mover esta gente toda e que torna esta carnaval tão conhecido??" Sinceramente só me dava vontade de rir. Coitadas das pessoas que tavam a desfilar não eram propriamente das mais energéticas que já vi e as fatiotas também não eram das mais originais. lá haviam excepções, mas enfim, o desfile do carnaval de Torres Vedras bate este aos pontos!

 

Felizmente o carnaval de Nothing Hill não atrai a multidão apenas pelas marchas mas muito mais pela AFTER PARTY! Pois é, assim que o desfile acaba o pessoal move-se todo para umas zonas onde estão montadas espécies de discotecas de rua onde são montados palcos, cada um com o seu DJ e animador e claro está, umas barraquinhas de comes e bebes que estão sempre à pinha e onde vendem o cachorro a £4. Eu lá fiquei junto a um desses palcos que se tinham dedicado no decor do palco e até tinham um animador realmente bom. E lá ficamos nós, passado pouco tempo já tinhamos encontrado mais um pessoal amigo, já tinhamos conhecido mais não sei quantas pessoas, já tinhas bebido as nossas cervejas quentes do supermercado e lá continuávamos a dançar no meio da multidão. Muito bom mesmo. lembro-me muito bem da sensação de dançar em plano dia na rua no meio de uma multidão que estava toda a alucinar, Sensação muito boa. Mesmo diferente do habitual. E este próximo fim-de-semana vai ser novamente o carnival de Nothing Hill!! E eu VOU! Tenho é que ainda ver com quem é que hei-de ir que isto para ir à after-party do carnaval é mesmo bom ir com pessoal divertido com goste de dançar da confusão que senão estar com pessoal que se queixe que está cansado é que não dá.  

Ter "housemates" não é como se vê na série "Friends" - Parte 2

Qual é a coisa pior do que ter o vosso "housemate" do quarto ao lado com a música em altos berros o dia todo? Que o vosso "housemate" do quarto ao lado tenha a música em altos berros de noite! Arghhh, como é que é possível! Epá sim, claro que gosto de música, e sim, claro que também tenho a música alta de vez em quando, mas nunca durante a noite! Tipo, quero dormir!

Este meu housemate, um Austríaco (não sobre o qual tinha falado no primeiro post com o mesmo nome. este é digamos o Austriaco no.2) até é talvez o mais atencioso deles todos e que está sempre preocupado se não está a incomodar ninguém, sempre muito prestável, enfim, o housemate ideal se não fosse o facto que não gosta muito de andar em limpezas, mas enfim, não se pode ter tudo. Agora se é assim tão atenciosa porque raio é que anda a tocar música a altas horas da noite? Pois não sei. Também fiquei muito espantada a primeira vez que ele fez isso. Acho que nessa noite tinha chegado bêbado. Nessa primeira noite não lhe disse nada, mas disse-lhe a minha "housemate" Irlandesa. Lá ele parou. Umas noites mais tarde voltou a fazer o mesmo, lá ela veiu pedir-lhe para baixar o som outra vez. À terceira e quarta vez que ele o fez já fui lá eu, mas da última vez tipo tive que lá ir umas duas ou três vezes e ele não baixava o som. Então rapaz, que se passa? Depressão? Problemas com o namorado (sim, ele é gay)? Estás a fazer alguma coisa que envolve muito barulho e metes a música alta para disfarçar? Bem não sei, se calhar também é melhor não saber, mas pá não metas a música alta que o resto do pessoal quer dormir. Mas dessa vez lá disse isto em bom alto som (eram para aí 1h da manhã) que ele não só baixou o som como nunca mais se ouviu desde então,...até hoje! Bem, já não me posso queixar sinceramente porque neste momento ele já parou com o som e ainda são só 23h por isso nem tá mau, se bem que agora tá a ver televisão e também isso consigo ouvir alto. Aii que paredes tão finas. Bem, mas ao menos a televisão é bem suportável e vou conseguir adormecer à mesma. Com a música em alto som é que não dava mesmo.

Quanto ao facto dele ser gay, isso lembra-me daquela teoria de que os gays são sempre os melhores, mais giros, vestem-se bem, simpáticos, educados... Check, check, check, check, check, confirmadíssimo! Bem pelo menos no que se refere ao Austríaco no.2, o rapaz é lindo! Olhos azuis, cabelinho muito lourinho, alto, com um corpo muito bem feito (aquilo são muitas horas de ginásio). Representa mesmo aquele tipo de rapaz  que se costuma dizer: "que desperdício". Pior, o único namorado dele que conheci era outro assim mesmo de cair para o lado com olhos verdes e cabelo castanho. Muito giro mesmo. E o Austriaco no. 2 é o rapaz que se veste melhor aqui na casa e veste-se mesmo muito bem. Sabe combinar bem as cores, roupa moderna, de qualidade. Mas por outro lado quem não sabe que ele é gay também não seria capaz de desconfiar.

Ah e entretanto ele também já parou com a televisão.Ok, aquela altura em que andava com música alta às tantas deve ter sido mesmo uma má fase. Mas felizmente já passou.

Lulu? Oui c'est moi!

Se alguma vez viajarem de Eurostar e tiverem intenções de trocar de comboios em Paris para chegarem a outro destino qualquer, tentem evitar ter que trocar de estações de comboio e, se o tiverem que fazer, certefiquem-se de que têm pelo menos 1h15m entre cada um dos comboios e não apenas 45 minutos como eu tive. É que primeiro que tudo têm que dar tempo de encontrarem a estação de metro (não é muito difícil, mas também não é obvio já que o metro Parisiense está indicado pelas siglas RER). Depois têm que encontrar a forma mais rápida de ir ter à outra estação de comboios o que pode não ser das coisas mais facéis já que, para além das linhas numeradas do 1 ao 14, eles ainda têm linhas de metro com letras e umas têm larguras diferentes das outras sem se conseguir perceber bem porquê. Finalmente o mapa do metro é de facto apresentado geograficamente em vez de ser com linhas quase rectos como estou habituada aos metros de Lisboa e de Londres. Logo, mais uma complicação para achar a linha, mas uff,.. com jeitinho lá vão. Só não tenham é tão pouco de intervalo entre os comboios senão perdem o segundo comboio tal como aconteceu comigo. Pior tive que pagar o preço inteiro de um bilhete para ir no próximo comboio. Não tinha alterntiva, porque se voltasse para Londres, esse bilhete ficava ao dobro do preço, se ficasse em paris tinha k pagar hotel por aquelas 4 noites até ao dia do Eurostar marcado de volta para Londres, por isso logo outro dinheirão. A única hipótese era mesmo continuar com o plano e ir passar uns dias em Nice. E lá fomos nós. A cidade é linda, só é pena a praia ser de seixos em vez de areia mas as pessoas pareciam estar confortavelmente lá deitadas. Vale bem a pena visitar, desde a "Promedade des Anglais", um longo calçadão bem junto à praia, ao centro da cidade antiga e com vistas espectaculares do castelo, Nice é sem dúvida uma cidade bem típica da Riviera Francesa com todas as características que se espera desta zona. Bem, mas esses belos dias já foram a semana passada e agora.. resta-me a volta ao trabalho e a rotina diária, mas tem que ser. Também se não tivessemos a maior parte do tempo a trabalhar também não íamos aproveitar as férias tão bem.

Ferias em Portugal vistas pelos olhos de uma Tuga Londrina 2

As minhas férias em portugal já terminaram à uma semana atrás mas aqui estou eu para contar a segunda parte desta breve visita que tive ao calor de Portugal.

Claro que com a chuva e mau tempo a que tenho estado habituada este ano em Londres, a coisa que mais queria era aproveitar a praia Portuguesa e até que, para além do habitual Guincho e Costa da Caparica onde sempre gosto muito de ir, encontrei desta vez duas novas praias que, em todos os largos anos vividos em Portugal nunca tinha visitado. A primeira delas foi a famosa "Praia dos Ossos" da Parede. Ora eu diga-se de passagem fui lá assim um bocado mais por engano do que outra coisa qualquer. Queria ir para uma praia ali da linha de Cascais e acabei por ir parar aquela. Sinceramente quando lá cheguei até pensei que aquela fosse mais conhecida pela "Praia dos Velhotes", mas pouco tempo depois lá deu para perceber que estava de facto na conhecida praia dos ossos da Parede e daí atrair um grupo etário mais idoso. Uma grande vantagem daquela praia é que, quando saí de perto da minha toalha e mala para ir à àgua não fiquei com receio de ser roubada enquanto dou um mergulho já que, de facto, os visitantes da praia pareciam todos muito mais íntegros do que os pequenos gangs que sempre se vêm aqui e ali em praias como a de Carcavelos. E não mais que seja que afinal também faz bem aos ossos já que os níveis de Iodo daquela praia são tão elevados por isso faz bem aos ossos dos mais velhos e dos mais novos. Vale sempre a pena uma visitinha à conta disso.

A segunda praia que visitei pela primeira vez foi a conhecida praia da Figueirinha junto à Serra da Arrábida.

Bem, muito boa mesmo. Água muito límpida, com poucas pessoas já que o acesso não é dos melhores visto a estrada só ter um sentido do lado de quem vem de Setúbal e, para sair de lá, é preciso contornar a serra toda.

A maré estava vazia por isso deu bem para ir à ilhazinha de areia formada uns metros depois de se entrar no mar e dar lá um longo passeio já que essa "ilha" estende-se por um longo comprimento. E estar ali a passear na areia com a vista para a serra mesmo ao lado naquele optimo dia de verão como estava foi sem dúvida o ideal para passar uma bela manhã de praia.

 

Aparte das visitas e passeios por vários locais lá tentei passar o máximo tempo possível com a família e amigos como faço sempre que vou a Portugal. Desta vez, no entanto, acho que notei uma diferença que ainda não tinha notado desde que vim para Inglaterra à dois anos atrás. Os amigos já estão diferentes. Não sei explicar bem mas já não é a mesma coisa.

 

Quando saí de Portugal já estava um bocado farta do ritual de ir sempre ao café ter com as mesmas pessoas, fazer as mesmas coisas, ouvir as mesmas histórias e piadas. Agora cada vez que lá volto é isso mesmo que quero fazer e, embora ainda o tenha feito.... não sei... é diferente... Possivelmente também com a facto de que as pessoas já estão mais velhas, com relacionamentos mais sérios com namorados e namoradas, ou até mesmo porque já não tenho tanto contacto com eles logo aquela ligação forte que existia perdeu-se um bocado quer com os amigos da minhazona, quer com amigos de curso, etc. Não sei explicar,.. é diferente. Acho que deve haver algumas outras pessoas que também vivam no estrangeiro que percebem bem o que quero dizer.

 

Depois de dias de passeios, praias, saídas à noite e, claro, visitas ao Vasco da Gama, Colombo, Oeiras Parque, CascaisShopping e Almada Fórum lá acabaram as minhas férias em Portugal. Bem, acabaram as minhas férias EM PORTUGAL. Mas será que eu queria mesmo ser a típica emigrante que cada férias que tem vai a Portugal? Não me parece. De Lisboa parti para Londres (desta vez sem atrasos no voo) e de Londres parti no Eurostar para França.