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Tuga em Londres

A vida de uma Lisboeta recentemente Londrina.

Sabem quem são os vossos vizinhos?

Já há algum tempo que tinha ouvido falar sobre este site mas só hoje é que fui lá dar uma olhadela - upmystreet permite pesquisar o postcode onde vivem ou pretendem morar para obter informação detalhada sobre a zona incluíndo o perfil das pessoas que moram lá, o preço médio das casas para venda e para aluguer, a qualidade das escolas, o nível de crime da zona, etc.

 

Este site é particularmente útil para quem anda à procura de casa numa zona que ainda não conhece bem e gostava de saber um pouco mais sobre a área antes de tomar decisões precipitadas de ir morar para lá. Basta colocar o código postal no botão de busca do website, e depois poderão obter todas estas informações ao clicarem no botão "My Neighbourhood" e um, a um, todos os tópicos relacionados com o bairro pretendido. 

 

Toda a informação publicada é proveniente de dados adquiridos através de pesquisa efectuada pelo Estado inclusivie através dos Census.

 

Eu fiquei a descobrir que na minha rua vivem pessoas maioritariamente educadas a nível universitário que gostam de ler jornais diários como o The Guardian, Independent, The Times and Financial Times. Maioritariamente são profissionais jovens solteiros ou casais jovens que aqui residem em propriedade alugada. 1 em cada 4 tem um curso de pós graduação ou especialização profissional e costumam passar as férias de inverno a esquiar. Nas escolas locais os estudantes têm os resultados dos GCSE's (tipo provas globais do 9º ano) a cerca de 2% abaixo da média nacional, e a percentagem de faltas às aulas ronda os 3%. 

 

Impressionante o nível de detalhes que eles levam nas descrições, não é? Não sei bem se os resultados são mesmo representativos, mas ao menos coisas como o facto de haver na rua poucas crianças, e se houver são crianças pequenas, concordo que assim o seja, já que efectivamente não vejo muitas pela rua. 

 

De qualquer forma mesmo que não seja exactamente correcto acho que este site pode ajudar bastante pessoas que procuram cassa para alugar ou comprar por providenciar alguma informação útil sobre a vizinhança e o bairro.

A pior conversa do engate

Meninos, se quizerem que uma rapariga que acabaram de conhecer vos evite durante o resto da noite, fique com péssima ideia vossa e até escreva um post em vossa honra, eis o que têm que fazer:

 

Após o primeiro minuto de conversa em que se começou pela conversa básica do "onde é que és e há quanto tempo estás cá?"

 

Ele (com ar de desaprovação): Ah, tu não tens as unhas pintadas. As raparigas em Londres costumam ter sempre as unhas pintadas. Já há muito tempo que não vía mulheres assim com as unhas simples.

...

Ele: Então e tu vives onde?

Eu: No Nordeste de Londres.

Ele (com ar de nojo): Xiii, isso é horrível. No Este de Londres só há gangs e pessoas a tomar heroina na rua.

...

Ele: Então e fazes oquê?

Eu: Marketing

Ele (com ar de desaprovação): Epá isso marketing é mesmo mau. Não tem criatividade nenhuma. Só pensem em números e vendas.

 

Neste momento comecei a pensar que ele só podia estar a gozar, mas rapidamente apercebi-me de que efectivamente estava a falar a sério. 

A conversa decorreu em não mais que 5-10 minutos e logo de seguida sai-se com esta:

 

Ele: Pareces uma pessoa interessante. Dá-me o teu número (e saca do telemóvel).

 

Hamm??? O tipo queixa-se das minhas unhas, diz mal descaradamente da zona onde moro e do trabalho que eu adoro, e logo de seguida tem a lata de me pedir o número de telefone? Deve estar mas é parvo! Isto há com cada um...

 


To Kindle or not to Kindle

Parece impressionante, mas é que toda a gente tem um Kindle ou um iPad hoje em dia (pronto, ligeiro exagero aqui, mas percebem a ideia). Ok que o iPad tem outras funcionalidades (muitas) que o kindle não tem. É basicamente um mini computador por isso até que se percebe perfeitamente todo o interesse gerado à volta do mesmo. Agora um Kindle ou outro desses tabletes leitores de livros que há para aí? Sim, claro que também percebo perfeitamente a funcionalidade e bem que não me dá jeito nenhum acartar o meu livro gigantesco de um lado para o outro.

Talvez até me renda a comprar um tablete qualquer dia destes por ser mais prático de levar no metro no dia-a-dia. Em vez de ter um jornal, cuja página bate na perna do vizinho, ou levar um chumbo de um livro na mala, poderei antes levar um Kindle onde me cabem vários jornais sem chatear os vizinhos com a paginação e poder usar a mala pequena para o trabalho já que lá dentro cabe uma grande biblioteca sob a forma de Kindle. Mas seria só mesmo para as leituras nos transportes no dia-a-dia que iria usar um Kindle.

Eu gosto de folhear as páginas do jornal ou do livro, eu gosto de sentir o cheiro dos livros, de ver a minha colecção de tudo o que já li ou tenho para ler exposta na estante para me relembrar das histórias. Mas ao que parece, muitas pessoas já não pensam nada assim. Dizem que vão deixar de comprar livros já que fica muito mais barato fazer o download e é muito mais práctico. Dizem que não sentem qualquer falta dos livros, que adoram estas novas tecnologias e que não vão desperdiçar mais dinheiro em material de leitura que não seja retirado da Internet.

Fala-se que em poucos anos já não haverão livrarias. Vão dar lugar a lojas Apple e afins com as suas tecnologias. Será? Será que os hábitos dos consumidores vão mudar assim tanto que a geração que está agora na sua infância já não vai dar qualquer valor ao livro impresso? Bem, só sei que por mim a indústria dos e-books não vai ganhar muito, mas custa-me imaginar que as pessoas tenham razão e que um dia ainda vá ver um mundo sem livros. Bem, e dito isto eu não estou a escrever um livro, estou a escrever um blog, o que há alguns anos atrás seria impensável. Não sei, talvez seja só a minha mentalidade tradicionalista a vir ao de cima, mas mesmo que os hábitos mudem muito, eu continuarei concerteza a comprar e ler livros e jornais impressos sempre que poder.

Sin City

Nas vossas idas a Camden Town, já alguma vez se perguntaram se realmente os comerciantes locais conseguem fazer negócio só a vender vestuário gótico e metal, tipo o que se vende nas lojas em baixo?

 

Lojas de Camden Town
É um facto que existe muito pessoal que se veste assim normalmente pela zona de Camden Town, mas será o número de pessoas o suficiente parra dar negócio a tantas lojas que só vendem aquela género de roupa? Muita da roupa até é mais para uso nocturno. Lembro-me que quando ainda não conhecia bem Londres tentava imaginar como seria as ocasiões, sejam elas festas ou outras ocasiões, para usarem aquele género de roupa. Passado algum tempo descobri que as tais ocasiões nem precisam ser assim nada de especial. Basta ir a uma qualquer noite de música gótica ou metal, e toda a gente lá dentro se veste apropriadamente para a ocasião. E essas são as suas sextas e sábados à noite normais. Nada de festas especiais, como eu pensava ao início que fossem. 

Esta sexta fui pela primeira vez a uma dessas noites. Foi uma noite de metal onde há também uma segunda pista com rock mais clássico. Chama-se Sin City e acontece todas as sextas-feiras no Electric Ballrooms em Camden High Street. A noite por lá começa tarde. Quando cheguei pelas 23h ainda estava pouca gente, mas uma hora depois as duas pistas já estavam compostas com gente o suficiente para dar a sensação de discoteca, mas com espaço o suficiente para dançar. Quase todos estavam vestidos a rigor. O preto era definitivamente a côr que perdurava e, os estilos variavam para os homens entre roupa de cabedal/latex preto e cabelos muito compridos e entre aqueles mais na onda relaxada da -shirt e jeans pretos. Já as mulheres, na sua maioria optavam pelos vestidos pretos sexy tipo aqueles das lojas em cima, com colants pretas routas, pulseiras a meio do braço e maquiagem também preta bastante carregada. 

Foi uma noite interessante e, apesar de não ser fã de metal nem costumar ouvir, acabei por dançar a noite toda e sem dúvida que gostei da experiência.

Definitivamente não será uma coisa regular, mas é interessante ir a uma noite daquelas. O pessoal que lá estava, ou pelo menos aqueles com quem falei, era bastante simpático e todos dançavam super à vontade uns com os outros, sem haver aquela coisa de se estar só nos grupinhos dos amigos. Uma boa ideia que eles fazem por lá, é que existe uma folha e caneta, junto à mesa do DJ, onde se pode ir escrever músicas que se queira ouvir. Não só metal, porque até havia alguma variedade nas músicas entre metal e outros tipos de rock. Eu pedi Linkin Park, mas eles não a tocaram. Acho que Linkin Park não deve ser hard core o suficiente para eles. Fica o link do Sin City para os interessados e uma foto da noite:

Sin City


1º Encontro de Tugas em Londres de 2012

Já há algum tempo que não organizava nenhum encontro, por isso, após vários pedidos para voltar a organizar algo, aqui vai novamente um encontro Tuga Londrino para juntar algumas caras conhecidas e conhecer muitas novas. Desta vez será um encontro para jantar num restaurante Português para matar as saudades da comida Tuga. Estão convidados todos os leitores do blog residentes em Londres e arredores (ou visitantes a Londres que calhem estar por cá nessa noite e se queiram juntar ao grupo). 

 

O local escolhido é o Restaurante Casa Madeira em Vauxhall onde se come bem e é de fácil acesso, independentemente da zona de Londres de onde vierem, localizado a 5 minutos da estação de Vauxhall. Quer sejam bloguistas ou leitores, novos em Londres ou já residentes à muitos anos, indiquem por comentário ou enviando-me um email (o meu email está no perfil) a indicar se pretendem vir para eu saber com quantos números contar para fazer a reserva. 

 

Aqui ficam os detalhes:

 

Local: Restaurante "Casa Madeira"

Dia: Sexta-feira, dia 3 de Fevereiro

Hora: 19:30h

Morada: 46A-46C Albert Embankment, Vauxhall, London SE11 5AW

Mapa: aqui 

 

Podem ler sobre este restaurante nas críticas da TimeOut.

 

Espero ver-vos por lá!

A cozinha do povo

Hoje tive a minha primeira experiência de voluntariado - cozinhar para a comunidade de Haggerston através do grupo comunitário "People's Kitchen". 

O conceito é simples - pedem a uma variedade de retalhistas localizados na área local para doarem toda aquela comida que está a passar fora de prazo em vez de a deitarem para o lixo; juntam vários voluntários para ajudar a cozinhar os ingredientes angariados e convidam a comunidade local para vir comê-la; pedindo uma doação de £3 para os custos correntes. 

 

Os voluntários são pedidos para chegar ao local pelas 15h. Assim que cheguei, preparam a comida, e às 18h esta está pronta a ser servida para a grande quantidade de pessoas que faz fila para a habitual refeição de Domingo servida pelo "People's Kitchen". Pensei que quem viesse fossem sem-abrigo ou pessoas carenciadas, mas afinal quem veiu comer foram maioritariamente os jovens locais que vêm aproveitar uma boa refeição a um preço mínimo. 

 

O meu trabalho limitou-se a cortar vegetais e lavar loiça mas quem fez a maioria dos cozinhados, efectivamente cozinha muito bem. O ménu foi extenso e contou com um curry, saladas, couscous, empadas de queijo e legumes, salada de frutas, bolo de chocolate, madalenas, crumble de maçã e outras coisas mais. Como a comida está prestes a expirar, toda ela é vgetariana, e portanto, está ainda boa para comer apesar de ter uma aparência um pouco mais velha. 

 

Menú

 

De voluntários eramos cerca de uns 20 e, ao trabalharmos em conjunto durante aquelas horas, até nos ficamos a conhecer um pouco e ainda acabei num pub local com alguns deles o que foi agradável também. 

 

Hoje estavam lá também algumas pessoas a fazer filmagens ao longo da tarde, e no final, uma membra do Parlamento foi entrevistada relativamente a uma nova lei que está a tentar trazer para o Reino Unido relacionada com a doação de comida que passa de validade. Actualmente existem toneladas de comida que é desperdiçada pelos retalhistas que não a conseguiram vender e acabam por ter que a deitar fora. Uma das principais razões pelas quais os retalhistas não querem doar a comida está relacionada com o facto de que no Reino Unido se uma pessoa, a quem a comida fora de prazo tiver sido doada, lhe fizer mal, essa pessoa pode levar o retalhista a tribunal porque lhe deu comida estragada. Por isso mesmo os retalhistas decidem que o melhor é deitar fora. Até neste caso do People's Kitchen, os retalhistas em vez de oficialmente doarem a sua comida expirada para esta organização, o que fazem é deixarem a comida num caixote fora do estabelecimento e depois as pessoas da organização vão colectar toda essa comida deixada. Desta forma é como se apenas tivessem a trazer comida que já tinha sido deitado fora e assim não podem levar o retalhista a tribunal pela comida estragada. O objectivo desta membra do Parlamento é conseguir mudar essa lei para que as pessoas já não tenham o direito de levar a tribunal quem lhes dá comida a passar fora da validade. Assim espera-se que muitos mais retalhistas o façam. Estas filmagens e entrevista, em princípio vão aparecer no noticiário do Channel 4 num dia próximo. A ver se consigo apanhar a reportagem.

 

A experiência em si foi muito interessante e sem dúvida vou querer voltar ocasionalmente para ajudar.  

 

People's Kitchen

 

 

Fotografia

Uma das coisas que queria fazer este ano (após terminar a minha pós graduação que isto também não pode ser tudo ao mesmo tempo) era tirar um curso de fotografia. Adoro fotos bem tiradas, mas nunca tenho tempo ou paciência para tentar perceber bem todas as funções da máquina e acabo por simplesmente carregar no botão de disparar. Agora que tenho uma máquina melhorzinha seria um desperdício não usar as suas funções por isso gostava mesmo de aprender a melhor forma de utilizá-la. 

Com estas ideias em mente, hoje ao abrir os meus emails (à cerca de 30 minutos atrás) vejo que na newsletter de hoje do Grupon estavam a oferecer um mini curso de fotografia de nascer ou pôr do sol de 2 horas a 65% de desconto. Achei que é um daqueles sinais que devemos levar adiante. Neste caso não é um curso a sério, mas apenas 2 horas para ensinar os básicos, e acho que isso será ideal para mim porque assim também posso descobrir se um curso de fotografia prolongado será mesmo algo que quero fazer ou se não e fico com as bases à mesma. Comprei o mini curso. Agora é só marcar a data e começar a tirar pores do sol espectaculares :-)

Nova flatmate e novo estagiário

A tal nova flatmate já se mudou cá para casa este fim-de-semana. Ainda não posso comunicar muito sobre a experiência de viver com ela porque, ao fim de 4 dias ainda só a vi 2 vezes no máximo durante 10 minutos ao todo. Algo me diz que esta vai-me sair parecida com a Caroline (a rapariga que ela vem substituir), ou seja, passa em casa practicamente só o tempo de ir dormir, e é quando passa. Mas se assim fôr devo dizer que não me importo mesmo nada. É que acho que essa até era uma das razões porque gostava tanto de viver com a Caroline - como nunca estava em casa também nunca fazia desarrumação, quando estava era super conversadora e simpática. Era impossível ter qualquer coisa de que me queixar dela. Além disso assim eu fico mais vezes com a casa para mim quando o meu outro flatmate também não está, o que de vez em quando também sabe bem. Esta também do pouco tempo que tive com ela foi muito simpática. Portanto, será mesmo uma questão de deixar o tempo passar para ver como será a experiência de viver com ela. 

 

Em simultâneo, no início deste mês também recebi um novo estagiário lá no trabalho. Nos últimos meses não tenho falado sobre a experiência com os actuais estagiários porque foram impecáveis e não eram mal-cheirosos como o outro. Coitado do rapaz, lá estou eu outra vez a falar do assunto após estes meses todos, mas efectivamente, a experiência a esse nível foi tão má que é difícil de esquecer.

 

Os dois estagiários dos últimos 6 meses eram ambos Franceses, um rapaz e uma rapariga. A rapariga era mais calada e dava-se bem com o trabalho e com os colegas, mas é o rapaz que sobressaiu muito. Ele só se vai embora no final do mês mas acho que para ele toda a gente do escritório vai ter pena ao despedir-se dele já que o rapaz é mesmo um amor de pessoa. Anda pelos seus 21 anos e tem uma carinha ainda meio adolescente, sempre com um sorriso de orelha a orelha. Também se tenta integrar em tudo o que é evento da empresa (tipo idas ao pub após o trabalho) e rapidamente ficou a conhecer todas as pessoas da empresa. Além de que agora já está um expert em tudo o que é actividade necessária e por isso, vai-me custar também vê-lo partir no fim do mês.

 

Quanto ao novo estagiário (também ele Francês) vem substituir a Beatrice que já terminou o estágio antes do Natal. Com este novo estagiário é que ainda não estou muito convencida. Mão sei não mas estou com receio de que desta vez tenha escolhido mal. Ele parece ser um bocadinho difícil. Diz que sim, que percebe, a tudo, mas depois quando termina as actividades reparo que ele afinal não percebeu assim tão bem. Mas faço figas para que esta só seja uma impressão inicial e que vá melhorar com o treino. O tempo dirá. Se eu não escrever mais sobre ele será um bom sinal, agora se ele fôr complicado, não vou ter escolha senão desabafar por aqui para deixar sair as frustrações.

January Blues

Ahh cá estão os famosos "January Blues" ou o "Janeiro Nostálgico" em que para muitos pesa o fim das férias, a volta ao dia-a-dia normal e o fim de mais um ano que poderá não ter sido tão bom quanto inicialmente esperado. Os "January Blues" estão em muitas conversas e as empresas aproveitam-se dos mesmos para fazer negócio - "Combata os January Blues em força", dizem os ginásios; "Enfrete o mês mais nostálgico do ano conosco", dizem os pubs;...

 

Mas não tem que ser assim. Sim, volta-se ao trabalho, e sim o ano passado pode ter ou não alcançado as expectativas, mas o que interessa é o que está para vir. Se ficarmos com aquela mentalidade de depressão claro que nada de bom há-de vir deste mês, mas por isso mesmo é que muitos decidem começar durante o mês de Janeiro a fazer novas actividades, inscrever-se em cursos, etc. E é isso mesmo que acho que Janeiro tem de melhor, é que esses "blues", para quem consegue superá-los, trazem-nos aquela sensação de querer mais e melhor, de mudança, de esperança no que está para vir.

 

Eu não sou excepção e bem que entrei os primeiros dias do ano com a tal sensação nostálgica. O que fiz até já para tentar superar? Bem, ainda só estamos no dia 8 do mês por isso também não tive tempo para fazer muito, mas já comecei com algumas coisas: - conheci novas pessoas e troquei contactos - ofereci-me como voluntária para uma instituição que organiza projectos artísticos - e fui hoje ao Winter River Tango que tinha mencionado no post anterior para ver se me interessava começar aulas de Tango (humm, gostei muito de ver as performances, mas não fiquei com o bichinho de aprender a dançar Tango. Prefiro danças mais animadas por isso vou-me continuar a dedicar ao Lindy Hop. De qualquer forma, ao menos fui e tirei a dúvida). Deixo aqui o vídeo que demonstra um pouco como foi o Winter River Tango quando a pista abriu para quem quizesse dar os seus passos de dança. Pode não ser bem para mim, mas talvez atraia a atenção de outras pessoas que estejam a querer descobrir algumas formas de ultrapassar os "January Blues":

 

O que fazer em Londres em Janeiro 2012

Bem-vindos ao novo ano na cidade Londrina. Se têm a possibilidade de estar por cá durante o mês de Janeiro, existem alguns eventos que não devem perder. Ru gostava de ir ver a paça de teatro The Riots. Se mais alguém quizer ver, diga, que eu crio um evento para ir ver essa peça. 

 

Saldos O que é? Tal como referi no ano passado, o início do ano é tal como noutros países, a época de saldos e consegue-se encontrar mesmo muita coisa a preços bem apetecíveis.Quando? Até meados de Janeiro, dependendo das lojas. Onde? Para quem gosta das lojas de rua mais comerciais vale a pena visitar a Oxford Street, principalmente a loja de departamento Debenhams que tem sempre Saldos de chorar por mais. Outras zonas a não perder inclui Carnaby Street, Regent Street, Convent Garden e Neal Street, Kensington High Street, N1 Centre em Angel e as lojas nos dois centros comerciais Westfield (em Shepperd’s Bush e em Stratford). Para quem prefere a época de saldos para se apoderarem dos trapinhos da alta costura, então a não perder está Bond Street, Kings Road, Sloane Street, knightsbridge e as lojas de departamento a não perder serão o Selfridges, Harrods, Harvey Nichols, Liberty e Fortnum & Mason.

 

The Riots O que é? Peça de teatro que conta retratar o que realmente aconteceu durante os motins de Londres em Agosto. Quando? De 4 a 14 de Janeiro. Quanto? £11.50. Onde? Bernie Grant Arts Centre, Town Hall Approach Road, Tottenham. Estação? Seven Sisters

 

Winter River Tango O que é? Aulas de tango para principiantes e shows de dança vão fazer parte deste evento gratuito para todos. Quando? Domingo 8 de Janeiro. Quanto? Gratuito. Onde? Southbank Centre. Estação? Waterloo

 

Festival Internacional de mimos de Londres O que é? Festival de mimos que conta com a participação de vários artistas internacionais em vários locais diferentes. Quando? O festival decorre de 11 a 29 de Janeiro. Quanto? Os preços variam dependendo do show, mas em média rondam as £14. Onde? Existem vários locais para performances. Ver site.

 

 

National Photographer of the year O que é? Exibição de fotografia que entrou na competição de melhor fotografia de paisagens do ano de 2011. Ouvi dizer que é fabuloso. Quando? A decorrer até ao dia 28 de Janeiro. Quanto? £8 Onde? National Theatre, Southbank; Estação? Waterloo

 

Exposição do Leonardo da Vinci O que é? A maior exposição de obras do Leonardo da Vinci juntas num só local. Quando? A decorrer até dia 5 de Fevereiro. Quanto? £16 Onde? National Portrait Gallery. Estação? Charing Cross

 

Ano novo Chinês O que é? Segundo o calendário Chinês, o novo ano começa no nosso dia 23 de Janeiro e a festa é celebrada em Londres no domingo dia 29 com festejos em trafalgar Square e por toda a China Town Quando? 29 de Janeiro. Quanto? Gratuito. Onde? Traflagar Square. Estação? Leicester Square

 

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