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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

O que os resultados das Europeias representam

 Na sexta-feira a Theresa May finalmente demitiu-se do seu cargo de Primeira-Ministra. Nem implantou Brexit no pais como queria, nem manteve o seu partido unido durante o procedimento. Para a complicação de incerteza relativamente ao Brexit, levou com ela o partido Trabalhista, com quem tem andado em discussões à várias semanas para tentar chegar a um possível acordo relativo ao Brexit, mas também sem qualquer sucesso. O que fez foi com que os cidadãos do país se sintam ainda com menos confiança nos dois principais partidos políticos e isso reflectiu-se nos resultados das Eleições Europeias de ontem à noite. O partido Conservador teve um dos seus piores resultados da história política do Reino Unido, e o Partido Trabalhista também teve resultados fracos perdendo o lugar de um deputado no Parlamento Europeu. 

 

Quem saiu surpreendentemente vitorioso foi o Brexit Party, um partido que foi formado apenas à cerca de um mês atrás pelo antigo líder do partido de extrema direita UKIP, Nigel Farage, com 32% dos votos. Os Brexiteers estão a aproveitar este resultado para dizer que é um sinal que os cidadãos querem sair da União Europeia o mais rapidamente possível sem a necessidade para estabelecer um acordo negociado com a União Europeia. No entanto, se olharem bem para os resultados, os partidos que são extremos contra o Brexit, foram aqueles que também saíram vitoriosos, tais como o Partido dos Liberais Democratas, e dos Verdes que tiveram os seus melhores resultados históricos. No total pode-se contar com cerca de 40% dos votos entre partidos que são contra o Brexit. O problema é que, para quem não quer que o país saia da União Europeia, vai querer votar no partido, cujas políticas sente mais relevantes para representar o país na Europa, enquanto que quem votou no Brexit Party apenas está a querer sair da UE e não quer saber de políticas nenhumas. Votaram no Brexit Party, porque o seu próprio nome indica que vai fazer de tudo para querer sair do Parlamento Europeu. E devo dizer, que o Brexit Party foi inteligente quanto à imagem estabelecida para ajudar a influenciar as pessoas a votar neles. O logotipo deles era brilhante. Repararam bem nele? É uma casa virada para a direita, que se apresenta também como uma seta a indicar onde o voto deve ser colocado nos papéis de voto.

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Reparem também que, devido ao logo do Partido Change UK não ter sido aprovado a tempo, aparecem no papel sem qualquer logo, quase parecem inexistentes. 

 

Uma outra consideração é que, os cidadãos quer de uma opinião ou de outra relativamente ao Brexit, querem que o partido onde votem tenha uma posição mais definitiva e, neste momento, nenhum dos principais partidos tinha essa posição. Tanto os Conservadores como os Trabalhistas não sabem o que fazer e têm demasiado medo de tomar uma posição definitiva porque sabem que têm uma grande representação de opiniões divididas entre os seus eleitores. Mas por isso mesmo, os seus habituais eleitores decidiram não votar neles desta vez, e votaram antes nos partidos mais extremistas.

 

Dos partidos alternativos, o que me surpreendeu mais pela falta de votos foi mesmo o partido Change UK, por ter sido formado exactamente por deputados do partido Conservador e Trabalhista que, estando descontentes com a posição dos respectivos partidos na sua posição para o Brexit, decidiram formar este novo partido que apoia manter o país dentro da União Europeia, mas este não chegou a conseguir nem um lugar no Parlamento Europeu. Talvez a falta de logo também tenha influenciado...

 

Estas eleições portanto, apenas confirmaram o que nós já sabíamos, o país continua extremamente dividido relativamente ao Brexit. O que me assusta é que, com estes resultados eleitorais, e com o Partido Conservador ainda no poder, sendo que na sua maioria, os Conservadores são mais a favor do que contra o Brexit, agora vão possivelmente querer ter uma opinião mais extrema relativamente ao Brexit, o que pode ser já transmitido na eleição de um substituto da Primeira-Ministra para um candidato como o Boris Johnson que é altamente a favor do Brexit. E se acabarmos com um Primeiro-Ministro como ele, é mais possível que ele avance com o Brexit na data de 31 de Outubro sem qualquer acordo negociado com a União Europeia e isso, seria pior do que o acordo que a Theresa May tinha proposto. 

 

Reino Unido à parte, de forma geral, o que me agradou nestas eleições Europeias é que houve uma redução da eleição de Partidos de extrema direita, o que me estava a assustar um pouco durante os últimos anos. Ainda existe uma forte presença destes partidos na Itália e França, e também um pouco pela Alemanha e Polónia, mas a sua força já não é tão significativa quanto se estava a ver nas eleições locais anteriores. No entanto, tal como no Reino Unido, também se viu o incremento de votos para partidos pequenos como os verdes ou os Liberais Democratas (ou equivalentes nos respectivos países), e isso indica que os Europeus querem-se manter numa Europa Unida, mas reformada. 

 

Em Portugal também se viu que a esquerda teve mais força, não só com o PS, mas também através de um considerável número de votos nos verdes e bloco de Esquerda, no entanto o problema que se continua a ver em Portugal é que, quem está descontente, se abstém, e houve uma enorme percentagem de abstenção nestas eleições. Não consigo perceber porque é que em Portugal os eleitores pensam que essa seja a melhor opção? Ao não votarem, simplesmente estão a deixar as outras pessoas, com as quais talvez nem concordem, decidir a representação do seu país. 

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Gráfico retirado do Guardian

Estamos para ver como os próximos tempos se vão desenrolar em termos de política. 

Dia de eleições

Hoje é o grande dia das eleições para decidir o próximo governo. Quando a actual Primeira Ministra Theresa May, convocou este dia em meados de Abril, todo o país estava certo de que o seu partido dos Conservadores iria ganhar a larga maioria, principalmente porque o líder do partido Trabalhista tinha uma imagem muito negativa. 

 

Foi interessante ver o desenrolar destas últimas semanas porque a situaçāo mudou um pouco e, actualmente, apesar de ainda ser provavel que os Conservadores ganhem as eleições, as sondagens demonstram que o Partido Trabalhista está a ter muitos mais adeptos e o seu líder Jeremy Corbyn cada vez é melhor visto pela populaçāo. 

 

Gostava muito de poder votar, mas sinceramente, mesmo que votasse acho que o meu voto nãiria contar assim tanto porque, ao contrário do que acontece em Portugal, onde o número de deputados eleito é propocional ao número de votos para o partido. No Reino Unido os deputados são eleitos, um por constituiçāo, sendo que é a maioria dos votos da constituiçāo que conta em vez da maioria dos votos de todo o país. Penso que em Londres a maioria dos votos nāo seja para o Partido Conservador, mas o mesmo nāo posso dizer das constituições em muitas outras partes do país. 

 

A ver vamos os resultados ao final do dia. Estou curiosa pelos resultados. 

 

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Olha desta não estávamos à espera, Theresa May

Hoje a Theresa May anunciou que vão haver eleições legislativas já no próximo dia 8 de Junho. Esta anúncio veiu para espanto de todos visto que, quando subio ao poder, ela tinha dito que não iria avançar com eleições antecipadas, iria levar com Brexit em diante, e que as próximas eleições só decorririam na data planeada em 2020. 

 

O facto é que actualmente, o partido trabalhista está mais fraco do que já esteve à bastante tempo com o líder Jeremy Corbyn à frente, que apela apenas aos trabalhistas com tendências mais viradas para a esquerda, e apela menos à maioria dos regulares apoiantes do partido. Ou seja, a Theresa May, viu isto como uma oportunidade de reforçar o número de lugares no parlamento representados por membros dos Conservadores para que as suas decisões tenham mais apoiantes. Ela sabe que em tão poucas semanas o Partido Trabalhista não vai encontrar um novo líder que ganhe a confiança da população. Também sabe que a maioria do país votou Brexit e, como tal, se estas pessoas quiserem que Brexit continue a ir em frente, agora que o lançar do Artigo 50 já foi anunciado, vão querer votar no partido que vai continuar com Brexit para a frente. 

 

Isto portanto significa que também existe uma oportunidade com estas eleições - que é a oportunidade das pessoas votarem contra os Conservadores para demonstrarem que afinal estão disatisfeitas com o resultado do referendo e que querem continuar na UE porque se aperceberam que tudo aquilo que lhes tinha sido prometido com a campanha do Brexit - mais dinheiro para o NHS, redução de imigração, etc - foi tudo uma farsa usada pela campanha, mas que na realidade já todos sabemos que esses 'problemas' de que tanto falaram, não vão ser resolvidos com o Brexit. 

 

O problema é que mesmo que as pessoas se tenham arrependido do seu voto, neste momento não têm boas alternativas onde votar e, ou continuam a votar Conservadores porque são pessoas que neste momento, se preocupam maioritariamente com aquilo que directamente lhes afecta a elas tais como redução nos impostos; ou votam Trabalhistas para apoiarem o partido da Concorrência e não dar tantos lugares no parlamento aos Conservadores; ou votam num dos partidos mais pequenos, o que vai dispersar os votos mas também não vai dar nenhuma oposição clara aos Conservadores. 

 

O horizonte não está azul neste momento, mas uma coisa é certa, se os Conservadores, por algum milagre perdessem estas eleições, o Parlamento iria olhar para Brexit com outros olhos e pensar duas vezes antes de avançar com as negociações. 

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Fonte: Imagem da capa do Jornal Metro retirada da BBC

A mensagem de Hillary

O resultado das eleições Americanas já todos sabemos. Conheci os resultados através de um dos meus grupos de amigos no Whats App que tinham começado a discutir os resultados antes destes serem apresentados. Hillary Clinton estava a ficar para trás e os comentários era de descrédito e receio. Eventualmente os resultados finais foram apresentados e, à medida que as minhas amigas íam acordando e apercebendo-se do resultado, deixavam as suas impressões de desapontamento. A Americana que está no grupo passou a manhã a chorar e pediu para ter companhia durante essa tarde. No meu caso, ao ler os resultados, é como se estivesse a passar pela manhã do Brexit novamente. É aquela sensação de descrédito de que uma maioria de pessoas efectivamente acredite que tenha tomado a decisão certa, e uma sensação de total incapacidade para poder fazer o que quer que seja para mudar os resultados, por isso aqui fica.

 

O discurso de concessão de Hillary Clinton tocou-me, principalmente quando ela se dirigio às jovens mulheres apelando a que nunca dúvidem que têm o valor e a capacidade para conseguirem atingir os seus sonhos. 

 

 

O mundo pode mudar consideravelmente amanhã

O resultado das eleições Presidenciais Americanas de amanhã pode trazer alterações significativas para o mundo como o conhecemos hoje em dia. Sinceramente, estou com receio do resultado.

Em Junho eu pensei que os Britânicos não íam votar Brexit, e acordei para as terríveis notícias.

Os Americanos com que lido no dia-a-dia também me indicam que o pior não vá acontecer, mas existem tantos outros Americanos que não pensam como eles, que a possível vitória de Trump torna-se altamente assustadora. 

O que a vitória de Trump significa exactamente ninguém sabe ao certo, mas a subida à liderança de um dos países mais poderosos e influentes do mundo, por um homem que é fascista, xenófobo, machista, arrogante,...(achei interessante ler os variados nomes com que as pessoas caracterizam Trum no site trumpinoneword.com) não pode levar a um resultado positivo. 

Segundo o jornal The Telegraph, estas são as actuais previsões relativamente aos Estados que vão votar maioritariamente Democratas (Hillary Clinton) ou Republicanos (Donald Trump). São previsões sinceramente assustadoras. 

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Fonte: The Telegraph

 

Só posso desejar muito boa sorte para os Estados Unidos da América e para o Mundo no resultado de amanhã.

As Eleições Legislativas Britânicas 2015

Nas últimas semanas, aqui pelo Reino Unido, só se tem ouvido falar sobre as "General Elections" que vão decorrer já na próxima quinta-feira dia 7 de Maio. Os principais partidos destas eleições são os Conservatives (Centro, Direita), o Labour (Centro, Esquerda), os Liberal Democrats (têm algumas ideias de esquerda, outras de direita, por isso classifico-os como o partido mais central de todos), os UKIP (Extrema Direita, que basicamente só se preocupam com a saída do Reino Unido da UE) e o Green Party (não os considero extrema esquerda, mas são mais à esquerda que o Labour). 

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Nestas eleições os membros da União Europeia residentes no Reino Unido podem votar nas eleições locais para a Junta de Freguesia onde vivem mas não podem votar nas Eleições Legislativas. É através das Eleições Legislativas que vão ser definidos quantos deputados de cada partido vão estar presentes no Parlamento e, consecutivamente, quem vai actuar como Primeiro Ministro, dentro do partido que receber mais lugares de deputados no Parlamento. 

 

Acho importante ter uma noção do que cada um dos principais partidos está a planear fazer para o país, principalmente no que se referre à sua opinião relativamente à imigração e à presença do Reino unido na União Europeia, por isso fui pesquisar essa informação para os dois principais partidos e passo a colocá-la em baixo:

 

 

 

Conservative 

 

Labour
Principais prioridades

- Eliminar o deficit

- £8b extra para o NHS acima da inflação

- Extender o direito a comprar casa para mais pessoas em apoios sociais

- Legislar o trabalho exercido a 30 horas semanais em salário mínimo esento de impostos

- Estabelecer um mínimo de 30 horas semanais de cuidados a crianças gratuitos

- Fazer um referendo sobre a presença do Reino Unido na UE

 

 

- Cortar no deficit todos os anos

- £2.5b extra para o NHS acima da inflação, subsudado maioritariamente pelo aumento das taxas de mansões com valor acima dos £2M.

- Aumentar o ordenado mínimo para £8/hora até 2019.

- Não aumentar o IVA nem os impostos no rendimento

- Apoio aos cuidados de crianças das 8h-18h.

- Congelar os preços das empresas de energia.

 

Imigração

- Manter a imigração anual no máximo das dezenas de milhares de imigrantes

- Estabelecer que os imigrantes da UE terão que esperar 4 anos antes de poder pedir benefícios do Estado assim como acomodação social

- Não permitir que sejam pagos benefícios a dependentes que vivam fora do Reino Unido

- Estabelecer regras mais fortes para deportar criminosos e dificultar a sua reentrada na União Europeia

 

 

- Adicionar 1000 novos cargos para controlo nas entradas ao país

- Manter um número máximo de trabalhadores provenientes de fora da UE

- Tornar ilegal que os empregadores desconsiderem os trabalhadores Britânicos para preferenciar explorar os imigrantes que estão dispostos a trabalhar por salários mais baixos.

- Estabelecer 2 anos de espera antes que os imigrantes da UE possam pedir benefícios de desemprego

União Europeia

- Estabelecer um referendo acerca da presença do Reino Unido na União Europeia até 2017

- Proteger a Economia Britânica de se integrar ainda mais com a Eurozone.

- Eliminar o Acto dos Direitos Humanos e substituí-lo com um Acto de Direitos para os Britânicos

- Resistir aos interesses da União Europeia de restringir as actividades de serviços financeiros

 

- Estabelecer uma lei que garante a eliminação de transmissão de poderes do Reino Unido para a UE, sem ter que recorrer a um referendo

- Estabelecer o Reino Unido como um país com posição de liderança na UE

- Reformar a Lei de Agricultura Comum

- Assegurar reformas para leis da imigração e bem-estar

Fonte: BBC

Para quem pretende saber mais detalhes sobre os objectivos dos vários partidos, aconselho a utilizarem a página seguinte que permite fazer uma selecção dos tópicos que são mais importantes para vocês, de acordo com a vossa actual situação: Esquema de comparação dos partidos do Guardian.

 

 

 

Más notícias

Em relação ao recente assalto que tivemos cá em casa, para além do meu portátil também me levaram a câmara fotográfica e um relógio Paco Rabanne. São bens materiais que claro tive imensa pena de perder, mas sabia que tinha feito backups do computador em finais de 2013 por isso ao menos sabia que ainda tinha a maioria dos meus dados o que, afinal era o mais importante. Hoje fui ver a minha drive externa onde tinha os backups e, qual a minha surpresa ao verificar que o último backup tinha sido feito em 2010! Eu tenho a certeza que fiz backups em 2013, mas lembro-me de ter passado por cima do finheiro com o mesmo nome e obviamente os updates nao ficaram feitos, apesar de eu ter pensado que estava tudo OK. Foi o primeiro momento em que desatei a chorar desde que soube do assalto. Pensar na quantidade de ficheiros que lá tinha nos últimos 3 anos e meio, e sabendo que a maioria são irrecuperáveis,...

 

Agora não há nada a fazer. Algumas fotos talvez possa recuperar online, alguns documentos talvez recupere por email, mas tudo o resto foi-se e não vale a pena chorar por coisas dessas. É para aprender a guardar os meus documentos com mais cuidado no futuro. Backups na drive externa e online são essenciais e irei fazer com frequência a partir do momento que tenha um novo computador. 

 

Entretanto vi também o resultado das eleições Europeias. O partido UKIP (UK Independence Party) ganhou as eleições, sendo que agora, a representar o Reino Unido no Parlamento Europeu vão estar 24 representantes do UKIP, 20 do partido Trabalhista e 19 dos Conservadores, o que é uma forte indicação de que o Reino Unido está interessado na saída da União Europeia. Agora, sem dūvida que irá haver ainda mais pressão para que o Primeiro Ministro cumpra com o referendo prometido de saída da União Europeia para 2016. O povo Britânico queixa-se do demasiado êxodo de imigração e isso reflecte-se no resultado destas eleições. Uma das primeiras medidas que os Média indicam que poderá decorrer após estes resultados é a diminuição do período de concesão de benefícios sociais para os imigrantes Europeus, de 6 para 3 meses. 

 

A ver como as coisas decorrem, mas sendo que em França, um partido de extrema direita também ganhou a maioria dos votos para as eleições Europeias, as coisas não se demonstram positivas para a União Europeia e penso que, acima de tudo, é necessário que a Europa faça um maior esforço em educar as pessoas quanto aos benefícios desta associação de Estados para evitar a desmembração da União.

Votem por favor

Hoje de manhã quando acordo e passo pelo corredor, vejo esta nota na minha porta de casa:

 

Please vote

Um dos meus flatmates é candidato a "counsellor" do partido Trabalhista para o bairro onde nós vivemos. (Desculpem, mas não sei qual o termos correcto para um counsellor. Conselheiro do partido?) Então não foi de estranhar que ele tenha deixado esta nota para eu e o meu outro flatmate não nos esquecermos de votar. Hoje decorrem as eleições locais e do Parlamento Europeu, daí a nota que ele nos deixou. Claro que não me ía esquecer, principalmente vivendo com ele e vendo tudo aquilo por que ele tem passado em termos de preparativos para estas eleições. 

No outro dia andei a comparar informações de panfletos que vieram cá parar a casa. Só os conservativos é que enviaram panfletos informativos, para além dos trabalhistas. Basicamente o que principalmente falavam no seu panfleto referia-se à situação na Europa, como os países Europeus em crise andam a ficar com o dinheiro Britânico e como fariam todo o possível para retirar o Reino Unido da União Europeia. O panfleto dos trabalhistas indicava dados relativos ao trabalho que já realizaram e pretendem continuar a realizar em termos da educação local, limpeza da zona, combater o crime, etc. Foram estes apenas os dois panfletos que me chegaram cá a casa, por isso são os únicos de que posso falar.

Se viverem no Reino Unido, não se esqueçam de votar nas eleições locais e parlamentares hoje. As casas de voto estão abertas até às 22h.