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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

Londres manifesta-se e os primeiros efeitos do referendo

Ontem eu, e mais uns milhares de pessoas fomos para Trafalgar Square manifestar contra o resultado do referendo Europeu - "Brexit No" - gritavam, com posters que indicavam "We  EU"; "Europe Forever" e outros tantos. As bandeiras Europeias encheram a praça, e o sentimento era de revolta e descontentamento pelos resultados. Quando a concentração dos manifestantes foi maior, as pessoas movimentaram-se aos milhares para a frente do Parlamento de forma a mostrar a sua indignação perante os políticos que governam o país. 

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Alguns dizem que não vale a pena ir a manifestações porque o governo já sabe que Londres está maioritariamente descontente com os resultados e que queríamos ficar na Europa, mas na minha opinião, se não houver barulho nas ruas, e consecutivas manifestações a apresentar descontentamento, os políticos poderão simplesmente deixar-se ir com os resultados da maioria dos votos por acreditar que as pessoas não se sentem tão contrariadas com o resultado. 

 

Para quem estiver interessado em juntar-se à próxima manifestação, vai haver uma outra marcha para o Parlamento em oposição do resultado, no sábado. 

 

Agora, para além dos resultados negativos que o referendo já trouxe para o país, tais como a queda do poder da Libra e instabilidade financeira, uma fator que nos afecta directamente e imediatamente aos Europeus e emigrantes de forma em geral que vivem no Reino Unido é o racismo que se tem apresentado brutalmente nas ruas. Tenho ouvido já imensas histórias e, sinceramente não tenho vontade nenhuma de sair de Londres para outras partes do país onde estas situações de racismo são ainda mais evidentes. 

 

Uma amiga minha que é Britânica, nascida aqui, de origem Asiática/oriental ante-ontem foi verbalmente atacada num autocarro em Londres por um homem que lhe gritou que os resultados já sairam e que ela devia ser deportada para de onde veio. 

 

Hoje apareceu no jornal a história de uma senhora Alemã que já está a viver em Chester, no norte de Inglaterra desde os anos 70, que ligou para uma estação de rádio a chorar a dizer que já não sai de casa à 3 dias com medo dos atos xonofóbicos na rua porque diz que já lhe deixaram um monte de fezes à porta de casa e gritaram que já era tempo de ela sair do país. 

 

Estamos numa situação horrível neste momento, em que a população pouco educada do reino Unido, que não são tão poucos assim, simplesmente acha que, o resultado do voto significa que a maioria do país apoia-os no descontentamento da quantidade de imigração existente no país e, como tal, sentem-se no direito de insultar os imigrantes ou todos que, de alguma forma, sejam diferentes do típico Britânico de pele branca. É terrível e, sinceramente não imaginei que chegassemos a estes termos. De qualquer forma, esse tipo de pessoas não representam de forma alguma os Britânicos que conheço e com quem convivo no dia-a-dia, por isso não quero apresentar isto como um estereótipo representativo do país. Há muitas pessoas cá que nunca tomariam esse tipo de atitudes, mas infelizmente, há também muitas pessoas que as tomam, e os seus atos, sendo tão ofensivos, sobresaem mais.  

 

Ainda estamos para saber o que vai exactamente acontecer com a situação política do país, mas a Angela Merkel já afirmou que, se o Reino Unido quizer continuar a ter acesso ao mercado livre Europeu, também vai ter que deixar que continue a existir livre abertura de movimentação de cidadãos Europeus para o Reino Unido. 

O fim de uma era - Reino Unido fecha as portas à UE

Mal posso acreditar. Chorei ao ler a notícia. O meu Whats App não pára com mensagens entre os meus grupos de amigos a prestar desgosto pela situação. A maior parte são Britânicos que vivem em Londres e, tal como indicado pela maioria dos votantes da zona de Londres, queriam que o Reino Unido ficasse na União Europeia. Alguns dos comentários são:

 

"Crazy. Just woke up, can't sleep. Sad, sad day."

 

"52% of my country men are complete idiots. I'm sorry..."

 

"Farage declaring Independence Day makes me sick in my stomach"

 

"I've been crying this morning. I feel ashamed of our country!!!"

 

"I think London should revolt and become a member of the EU on its own"

 

"I feel ashamed of being British"

 

"The realisation that my daughter will not know us being part of the EU and may know a world with Boris and Donald in power is dawning on me. Am I dreaming?"

 

O Primeiro-Ministro que, neste momento já anunciou que vai denunciar ao cargo disse que não vão haver mudanças imediatas para os Europeus a viver no Reino Unido. A grande maioria dos deputados, que estavam a favor do Sim vão fazer força para que o Reino Unido se mantenha na zona do mercado único que continuaria a permitir aos Europeus livre abertura de movimentos e trabalho no Reino Unido. Mas para já, são tudo estipulações, e ainda vamos ter que ver o que está para vir, as decisões a tomar e, como essas vão afectar todos aqueles que, como eu, são cidadãos Europeus, não Britânicos.

 

Uma coisa não tenho dúvida - o número de aplicações para o Passaporte Britânico vai aumentar significativamente, e a minha vai ser uma delas. Quem me dera que já a tivesse feito. Pergunto-me também se, esse volume de aplicações vai fazer com que seja ainda mais restritivo poder obtê-lo.  

 

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União Europeia: O debate do referendo

Esta semana fui ver um debate organizado pelo Guardian relativo ao referendo da potencial saída do Reino Unido da União Europeia. No palco encontravam-se Alan Johnson, que lídera a campanha do Sim para o Reino Unido se manter na Europa; Nick Clegg, o anterior líder da coligação parlamentar a representar o partido liberalista, que também apoia o Sim; Andrea Leadsom que é uma deputada do partido Conservador a apoiar o Não e Nigel Farage, o líder do partido nacionalista britânico - UKIP, também apoiante do não.

 

A primeira pergunta colocada aos panelistas, era talvez aquela que eu tinha mais interesse em ouvir - o que é que vai acontecer efectivamente, se o Reino Unido sair da União Europeia. Ninguém soube responder, porque simplesmente não é algo que está planeado de forma que possa ser feita pública. Só a partir do momento em que a saída do Reino Unido fôr uma realidade é que o Governo Britânico vai entrar em negociações com a UE para que essas decisões possam ser tomadas. Uma coisa é certa. Se sairmos, não vai ser tão fácil para haver movimentação de novas pessoas a imigrar para o Reino Unido como é actualmente. 

 

Em termos das diferentes temáticas discutidas, digamos que, se houvessem vencedores, esses não teriam sido os adoptos do Não concerteza. Simplesmente porque eles não conseguiram providenciar argumentos que fossem fortes o suficiente para justificar a sua decisão. Os seus comentários basearam-se na crítica à imigração, no perigo de que a Turquia venha a fazer parte da UE em breve e, como tal o Reino Unido terá que ajudar e receber muitas pessoas provenientes desse país; e referiram-se também à falta de poder de decisão político visto que muitas regras são ditadas pela UE. 

 

Os representantes do Sim, referiram aos benefícios dos negócios com empresas da UE, à facilidade de movimentação, não só para dentro do Reino unido, mas para a Europa Continentalal, a força e suporte militar, e o facto de estarmos mais fortes e mais envolvidos agora, sendo que actualmente o Reino Unido também pode ter influência nas deciões polícas da UE, sob as quais não terá qualquer contolo se a população decidir sair. 

 

O evento não me respondeu à questão que tinha em mente, mas também agora sei que não existe uma resposta actual para a questão do que vai acontecer exactamente aos actuais e futuros imigrantes provenientes de países da União Europeia. 

 

Uma facto que considerei positivo é que a maior parte da audiência (e estavam ali cerca de 2,000 pessoas) estava a dar mais apoio aos comentários do Sim, do que do Não. 

 

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Reino Unido na União Europeia? Começou a contagem decrescente

O Primeiro Ministro Britânico, David Cameron, anunciou que a data do referendum para a saída do Reino Unido da Europa está marcado para Quinta-Feira dia 23 de Junho. É um dia de uma decisão fundamental para todos os cidadãos emigrantes que decidiram mudar para o Reino Unido ao abrigo das leis de livre movimentação de pessoas e trabalho na União Europeia. As consequências para quem já cá vive relativamente a uma potencial saída ainda são incertas, mas o facto é que as condições não serão as mesmas se a maioria dos cidadãos Britânicos votar Não para a UE. 

 

A vantagem é que o David Cameron está a apoiar para que o país fique na Europa, afirmando que conseguiu negociar algumas das condições que pretendia com Bruxelas e que, portanto afirmou ontem - "A escolha está nas vossas mãos. Mas a minha recomendação é clara. Eu acredito que a Grã-Bretanha vai ficar mais segura, forte e melhor ao permanecer numa União Europeia reformada." 

 

Na mesma entrevista, David Cameron apelou ao Presidente da Câmara de Londres, Boris Johnson, para não se juntar à campanha Brexit (=Britain+Exit) e, apoiá-lo na sua campanha de manter o Reino Unido na União Europeia. Segundo o Guardian, o Boris Johnson ainda está duvidoso quanto ao lado a apoiar e vai anunciar a sua decisão sobre quem apoiar hoje à noite.

 

Eu ficaria surprendida se o Boris Johnson não apoiar a campanha do Sim, mas fico a aguardar anciosamente os resultados. Acredito que uma campanha apoiada pelo Primeiro Ministro e Presidente da Câmara de Londres vai ter um peso significativo para a campanha do Sim. Começa a contagem decrescente,...

 

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Más notícias

Em relação ao recente assalto que tivemos cá em casa, para além do meu portátil também me levaram a câmara fotográfica e um relógio Paco Rabanne. São bens materiais que claro tive imensa pena de perder, mas sabia que tinha feito backups do computador em finais de 2013 por isso ao menos sabia que ainda tinha a maioria dos meus dados o que, afinal era o mais importante. Hoje fui ver a minha drive externa onde tinha os backups e, qual a minha surpresa ao verificar que o último backup tinha sido feito em 2010! Eu tenho a certeza que fiz backups em 2013, mas lembro-me de ter passado por cima do finheiro com o mesmo nome e obviamente os updates nao ficaram feitos, apesar de eu ter pensado que estava tudo OK. Foi o primeiro momento em que desatei a chorar desde que soube do assalto. Pensar na quantidade de ficheiros que lá tinha nos últimos 3 anos e meio, e sabendo que a maioria são irrecuperáveis,...

 

Agora não há nada a fazer. Algumas fotos talvez possa recuperar online, alguns documentos talvez recupere por email, mas tudo o resto foi-se e não vale a pena chorar por coisas dessas. É para aprender a guardar os meus documentos com mais cuidado no futuro. Backups na drive externa e online são essenciais e irei fazer com frequência a partir do momento que tenha um novo computador. 

 

Entretanto vi também o resultado das eleições Europeias. O partido UKIP (UK Independence Party) ganhou as eleições, sendo que agora, a representar o Reino Unido no Parlamento Europeu vão estar 24 representantes do UKIP, 20 do partido Trabalhista e 19 dos Conservadores, o que é uma forte indicação de que o Reino Unido está interessado na saída da União Europeia. Agora, sem dūvida que irá haver ainda mais pressão para que o Primeiro Ministro cumpra com o referendo prometido de saída da União Europeia para 2016. O povo Britânico queixa-se do demasiado êxodo de imigração e isso reflecte-se no resultado destas eleições. Uma das primeiras medidas que os Média indicam que poderá decorrer após estes resultados é a diminuição do período de concesão de benefícios sociais para os imigrantes Europeus, de 6 para 3 meses. 

 

A ver como as coisas decorrem, mas sendo que em França, um partido de extrema direita também ganhou a maioria dos votos para as eleições Europeias, as coisas não se demonstram positivas para a União Europeia e penso que, acima de tudo, é necessário que a Europa faça um maior esforço em educar as pessoas quanto aos benefícios desta associação de Estados para evitar a desmembração da União.

Os Britânicos e o resto do Mundo

Parece impressionante como os Britânicos adoram ser diferentes! É provavelmente a característica mais distintiva que têm é mesmo o facto de se quererem diferenciar dos restantes países, principalmente dos restantes países Europeus.
Sim, claro que o Reino Unido é um país pertencente à Europa, e não só à Europa como também à União Europeia, mas o engraçado é que quando eles falam da Europa estão a falar da Europa continental como se a ilha deles não fizesse também parte da Europa.
 
Mas o engraçado, engraçado é quando nós, restantes Europeus vimos visitar esta ilha e vamos na nossa primeira experiência às compras. Ora queremos ir comprar uns sapatos da moda e, claro está, se estivermos na capital Londrina não se pode sair daqui sem um par de sapatos novos. Encontramos o par ideal e quando vamos a pedir o número 38, a assistente da loja olha para nós com um olhar desconfiado. Voltamos então a pedir o número 38, desta vez mais alto já que pensamos que ela não ouviu, ao que ela responde que está confusa e que não sabe que número de sapato é esse.
Depois lá mede o teu pé a olho e traz uma caixa de sapatos do tamanho 6. OK, neste momento percebes que a numeração dos sapatos é um pouco diferente, mas tudo bem. Gostaste dos sapatos e olhas para o preço: £63.990. Dá-te logo uma coisinha de cair para o lado e dizes em voz alta- "sessenta e três mil libras, novecentos e noventa???" Novamente a assistente olha para ti como quem diz "esta deve ser mas é parvinha, coitada" e afirma "A senhora está um bocadinho equivocada. Se lêr bem está aqui indicado o preço de sessenta e três libras e noventa e nove cêntimos. Pois apercebeste então que os Britânicos com a mania de serem diferentes, em vez de separarem os milhares com um ponto e as unidades das decimais com uma vírgula, fazem exactamente o oposto. A assistente da loja decide entao informar-te de que deves ter em atencao outras medidas que sao diferentes no Reino Unido - Os pesos sao em "pounds" e o comprimento mede-se em "feet". Ficas completamente baralhado e pensas que estas no pais mais atrasado do mundo ja que ainda se pesam em pedras e se medem aos pes, tal como se estivessemos na idade media.
Bem, com tudo isso esclarecido vais então sair da loja com os teus sapatos novos e antes de atravessar a estrada olhas para o teu lado esquerdo, dás o primeiro passo e um carro apita e trava a fundo. Lembraste então que no Reino Unido os veículos andam na estrada na faixa do lado esquerdo em vez de ser na faixa do lado direito como em todo o resto da Europa. Não te aconteceu nada de mal nem a ti nem ao carro para além de teres que ouvir uns palavrões da gíria Inglesa que não percebeste muito bem, vindos do condutor do automóvel que quase te ía a atropelar. Decides então a partir daí olhar sempre para o lado esquerdo e direito pelo sim pelo não antes de atravessares uma estrada.
Com toda essa agitação decides então sentar-te num pub tipicamente Britânico para beber uma cervejinha e relaxar um bocadinho a ler o jornal local. Ao pedires uma cerveja, o empregado saca de um copo de meio litro e desata a pôr cerveja lá para dentro. Tu olhas para aquilo e dizes logo “Olhe desculpe lá, mas eu não pedi uma caneca de cerveja, queria mesmo só uma cerveja de tamanho normal”. Ao que ele olha para ti com um olhar de quem se sente ofendido com o comentário e pergunta-te se achas que ele te está a servir alguma cerveja anormal. Continua a dizer que aquele é o tamanho de uma “pint” e homem que é homem é isso que bebe, mas que se quiseres uma cerveja de ½ pint como as mulheres ele também te pode servir uma. Respondes que estás habituado a cervejas mais pequenas mas que não tens problema nenhum em beber uma caneca e pedes para ele continuar a encher. Quando te afastas com a cerveja na mau para ires para o teu lugar numa mesa lá fora já que não é permitido fumar em nenhum local fechado em Inglaterra, ouves o empregado da loja dizer: “bloody foreigners”.
Finalmente sentado e prestes a ler o jornal, logo na segunda página aparece a previsão do tempo o que te faz ficar de boca aberta ao veres a previsão para o dia seguinte de 59º. Mas isso é um calor horrível, principalmente no Reino Unido é praticamente impossível tal acontecer. Mas depois reparas que em frente ao número 59 aparece-te um Fº. Hum,… esta é a temperatura em Fahrenheit. Olhas melhor e reparas que tem lá 15Cº. OK, mistério resolvido. Afinal ainda não ía ser já no dia seguinte que o aquecimento global iria afectar o Reino Unido.
Começas então a ler as notícias do jornal e entre muitos assassínios, violências e desgraças que quase parece o telejornal da TVI, lês uma pequena nota sobre o Tratado de Lisboa em que o primeiro ministro Britânico, Gordon Brown, foi o único representante de todos os países da União Europeia que chegou atrasado ao evento. Como se não bastasse não quererem aderir ao Euro ainda por cima chegam atrasados aos importantes tratados da União Europeia que é para não terem que estar a socializar por muito tempo com representantes de outros países.
Desistes rapidamente do jornal que só te informa de notícias que não beneficiam em nada a imagem negativa que já estás a criar dos Britânicos. Como não queres ficar com essa ideia dos Britânicos decides então voltar ao hotel, porque estás cansado e já se faz escuro embora sejam só 16h, ou como os Britânicos diriam 4pm. Já que ouviste dizer no hotel que o jantar começa a ser servido às 18h e como já começas a ter fome, vais então jantar por lá a essa hora, para depois ires aproveitar a noite.
Às 20h já estás na rua prestes a entrar num bar para fazer tempo para ir para a discoteca mais tarde. Está um frio de rachar, tipo uns 5Cº e queres ir rapidamente para dentro de um bar para aquecer, mas surpreendeste quando vês uma quantidade de raparigas Inglesas a andar na rua de mini saia, top e sandálias sem casaco prestes a entrarem numa discoteca. Depois de recuperares do factor surpresa visto não acreditares como é que alguém possa andar assim na rua quando estão 5ºC, ficas curioso sobre a razão que leva aquelas raparigas a entrarem para uma discoteca às 20h. Decides ir entrar também para ver o que é que se passa lá para dentro e quando chegas deparas-te com uma autêntica discoteca, absolutamente a abarrotar de gente, com o pessoal todo a dançar, muitos deles já bêbados tal como se já fossem 3h da manhã. Olhas bem para o relógio, perguntas as horas a outra pessoa só para confirmar mas é mesmo verdade, ainda são só 20h. À meia-noite já estás mais que cansado e decides ir para o hotel aproveitando para apanhar o último metro como toda a gente faz.
No dia seguinte acordas e relembraste das inúmeras coisas das quais te apercebeste no dia anterior que fazem do Reino Unido um país tão diferentes dos outros países Europeus que já conheceste. Ficas então contente e aliviado por saber que vais voltar para o teu país em breve.